terça-feira, 30 de maio de 2017

Projeto da Reclassificação foi protocolado hoje

Após anos de batalha, mais um passo foi dado para corrigir uma injustiça histórica que é a pendência relativa à Reclassificação. O projeto, segundo a assessoria da prefeita, foi protocolado hoje (30) na Câmara de Vereadores, sob o número de PLC 05/2017. Além da reclassificação, o projeto prevê o aumento da tolerância de faltas injustificadas para ser vedada a progressão funcional, que atualmente é 01 FNJ e passa para 03 FNJs. Esta medida é retroativa, ou seja, quem já foi prejudicado deverá ser ressarcido. Também prevê a diminuição do interstício para a progressão de nível, que atualmente é de 05 anos e passa para 03 anos. Ainda não é o ideal, seguimos lutando para o reconhecimento imediato da formação. Outros pontos do projeto corrigem erros simples de redação contidos no plano de carreira vigente. Nos foi enviado o projeto em questão e nós publicamos abaixo para conhecimento de todas e todos. Ainda não é a vitória, mas um grande passo foi dado! Precisamos fazer uma profunda revisão neste plano, pois do jeito que está ele mais afasta que agrega profissionais na RME. 

Leia o projeto protocolado hoje na Câmara de Vereadores:
















quarta-feira, 24 de maio de 2017

Governo encaminha proposta de 5%. Assembleia discute necessidade da reclassificação já!

Sobre a reposição salarial, foi lido o ofício de resposta da prefeita à contraproposta, em que diz manter o índice de 5%, fixando o auxílio-alimentação em R$ 290,00 para 40 horas e R$ 145,00 para 20 horas. A assembleia discutiu e demonstrou desapontamento com o governo, que encaminhou o ofício sem ao menos mais uma reunião para argumentação da categoria. O conteúdo da contraproposta era reajuste de 7% e fixar o auxílio-alimentação em R$ 300,00 para 40 horas e R$ 145,00 para 20 horas. 

Outra questão levantada foi o andamento lento com que esta discussão foi conduzida pelo governo. As negociações apenas se iniciaram em 19 de abril, mesmo com o SindprofNH ter requerido que fosse bem antes. A demora nas respostas aos ofícios enviados pelo Sindicato também foi relatada, já que este último, com a contraproposta, foi enviado dia 04 de maio e a resposta só encaminhada pelo governo no dia 18 de maio, chegando ao sindicato no dia 22.

Em consulta ao Portal da Câmara, constatamos que os projetos da reposição salarial e do auxílio-alimentação já foram protocolados, devendo ir à votação nos próximos dias. Iremos averiguar o dia da votação e avisar aos colegas.

A demora relatada acima também é sentida na Reclassificação. A promessa do governo era resolver logo, porém estamos nos aproximando do mês de junho e nada foi encaminhado. Pelo contrário, parece estar tudo paralisado. A resposta oficial é de que está na Secretaria da Fazenda para cálculo do impacto financeiro-orçamentário, situação que se arrasta por semanas. O assunto também foi pauta da assembleia de ontem e a indignação dos presentes visível. Foram relatados os inúmeros contatos feitos com representantes do executivo e a resposta padrão recebida. A categoria resolveu aguardar uma semana, até a próxima terça-feira, para que o governo encaminhe o projeto. Permanecendo sem movimentação, serão organizadas ações para fortalecer a pressão contra o governo.


Quanto à pauta do magistério, que é extensa, é preciso continuar as negociações dos outros pontos, com vários itens pendentes a anos. Como a luta pelo 1/3 de hora-atividade, com parte desta à distância, legislação para inibir assédio moral, defesa da eleição de diretores e ampliação da democracia escolar, mudanças no plano de carreira, participação no Conselho do Ipasem, entre outros.

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Convocação para Assembleia: Dissídio, Reclassificação e a demora do governo.

O SindprofNH convoca as professoras e professores do município para Assembleia para discutir a reposição salarial, pois já passam duas semanas desde que encaminhamos a contraproposta e não obtivemos retorno do executivo. Também trataremos do projeto da Reclassificação, em que foi prometida agilidade por parte do governo e que até agora não houve solução.
Portanto é fundamental a presença de todos e todas nesta terça-feira, dia 23 de maio, às 18 horas, na sede do SindprofNH.



quarta-feira, 17 de maio de 2017

Convite de António Nóvoa para palestra em Novo Hamburgo.

Convite gravado por António Nóvoa para a palestra em Novo Hamburgo, organizada pelo SindprofNH! Faça a sua inscrição! É gratuito para sócios do SindprofNH!
O evento é aberto também para público em geral!

Inscrições pelo link https://goo.gl/forms/Z7CST8iKHeb6pjjM2 


terça-feira, 16 de maio de 2017

Demora com Reclassificação e Dissídio deixa a categoria angustiada.

Um sentimento de angústia que é legítimo, já que foi prometida agilidade por parte do governo para ambos os temas. O Sindicato faz a sua parte, agindo de maneira rápida. Onde está a demora então? Logicamente, na parte que compete ao governo.

Reclassificação, uma novela perto do fim ou cenas dos próximos capítulos?

As primeiras reuniões acerca da Reclassificação aconteceram em meados de fevereiro. Avançamos em relação ao PL 106/16, com a garantia do pagamento retroativo das vantagens perdidas. Nestes encontros houve compromisso firmado pelos representantes do executivo de que se teria uma solução rápida para o assunto. No início de abril tivemos acesso ao projeto e percebemos que a proposta reconheceria apenas o curso de Pedagogia. Colocamos a necessidade de se ampliar para outros cursos correlatos, o que teve acordo por parte dos representantes da prefeita. O projeto foi para a devida correção. Desde então, apesar dos inúmeros pedidos, não nos foi repassada a redação final. Como motivo da demora, foi alegado que se está aguardando retorno da Secretaria da Fazenda, responsável pelo cálculo do impacto financeiro. Ou seja, estamos desde abril aguardando o envio da redação corrigida e a conclusão dos cálculos pela Fazenda. Quando enfim teremos o projeto na Câmara e a consequente solução desta injustiça com dezenas de colegas?

Dissídio: discussão começa tarde e segue a passos lentos.

Todos sabem que a data-base é em abril. Desde o início do ano, temos solicitado o calendário das negociações salariais. Depois de uma confusão por parte do governo, que marcou reuniões separadas entre os sindicatos, estabeleceu-se que dia 19 de abril aconteceria a primeira reunião. Nesta, a proposta do governo foi a reposição do IPCA do período, que fechou em 4,57%. A assembleia da categoria aconteceu no mesmo dia, rejeitou esta proposta e reafirmou nossa pauta.
No dia 25 de abril foi realizada a segunda reunião de negociação salarial. O executivo apresentou nova proposta de reajuste, fixado em 4,8%. Após argumentação dos representantes das entidades, o governo refez a proposta em 5% de reposição salarial e fixando o auxílio-alimentação em R$ 290,00 (40 horas semanais) e R$ 145,00 (20 horas semanais). Nova assembleia ocorreu dia 04 de maio, rejeitou esta proposta e encaminhou uma contraproposta:

- Reajuste geral anual de 7%;

- Auxílio-alimentação fixado em R$ 300,00 e R$ 150,00, para servidores com carga horária de 40 e 20 horas semanais, respectivamente;

- Compromisso da administração municipal em estabelecer um cronograma para pagamento dos 19% de perdas, com início em três meses.

O ofício ao governo informando a contraproposta foi entregue no dia seguinte da assembleia, dia 05 de maio. Desde então, não houve retorno. O que podemos constatar é uma lentidão do executivo para dar segmento à discussão.

Categoria tem pressa

A reclassificação está perto do fim, mas parece ter tropeçado nos meandros burocráticos. O governo precisa cumprir o prometido e agir de forma mais rápida.
A negociação do dissídio precisa ser retomada, pois apesar da outra entidade que representa os municipários ter aceitado a proposta de 5%, o executivo deve ter respeito pela categoria dos professores e considerar a nossa contraproposta.

O SindprofNH segue pressionando para restabelecer a agenda de negociação. A categoria tem pressa e o governo precisa cumprir o prometido e resolver as questões com agilidade.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

20 anos sem Paulo Freire: uma memória atual e necessária. Por "Carta Educação".

Neste último 2 de maio de 2017, homenageamos Paulo Freire (1921-1997) por ocasião dos 20 anos de seu falecimento. O Instituto Paulo Freire (IPF), que há 26 anos trabalha na continuidade e reinvenção de seu legado, é sempre perguntado sobre o método de Alfabetização de Adultos que leva seu nome. Na verdade, é mais do que um método de ensino. Paulo Freire construiu uma filosofia educacional que pode e tem sido utilizada da educação infantil à pós-graduação, e para além, sendo referência em outras políticas sociais como a Saúde, a Assistência Social, a Cultura etc.
Por isso, é oportuno resgatarmos no que consiste o Método Paulo Freire para que se compreenda, com olhos contemporâneos, o cenário educacional brasileiro e atual. Não é demais observar ainda que o Instituto Paulo Freire, como parte das homenagens ao educador, está, neste momento, realizando a “Jornada Pedagogia da Autonomia”, que dá origem a um curso, nos meses de maio e junho, intitulado “Aprenda a dizer a sua palavra” (Mais informações em www.paulofreire.org).
Método Paulo Freire
Em 2012, Paulo Freire foi considerado o Patrono da Educação Brasileira pela sua imensa contribuição a favor de uma educação transformadora. Seu trabalho nessa direção surgiu a partir da criação de uma metodologia de alfabetização de adultos conhecida como Método Paulo Freire.
Existem diversos e conhecidos trabalhos sobre o Método que, segundo seu autor trata-se muito mais de uma teoria do conhecimento do que de uma metodologia de ensino, muito mais ummétodo de aprender do que um método de ensinar.
O que hoje conhecemos como “Método Paulo Freire para Alfabetização de Adultos” surgiu com o trabalho realizado por Freire na década de 1960. Paulo Freire foi convidado a coordenar o trabalho em Angicos, em função do sucesso de experiências anteriores com essa metodologia e por sua postura inovadora em relação ao analfabetismo, inserindo-o na categoria de problema social, em oposição ao enfoque tecnicista vigente na época.
Freire iniciou o trabalho em Angicos com a formação inicial dos/as educadores/as populares que atuariam como “animadores de debate”, como eram conhecidos os/as alfabetizadores/as que atuavam nos círculos de cultura por ele criados.
Foram dez dias de círculos de diálogos com auditórios lotados, em que eram discutidas questões pertinentes ao tema, em especial as relativas ao papel do educador, numa sociedade em transformação, e à importância das relações entre educador/a e educando/a, no processo de ensino e aprendizagem.
Paralelamente à formação desses/as educadores/as, um estudo do universo vocabular dos/as futuros/as alfabetizandos/as estava sendo realizado sob a coordenação de Maria José Monteiro, estudante universitária e membro da equipe de Paulo Freire. Esse estudo (in loco) culminou com o levantamento de 400 palavras, das quais foram escolhidas aquelas que comporiam o léxico das 40 aulas previstas no projeto. A seleção das palavras por Freire e sua esposa Elza, também educadora, se deu em função das dificuldades e facilidades fonéticas, ou seja, o conjunto dos vocábulos que deveria conter, em grau crescente, as diferentes composições fonêmicas.
No dia 28 de janeiro de 1963, teve início a primeira aula dessa experiência que viria a ser conhecida no Brasil e no mundo como “As 40 horas de Angicos”. Além de abordar o tem alfabetização, a aula abordou o educador numa sociedade em transformação e a importância das relações entre educador e educando no processo de ensino e aprendizagem.
A 40ª aula aconteceu no dia 2 de abril de 1963, com a presença do então presidente João Goulart, que, junto às autoridades, alunos e imprensa, comprometeu-se em dar continuidade ao projeto em âmbito nacional, convidando Paulo Freire para coordenar a Campanha Nacional de Alfabetização.
No entanto, a instituição do Programa Nacional de Alfabetização, com base no Sistema Paulo Freire, em janeiro de 1964, teve pouco mais de 80 dias de existência. Todo o acervo empregado na execução do Programa foi recolhido com o objetivo de apagar até mesmo a memória daquela experiência. O que se assistiria nas experiências de alfabetização que se seguiram, no Brasil ditatorial, seria a despolitização total nos processos formativos e o congelamento das ideias e ideais transformadores.
O que de mais precioso Freire nos deixou foi uma metodologia sobre como podemos pensar o pensado, como compreender criticamente nossa realidade, com uma abertura para a análise da cultura e, portanto, uma maneira de filosofar sobre a filosofia.
Fundamentos do Método Paulo Freire

Na proposta freiriana, o processo educativo está centrado na mediação educador-educando

com o mundo. Parte-se dos saberes dos/as educandos/as. Muitas vezes, o/a educando/a adulto/a, quando chega à escola, acredita não saber nada, pois sua concepção de conhecimento está pautada no saber escolar. Um dos primeiros trabalhos do/a educador/a é mostrar ao/à educando/a que ele/ela sabe muitas coisas.
Princípios que constituem o Método Paulo Freire
Politicidade do Ato Educativo
Uma das premissas do Método Paulo Freire é que não existe educação neutra. A educação, vista como construção e reconstrução contínua de significados de uma dada realidade, prevê a ação humana sobre essa realidade. Essa ação pode ser determinada pela crença fatalista da causalidade, portanto, isenta de análise, uma vez que ela se apresenta estática, imutável, determinada. Mas pode também ser movida pela certeza de que a causalidade pode ser submetida à análise e, portanto, pode ser relativizada e transformada.
O que existe de mais atual e inovador no Método Paulo Freire é a constatação da indissociabilidade entre os processos de aprendizagem da leitura e da escrita e o processo de politização. O/A alfabetizando/a é desafiado a refletir sobre seu papel na sociedade, enquanto aprende a escrever a palavra “sociedade”; é desafiado a repensar a sua vida, enquanto aprende a decodificar o valor sonoro de cada sílaba que compõe essa palavra. Essa reflexão tem por objetivo promover a superação da consciência ingênua – também conhecida como “consciência mágica” – pela consciência crítica.
Na experiência de Angicos, assim como em outros lugares onde foi adotado o método, as salas de aula transformavam-se em fóruns de debate, batizados por Paulo Freire como “Círculos de Cultura”. Neles, os/a alfabetizandos/as aprendiam a ler o mundo e as letras e a escrever sua história de vida e as palavras.
Dialogicidade do Ato Educativo
Sempre em busca de um humanismo nas relações entre homens e mulheres, a educação, segundo Paulo Freire, tem como objetivo promover a ampliação da visão de mundo do/a educando/a para melhor qualificar sua intervenção nele, o que, segundo Freire, é facilitado com a presença do diálogo. Não se baseia, como na “educação bancária”, no monólogo daquele que, achando-se saber mais, deposita o conhecimento  -como algo quantificável, mensurável – naquele que supostamente sabe menos ou nada sabe. A atitude dialógica é, antes de tudo, uma atitude de amor, humildade e fé nos homens, no seu poder de fazer e de refazer, de criar e de recriar (FREIRE, 1987, p. 81).
O diálogo entre natureza e cultura, entre o ser humano e a cultura, e entre o homem e a natureza constituía uma prática comum na alfabetização de jovens e adultos proposta por Freire. Fernando Menezes descreve como esse diálogo se efetivava nos círculos de cultura.
Momentos e Fases do Método Paulo Freire
Freire sempre se incomodava quando lhe atribuíam a autoria de um método de alfabetização. Ele dizia que o compromisso político com os renegados, com os proibidos de ler a palavra e reler o mundo, o levou a criar uma metodologia que mais se aproxima de um método de conhecer do que de ensinar.
Essa insistência em classificar a metodologia de Freire em termos de método ou sistema se dá pelo fato de ela compreender uma sequência de ações. Ela se estrutura em momentos não estanques, ligados entre si de maneira inter e transdisciplinar dada a sua natureza dialética.
Para situar melhor essa “sequenciação”, indicaremos os momentos que compõem a metodologia criada e adotada por Freire na década de 1960.
1.º MomentoInvestigação Temática
Pesquisa sociológica: trata-se da investigação do universo vocabular e estudo dos modos de vida na localidade (estudo da realidade).
2.º Momento: Tematização
Seleção dos temas geradores e das palavras geradoras. “Tematizar” é transformar o observado em temas, para que se possa estudar, minuciosamente, seus componentes.
3.º Momento: Problematização
Busca da superação da primeira visão ingênua por uma visão crítica. Esta visão crítica objetivava transformar o contexto vivido. A abordagem metodológica privilegiava a leitura do mundo como instrumento de análise crítica da realidade.
Ao se utilizar essas práticas, amplia-se o conceito de alfabetização, que é entendida como uma fase inicial da aprendizagem da cultura escrita, devendo ser ampliada, gradativamente, de modo a possibilitar o uso social da leitura e da escrita nas práticas cotidianas. O que atualmente vem sendo chamado de letramento, sempre foi, para Freire, o papel da alfabetização. Nesse sentido, podemos utilizar a palavra alfabetização para designar um processo contínuo de aprendizagens e de seu uso social. Na perspectiva freiriana, a aprendizagem é sempre uma ação transformadora, e transformar, nesse sentido, é utilizar o aprendido para qualificar as intervenções no cotidiano.
Passados 54 anos de existência do Método Paulo Freire, ele permanece atual e cada vez mais necessário. Além de atender a um desejo do seu criador, atende às necessidades de milhares de educadores e educadoras que desejam fazer de suas práticas político-pedagógicas ações de emancipação, libertação e ressignificação do ato de aprender e ensinar.
Sonia Couto é mestre em Educação e doutora pela Faculdade de Educação da USP. Professora aposentada da Rede Municipal de Educação de São Paulo, é licenciada em Letras e Pedagogia. É autora do livro Método Paulo Freire, a reinvenção de um legado Brasília (Liber livros, 2008) e de livros didáticos para EJA na perspectiva freiriana, dentre eles o material didático do Programa Tecendo o Saber, da Fundação Roberto Marinho e do SesiEduca no Rio de Janeiro. Foi também uma das coordenadoras responsáveis pelo Projeto Memória Edição Paulo Freire (2005). Tem artigos publicados em revistas acadêmicas e em cadernos pedagógicos para Secretarias Municipais de Educação. Participou como docente e coordenadora pedagógica de projetos de Alfabetização de Jovens e Adultos em vários estados. Atualmente coordena o Centro de Referência Paulo Freire, que tem como missão socializar e dar continuidade ao legado de Paulo Freire.

Fonte: http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/20-anos-sem-paulo-freire-uma-memoria-atual-e-necessaria/

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Caso tenha dificuldades para fazer a inscrição para a palestra de António Nóvoa, seguem orientações

Com pouco mais de uma semana de inscrições abertas, temos quase 300 inscritos para a palestra de António Nóvoa! Não perca tempo e garanta seu lugar!

Caso tenha dificuldade para fazer a inscrição pelo link disponibilizado (https://goo.gl/forms/Z7CST8iKHeb6pjjM2), pode enviar para o e-mail sindprofnh@gmail.com os seguintes dados:

Nome completo

Modalidades de inscrição:
-Associado(a) ao SindprofNH - gratuita
- Estagiário(a), contratado, bolsista, “Mais Educação” ou funcionário(a) atuantes na Rede Municipal de NH - gratuita
-Não-associado e Público em Geral - R$ 30,00


Rede de Atuação

Escola/local em que trabalha

RG e CPF (para o certificado)

Telefone e e-mail para contato

Com estes dados, nós realizamos o preenchimento da ficha de inscrição.
Para aqueles que são pagantes, não esqueça de encaminhar o comprovante para o mesmo e-mail acima até o dia 26 de maio. Quanto antes o fizer, mais cedo terá garantida a inscrição!
Estamos trabalhando para fazer um momento proveitoso de troca de experiências e de formação! Contamos com a presença de todas e todos!

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Categoria do magistério municipal encaminha contraproposta de reajuste salarial

             O magistério municipal reuniu-se em assembleia na noite desta quinta-feira. A pauta foi a avaliação da proposta de reajuste feita pelo executivo municipal, que foi de 5% de reposição salarial e fixar o auxílio-alimentação em R$ 290,00 (40 horas semanais) e R$ 145,00 (20 horas semanais).

Como já expressado nas reuniões de negociação, os efeitos da crise econômica vivida no país são sentidos no dia-a-dia de cada professora e professor da Rede Municipal ao efetuar seus gastos familiares mensais. A inflação baixa deste período (4,57%, de acordo com o INPC) é consequência do desaquecimento da economia. Desemprego e endividamento levaram a um consumo menor e tal índice não representa a realidade destes gastos cotidianos.

Ademais, a categoria dos professores nutriu uma expectativa muito grande em relação a este momento de negociações salariais a ser realizada com o novo governo e entende que a proposta feita ainda está aquém das expectativas e das necessidades da categoria.

Portanto, a categoria REJEITOU a proposta e encaminhou uma contraproposta abaixo exposta:

- Reajuste geral anual de 7%;

- Auxílio-alimentação fixado em R$ 300,00 e R$ 150,00, para servidores com carga horária de 40 e 20 horas semanais, respectivamente;

- Compromisso da administração municipal em estabelecer um cronograma para pagamento dos 19% de perdas, com início em três meses.


A prefeita Fátima Daudt será notificada amanhã e aguardamos o agendamento de nova reunião para dar sequencia às negociações.


segunda-feira, 1 de maio de 2017

Convocação para Assembleia (reabertura)

No dia 25 de abril foi realizada reunião de negociação salarial onde o executivo apresentou nova proposta de reajuste do dissídio, estamos aguardado a resposta formal do governo por maio de ofício que ainda não nos foi entregue. Esta proposta precisa ser apreciada pela categoria em assembleia. Todas as professoras e professores da rede estão convocados.