quarta-feira, 24 de maio de 2017

Governo encaminha proposta de 5%. Assembleia discute necessidade da reclassificação já!

Sobre a reposição salarial, foi lido o ofício de resposta da prefeita à contraproposta, em que diz manter o índice de 5%, fixando o auxílio-alimentação em R$ 290,00 para 40 horas e R$ 145,00 para 20 horas. A assembleia discutiu e demonstrou desapontamento com o governo, que encaminhou o ofício sem ao menos mais uma reunião para argumentação da categoria. O conteúdo da contraproposta era reajuste de 7% e fixar o auxílio-alimentação em R$ 300,00 para 40 horas e R$ 145,00 para 20 horas. 

Outra questão levantada foi o andamento lento com que esta discussão foi conduzida pelo governo. As negociações apenas se iniciaram em 19 de abril, mesmo com o SindprofNH ter requerido que fosse bem antes. A demora nas respostas aos ofícios enviados pelo Sindicato também foi relatada, já que este último, com a contraproposta, foi enviado dia 04 de maio e a resposta só encaminhada pelo governo no dia 18 de maio, chegando ao sindicato no dia 22.

Em consulta ao Portal da Câmara, constatamos que os projetos da reposição salarial e do auxílio-alimentação já foram protocolados, devendo ir à votação nos próximos dias. Iremos averiguar o dia da votação e avisar aos colegas.

A demora relatada acima também é sentida na Reclassificação. A promessa do governo era resolver logo, porém estamos nos aproximando do mês de junho e nada foi encaminhado. Pelo contrário, parece estar tudo paralisado. A resposta oficial é de que está na Secretaria da Fazenda para cálculo do impacto financeiro-orçamentário, situação que se arrasta por semanas. O assunto também foi pauta da assembleia de ontem e a indignação dos presentes visível. Foram relatados os inúmeros contatos feitos com representantes do executivo e a resposta padrão recebida. A categoria resolveu aguardar uma semana, até a próxima terça-feira, para que o governo encaminhe o projeto. Permanecendo sem movimentação, serão organizadas ações para fortalecer a pressão contra o governo.


Quanto à pauta do magistério, que é extensa, é preciso continuar as negociações dos outros pontos, com vários itens pendentes a anos. Como a luta pelo 1/3 de hora-atividade, com parte desta à distância, legislação para inibir assédio moral, defesa da eleição de diretores e ampliação da democracia escolar, mudanças no plano de carreira, participação no Conselho do Ipasem, entre outros.

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