quinta-feira, 30 de abril de 2015

Prefeitura de Novo Hamburgo tenta colocar comunidade contra os professores


Secretaria de Educação usou recursos públicos para formular material tendencioso sobre a negociação dos servidores.

O segundo dia de greve do sindicato dos professores foi marcado por aumento do movimento e também assédio moral. Cerca de 700 docentes compareceram no Centro Administrativo Leopoldo Petry nesta quinta-feira(30).

Professores em Assembleia no Centro Administrativo de Novo Hamburgo
Cerca de 58 escolas não tiveram atendimento no dia de hoje.  Em resposta à adesão de mais professores, a Secretaria de Educação (SMED) formulou um documento que tenta tirar a legitimidade da greve. “A Secretaria de Educação está cometendo assédio moral. É criminoso usar o dinheiro público para formular esse tipo de material que confunde a comunidade, e o pior, que pode jogá-la contra o servidor”, criticou Andreza Formento, Presidente do SindProfNH.



O documento se propõe a informar a comunidade sobre o a situação financeira complicada do município e convencer , pais e mães – termo usado no início do documento – de que é impossível fazer a reposição da inflação em uma única parcela como pedem os professores. “O documento é mentiroso, pois fala em aumento de salários, quando na verdade ele não aumenta o salário em termos de ganhos reais. Apenas repõe a inflação e num valor abaixo do INPC”.

Um boletim de ocorrência foi registrado. A SMED distribuiu os materiais em todas as escolas municipais. “Essa tentativa de intimidação não vai funcionar. Já recebemos denúncias de professores que foram coagidos a distribuir esse material e ter o ponto riscado nesta segunda-feira, caso participem da greve geral. Isso é autoritarismo, assédio moral um desrespeito ao trabalhador”, concluiu Andreza.

Nesta segunda-feira, 4 de maio, o restante dos servidores municipais se juntará em greve geral paralisando todas as atividades públicas do município. Os servidores estarão reunidos em ato conjunto na Prefeitura Municipal a partir das 9h da manhã. 

Paralisação do magistério lota o plenário da Câmera de Vereadores

550 professores estiveram na sessão para pressionar os vereadores
Na manhã desta quarta-feira (29), a praça do Imigrante no Centro de Novo Hamburgo amanheceu diferente. Cerca de 550 professores da rede municipal de ensino participaram do primeiro dia de paralisação da categoria.
A greve deflagrada por unanimidade na noite da última terça-feira (28), foi motivada pela proposta do governo de reposição da inflação em duas parcelas. Os professores que rejeitaram a proposta, foi acompanhar a votação de um projeto do executivo que pretendia usar o dinheiro do Fundeb para manter na cidade o projeto “Mais Educação” que é do governo federal.
“O executivo hamburguense está querendo dar um golpe nos professores. Na última mesa, os representantes do prefeito disseram que o reajuste não poderia ser pago em uma única parcela, pois não havia dinheiro. Ora, se não havia dinheiro do Fundeb para a reposição da inflação, como agora o dinheiro apareceu para tapar os furos do governo federal?”, questionou a presidente do SindProfNH, Andreza Formento.

Desde o início de 2015, o Governo Federal cortou as verbas em educação e o principal projeto atingido foi o “Mais Educação”. “O que o prefeito Luís Lauermann quer, é que o professor financie os projetos do governo para que a população não sinta que a União não está conseguindo cumprir seus compromissos, escondendo a realidade do Brasil”, disse a presidente.

O Fundeb é o fundo de onde saem os recursos para o pagamento da folha do magistério no Brasil.
O projeto foi rejeitado na câmara de vereadores por 7 votos a 6.  A base aliada do governo votou favorável ao executivo.  Já a oposição defendeu os interesses dos professores impedindo, em primeira votação, que o projeto siga.  “Nó, os professores, somos os principais defensores do Mais Educação. Somos totalmente favoráveis ao projeto, mas não podemos permitir que o município conserte os erros do Governo Federal com o dinheiro do magistério municipal. Essa conta é do PT e não dos professores”, concluiu  Formento.

Em assembléia no final da tarde de hoje, os docentes votaram pela continuação da greve. 

terça-feira, 28 de abril de 2015

Os Ilegais


Uma breve história de como o descumprimento das leis municipais transformou em tiranos os mais bem intencionados petistas


No poder, a bandeira da esperança, mas foi ela – a esperança - a primeira a saltar no Rio do Sinos quando o primeiro ataque aos direitos trabalhistas foi institucionalizado em Novo Hamburgo.

Era 2009, e o então prefeito Tarcísio Zimmermann começaria uma revolução ao contrário. Arrancou da mão trabalhadora o direito, e lançou aos cães famintos a educação. Nesse ano emblemático, o magistério hamburguense perdeu seu plano de carreira, o que se seguiu depois foram perseguições e descumprimento de leis. Um regime de exceção que dura até hoje.

Poderíamos citar aqui várias ilegalidades cometidas pela gestão, mas elegemos as principais:
O descumprimento da lei municipal 2340/2011 Artigo 50, que trata da reclassificação dos professores e que foi criada para absorver os profissionais que prestaram concurso público enquanto não havia um plano de carreira em Novo Hamburgo. São R$250 mil reais devidos aos professores.  Por que os Ilegais não pagam?

A lei 11738/2008, sancionada pelo ex-presidente Lula, que trata do Piso Salarial do Magistério também não é cumprida em sua totalidade. O texto dispõe do que chamamos de Hora Atividade, que nada mais é do que um terço do período de horas trabalhadas durante a semana que o profissional em educação precisa ficar fora da sala de aula para: Estudar, fazer planejamento de aula, corrigir provas e trabalhos, entre outras atividades para aprimoramento e a qualidade da educação.  Mas na “Pátria Educadora” do feudo hamburguense, as leis da união parecem ter pouca ou nenhuma importância. 

Por último, vamos falar do GOLPE, ou melhor, tentativa de GOLPE, que o prefeito municipal tenta dar no funcionalismo hamburguense. O parcelamento do dissídio coletivo.

A lei 1306/2005, que trata do dissídio, também está na iminência de ser descumprida. A proposta debochada do executivo propõe repor a inflação em duas parcelas. A justificativa? Terão dificuldades de cumprir o orçamento 2015. O impressionante é que, o mesmo orçamento que é baixo para repor a inflação aos vencimentos dos trabalhadores, não está prejudicado para o gasto que farão em publicidade no valor de R$7 milhões de reais. 

Será que o prefeito Luis Lauermann divulgará com esse valor o sucateamento das escolas? Será que as publicidades informarão que os gastos com os 250 Cargos de Confiança chegam a R$12milhões e meio por ano? Será que o prefeito contará nessas publicações que um Cargo de Confiança, que não precisa ter nem o ensino fundamental completo, recebe R$1535,46 enquanto um professor, em início de carreira, recebe R$1285,08? Ou vai explicar o os 80 cargos de gerente que somados custam mais de R$300 mil reais por mês aos cofres públicos?


O Governo Lauermann parece um ensaio sobre a cegueira. Onde está o chefe do executivo que não se pronuncia? Não percebe que sua ditadura militante está queimando sua imagem, que está massacrando os servidores? De quem é a culpa? Das estrelas ou do Tarcísio Zimmermann que convenceu o eleitor a votar em um prefeito omisso e invisível?

Os Ilegais estão convencidos de que agem pelo bem do município, mas levam ao matadouro os sujeitos que fazem a cidade funcionar, o servidor. 

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Sobre a Mesa de Negociações e outros contos do vigário


A palavra negociação pressupõe que as discussões sejam avaliadas e avancem. Bem diferente do que tem acontecido nas mesas de negociação deste governo.

Através de uma falsa democracia, os representantes do executivo hamburguense tentam dar um golpe nas trabalhadoras e trabalhadores públicos da cidade. Quatro são o total de reuniões feitas sob pretexto de negociação salarial. Mas no passado não foi diferente.

No ano de 2014 houve reuniões quase que mensais chamadas de “mesa permanente de negociação”. Questionados sobre os avanços produzidos nestas reuniões que contavam com representantes do prefeito, servidores e representantes do sindicato, os enviados do governo Lauermann precisaram concordar que não resolveram nenhuma pauta das reivindicações dos servidores.

“Gestão Democrática” se intitula o governo que instituiu a meritocracia através de decreto, numa tentativa de moralizar o serviço público. Ora, o que há de democrático em um governo desconsiderar todas as discussões da categoria e implementar uma gestão de qualidade, metas e objetivos fins para justificar sua própria incompetência?

De quem é a responsabilidade quando as documentações não são entregues ou os documentos saem fora dos prazos? Professores em estágio probatório foram penalizados pela má gestão da Secretaria de Educação que perdeu os prazos para assinatura de avaliações.

 A mesma secretaria é responsabilizada pelo setor de recursos humanos pelo atraso do pagamento dos professores que aumentaram sua carga horária e não receberam salário.

A má aplicação das verbas do dinheiro direto na escola não fiscalizadas pela Secretaria de Educação? E quem fiscaliza esta secretaria?

A administração da Educação segue o mesmo padrão nestes últimos anos. Deixa as discussões para última hora para impor suas propostas de governo goela abaixo. Assim aconteceu com o projeto de lei de eleição de diretores, a implementação dos Conselhos Escolares (que não colou como a gestão queria e foi deixada de lado) e é assim com o autoritário e incompreensível “Projeto Coruja”.

A redução do número de docentes, a realocações de professores para outras comunidades escolares, o fechamento de espaços educativos ilustram a questão. O secretário de educação (Corujão) foi claro na última mesa de negociação “estes espaços continuarão fechados e quem ainda tem esperança de voltar a ocupar o seu cargo, desista. Agora é meta, mérito.” Não lembra este senhor que os laboratórios de aprendizagem são garantidos no “Projeto de Progressão Continuada” que ele implantou na educação hamburguense.

Segundo este programa do governo federal, é responsabilidade dos gestores garantir educação de qualidade para alunos com necessidades especiais física, psíquica ou social. Está pensando, este senhor, em usurpar o direito dos estudantes hamburguenses?

Qualquer familiar de estudante da rede municipal de ensino pode confirmar que a escola se mantém com o auxílio das comunidades escolares.

  Nossa dúvida e destes cidadãos é: onde está sendo aplicado o dinheiro da cidade? E aí não entram as verbas do governo federal? Queremos saber onde está o dinheiro dos contribuintes que não veem há muito tempo a prefeitura municipal desembolsar dinheiro para a manutenção da estrutura das escolas.

Salas lotadas. Falta de professores. Escolas sem hora atividade. Laboratórios e bibliotecas fechados. Professores doentes. Professoras em licença gestante que não podem retornar para suas escolas e não tem onde deixar seus filhos. Assédio moral. Leis que não são cumpridas. Adoecimento. Exonerações. Autoritarismo. Abuso de poder. Este é o quadro da Educação Municipal neste governo.
Enquanto isso na mesa de negociações... blá, blá, blá, blá.
Nós queremos dar um basta.
E o que você vai fazer?                            

Imprensa local sente a truculência do executivo


Em nosso editorial "Nunca antes na história desse país..." denunciamos a truculência do secretariado hamburguense ao tratar com os representantes do funcionalismo.

Durante a mesa de negociações, os secretários estavam mais preocupados em discutir sobre a forma como se sentiram ofendidos com o texto, do que interessados em falar sobre avanços na proposta de reposição da inflação.

Fomos acusados de mentir em nossas publicações, mas dessa vez a imprensa local sentiu na pele o que muitos de nós sofremos no nosso dia a dia e mais, registrou.

Acompanhe no link da cobertura da TV Feevale  CLIQUE AQUI e veja como as negociações quase foram encerradas por conta da presença da imprensa.

#LiberdadedeExpressão #ImprensaLivre #SemDireitos #Educação #Feevale


quarta-feira, 22 de abril de 2015

Proposta do Executivo é novamente rejeitada pelos professores



Nova proposta aumenta em 1% a reposição da inflação, mas mantém o parcelamento em duas vezes

Na tarde de hoje, 22 de abril, ocorreu a quarta rodada da Mesa de Negociações. Cerca de 300 professores ocuparam a parte externa do Centro Administrativo Leopoldo Petry em um ato público enquanto aguardavam a nova proposta do executivo.

A gestão reapresentou a proposta de reposição da inflação paga em duas vezes, mas com aumento de um por cento na primeira parcela, no mês de abril, 5% e uma segunda parcela de 3,16%. A categoria rejeitou por unanimidade em assembléia.

Frente a isso na segunda-feira (27), os professores farão uma mobilização a partir das 16h na Praça do Imigrante e depois seguirão para a câmara de vereadores e no dia seguinte, terça-feira (28), acontecerá uma paralisação a partir das 13h também na Praça do Imigrante.
A paralisação do dia 28 ocorre na mesma data em que a quinta rodada da mesa de negociações acontecerá, e onde será definida a campanha salarial 2015.

“A proposta de pagamento da reposição da inflação em duas vezes, não será aceita sob nenhuma hipótese”, disse Andreza Formento, Presidente do SindProfNH.
Ainda sobre a mesa de negociações, os representantes do executivo ameaçaram não realizar mais reuniões caso o SindProfNH venha se posicionando contra a gestão. “Isso acontece, pois estamos tendo uma maior adesão por parte da categoria. Nossa primeira mobilização contou com a presença de 40 professores em duas semanas já somos 300”, comentou a presidente do SindProfNH.

O Executivo ficou incomodado com as publicações feitas nas redes sociais do Sindicato, onde foram apresentados dados do portal da transparência que mostra que a reposição da inflação de 8,41% para um professor com carga horária de 20h seria de R$107,09 enquanto o de um secretário corresponderia a um aumento de R$799,84.

“Chega de sermos assediados por um governo que se diz democrático. Eles não respeitam nem a presença da imprensa. Impediram que membros da categoria participassem da mesa. Que democracia é essa? Nós continuaremos nos posicionando contra o autoritarismo dessa gestão. Nunca antes na história desse município fomos tão perseguidos e desrespeitados, mas nós não vamos nos curvar”, concluiu Formento.

Na tarde de hoje a TV Feevale foi convidada a se retirar da sala onde a equipe capturava imagens para realização da reportagem sobre a mobilização. É a segunda vez que o secretariado que representa o prefeito tenta impedir o trabalho da imprensa na cobertura da mesa.



terça-feira, 21 de abril de 2015

Nunca antes na história deste país...



 “Nunca antes na história deste país” foi uma das expressões mais usadas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Elevado ao mais alto posto do executivo, o ex-metalúrgico que aos 14 anos precisou abandonar os estudos para trabalhar, não poupou esforços em fazer com que os jovens brasileiros não passassem pelo mesmo que ele.

Sem dúvidas o líder máximo do Partido dos Trabalhadores, foi o presidente que mais investiu em educação nos últimos 20 anos. Não é de se admirar que em Novo Hamburgo, sob o comando da gestão petista, tenhamos avançado na construção de novas escolas de educação infantil (EMEIS), na construção de laboratórios de aprendizagem, no aprimoramento de professores.
 
Em um mundo perfeito os feitos da gestão do PT em Novo Hamburgo não seriam apenas uma propaganda de governo, muito bem paga.  O que as publicidades do município não mostram é uma realidade bastante sombria, falta de professores, assédio moral, atraso nos pagamentos, escolas sucateadas e o fechamento de espaços pedagógicos.

O desrespeito com a classe trabalhadora é uma das grandes surpresas ruins, diga-se de passagem, que vieram no pacote de incertezas e desconfianças do governo Lauermann. Sem receber os servidores, o prefeito manda representantes de pouco ou nenhum traquejo social para debater assuntos técnicos sem nenhuma informação/formação para isso.

Na mesa de negociações fomos submetidos ao despreparo de uma equipe de secretários interessados em preservar a boa imagem do partido em detrimento do funcionalismo público. A gestão que se pronuncia oficialmente contra as terceirizações, não fica nem ao menos ruborizada - tom que ostenta orgulhoso em sua bandeira – em criticar a extinção dos direitos trabalhistas, mas omitem que já praticam a privatização dos serviços públicos sob o nome de convênios.
Das seis escolas de educação infantil mantidas pelo município, quatro são 100% terceirizadas.  Dos professores até a direção, nenhum cargo é ocupado por funcionários concursados. Que política é essa?

O ataque ao trabalhador não para apenas no sequestro de nossos direitos, vai além. Em nossa cidade são abertos 25 processos administrativos por mês contra professores.  Nem o direito constitucional à greve vem sendo respeitado. Em algumas escolas do município, o próprio secretário pessoalmente tenta coagir e constranger os professores que participam das paralisações promovidas pelo SindProfNH.


A precarização do ensino, dos direitos trabalhistas e do respeito ao ser humano vem sendo uma prática comum a atual gestão. Parafraseando Lula, nunca antes na história deste município fomos tão desrespeitados. Nunca antes da história desse município tivemos tanta falta de professores. Nunca antes na história desse município fomos tão perseguidos pelo secretário.

Vivemos um momento totalmente diferente na história do magistério hamburguense. Hoje, 80% dos docentes fazem parte do novo plano de carreira, plano este que não valoriza a formação dos profissionais, e 50% destes estão em estágio probatório.  Isso faz com que a classe tenha medo de se manifestar, de se engajar na causa pela educação.  Isso ajuda a reforçar a impressão deformada que a gestão tenta imprimir para a sociedade dizendo que os professores são desunidos, que estão despreocupados com educação.

Isso é mais uma tentativa de desmotivar a categoria a fim de calar o funcionalismo.
Nesse momento, precisamos unir forças para enfrentar os desafios impostos pelos antigos sindicalistas que, agora no poder, esquecem-se das demandas do trabalhador, das dificuldades do dia a dia, não pensam em nada a não ser manter sua “estrela” intacta no centro de uma bandeira que já foi um arauto de esperança para aqueles que sonhavam com um Brasil melhor.












terça-feira, 14 de abril de 2015

Professores farão paralisação na Praça do Imigrante


        Em resposta a falta de propostas do executivo, professores paralisam meio turno.

A Mesa Permanente de Negociações realizada na tarde desta terça-feira, 14 de abril, terminou com uma notícia pouco agradável para os mais de 100 funcionários municipais que participaram do ato publico no Centro Administrativo Leopoldo Petry. O Executivo não apresentou uma nova proposta para reposição da inflação.

Diante disso, a categoria fará uma paralisação a partir das 13h desta quarta-feira, 15 de abril, na Praça do Imigrante. “Vamos parar de maneira parcial, pois queremos mobilizar as categorias aos poucos. Não podemos esquecer que essa não é uma paralisação do sindicato dos professores, mas sim de todos os funcionários públicos municipais”, ressaltou Andreza Formento presidente do SindProfNH.

A pauta dos professores discutirá as terceirizações e todos os problemas que elas já geram na educação municipal, informará os cidadãos do real motivo da paralisação e convocará a comunidade para apoiar todos os funcionários municipais.

“Sem o apoio da comunidade não conquistaremos nada. Precisamos que o cidadão hamburguense se mobilize. Ano que vem teremos eleições, precisamos cobrar que o prefeito apareça já e não apenas nos palanques pedindo votos”, concluiu Formento.

Uma nova data para a Mesa Permanente de Negociações foi agendada para quarta-feira, 22 de abril, às 16h na prefeitura. Uma nova mobilização e ato público foram programados para esse dia.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Estado de Greve é aprovado em Assembleia Geral

Professores rejeitam propostas do município e se organizam para ato público

Aconteceu nesta quinta-feira, 09de abril, a Assembleia Geral da Campanha Salarial 2015. Reunidos na sede do SindProfNH, os professores decidiram por unanimidade pelo Estado de Greve.

“Frente ao autoritarismo das mesas de negociações, onde as propostas já vieram prontas sem possibilidade alguma de construção de ideias, a categoria definiu que o único caminho será o organizar o magistério para enfrentar  a precarização da educação hamburguense” afirmou a Presidente do SindProfNH, Andreza Formento.

A decisão ocorreu após a gestão apresentar uma proposta de reposição da inflação em duas parcelas 4 % em abril e 4,16% no mês de novembro. “Rejeitamos essa proposta por uma questão simples de matemática. Se a reposição inflacionária não for total, em 6 meses a perda salarial terá sido de aproximadamente 25%. Imagine o impacto disso no salário de um professor que recebe R$1.200,00  por mês”, comentou a diretora de uma escola.

Um ato público será realizado na próxima terça-feira, 13 de abril às 17h no centro administrativo.
“Contamos com o apoio da comunidade de Novo Hamburgo para resolvermos essa questão. Não estamos discutindo um aumento de salário, mas a desvalorização dos vencimentos do magistério. Somente com o apoio da comunidade vamos sanar esse problema e também o mais urgente de todos, a falta de professores”, disse a Presidente.