sexta-feira, 23 de julho de 2010

TEATRO REÚNE MAIS DE MIL PROFESSORES

Pelo menos mil pessoas, entre professores, servidores de escolas da rede municipal de ensino de Novo Hamburgo e seus familiares prestigiaram na noite desta quinta-feira, 22, a peça “Dez (Quase) Amores”, realizada no salão nobre da Sociedade Ginástica de Novo Hamburgo.
O espetáculo foi uma promoção do Sindicato dos Professores de Novo Hamburgo em comemoração aos cinco anos de fundação da entidade. Luciana Andréa Martins, presidente do Sindicato, ressaltou o papel do Sindicato na luta pelos interesses dos professores na abertura do evento. Já o presidente da Sociedade Ginástica, Marcos Bock, se disse honrado pela escolha do clube para a apresentação da peça.
Dez (quase) Amores, de autoria de Claudia Tajes e direção e adaptação de Bob Bahlis, trata da vida de uma mulher e seus amores. Quase amores, afinal, como diz o ditado, “a fila anda”. O interessante no texto é que trata a trajetória de vida da mulher já livre de mitos que atormentavam as meninas pelo menos até a década de 70, como a virgindade.
Tita Scalcon, professora do Atelier Livre Municipal, disse que este tipo de atividade não é apenas uma comemoração, mas um momento de encontro dos professores. “Nos aproxima”, falou. Valesca Santos, da Escola Getulio Vargas, pensa, inclusive, que este tipo de promoção deve se repetir .

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Sindicato dos Professores de Novo Hamburgo comemora cinco anos


Espetáculo “Dez (quase) Amores” marca aniversário da entidade que representa o magistério municipal nesta quinta-feira.

Da Redação: redacao@novohamburgo.org

Em agosto, o Sindicato dos Professores de Novo Hamburgo faz cinco anos. Para comemorar, nada melhor do que oferecer cultura aos educadores. A comédia teatral Dez (quase) Amores, então, sobe ao palco da Sociedade Ginástica nesta quinta-feira, dia 22, às 19h30min.

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A entrada é gratuita, mas o evento é restrito aos professores da rede municipal hamburguense, que podem levar um acompanhante. Os ingressos estão disponíveis na sede da entidade (Rua Gomes Portinho, 17/405) e podem ser reservados pelo telefone 51 – 3036 1455 ou pelo e-mail sindprofnh@yahoo.com.br.

ANIVERSÁRIO – Segundo a presidente do Sindicato dos Professores, Luciana Martins, ao longo dos cinco anos a entidade tem se constituído como espaço de discussão e busca permanente pela qualidade da escola pública e dos profissionais da educação. “Comemorar o aniversário com cultura é uma forma de dizer aos nossos colegas que a luta é permanente, mas que a alegria é imprescindível”, argumenta.

Dez (Quase) Amores
Com texto de Cláudia Tajes, a peça conta a história de Maria Ana, que percorre as vielas de amores absurdos, vivendo-os como se o amor fosse para sempre. A comédia mostra esses encontros e desencontros, vividos na infância, adolescência, amadurecimento e (quase) maturidade da personagem. Ao final, a peça contabiliza quase dez amores e vários desencontros.

Informações de VERSÃO FINAL Comunicação – versaofinal@uol.com.br

quarta-feira, 21 de julho de 2010

ATIVIDADE CULTURAL DO SINDPROF/NH É DESTAQUE NO JORNAL NH

Sindprof aniversaria com peça de teatro.
Espetáculo será apresentado na quinta no Salão Social da Sociedade Ginástica Novo Hamburgo.

Novo Hamburgo - O Sindicato dos Professores Municipais de Novo Hamburgo (Sindprof/NH) completa em agosto cinco anos de fundação. Luciana Andréia Martins, presidente, e Andrea Zimmer, vice-presidente da entidade, vieram ao Jornal NH para divulgar que, em comemoração à data, o Sindprof/NH traz a Novo Hamburgo a peça Dez (quase) Amores, de autoria de Claudia Tajes, com direção e adaptação de Bob Bahlis. O espetáculo será apresentado amanhã, às 19h30, no Salão Social da Sociedade Ginástica Novo Hamburgo. Ainda há ingressos, destinados apenas aos professores municipais. Reservas pelo telefone (51) 3036-1455 ou pelo e-mail movsindprofnh@yahoo.com.br.
JORNAL NH - 21.07.2010

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Comissão aprova obrigatoriedade de nível superior para professores da educação básica

Marcos Chagas
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A Comissão de Educação do Senado aprovou hoje (6) projeto de lei que obriga a formação universitária para professores da educação básica. A proposta aprovada pela comissão estabelece um prazo de seis anos para que os docentes sem nível superior possam continuar a exercer seus trabalhos nas escolas da rede pública.

Como foi aprovado pela comissão um pedido de urgência na tramitação, a matéria será remetida direto para a análise em plenário. Se aprovado seguirá para a sanção presidencial. O projeto altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que não previa a necessidade de curso superior para esse caso.

A relatora Fátima Cleide (PT-RO) incorporou ao seu substitutivo algumas sugestões feitas pelo Ministério da Educação. Assim, a proposta analisada pelo Senado prevê a exigência de avaliação qualificada de nota mínima no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) para os candidatos aos cursos superiores de formação docente.

Também foi incorporado ao projeto a concessão de bolsas de iniciação à docência para universitários de cursos de licenciatura. A relatora explica que a iniciativa é um incentivo para a formação de profissionais do magistério que venham a atuar na educação básica da rede pública.

Edição: Talita Cavalcante

quinta-feira, 1 de julho de 2010

NOVOS VALORES DO FUNDEB

01/07/2010 - Creches integrais vão receber mais recursos do Fundeb
Aumento será de 10%. Outras etapas de ensino integral também ganharão mais verbas. EJA profissionalizante receberá 20%

As creches brasileiras que fazem atendimento integral às crianças receberão mais recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) a partir do ano que vem. O aumento será de 10% a mais do que o repassado este ano.

A decisão foi tomada nesta quarta-feira pela Comissão Intergovernamental de Financiamento para a Educação Básica de Qualidade, formada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, cinco secretários de educação estaduais e cinco municipais. Uma vez por ano, o grupo se encontra para discutir esses reajustes.

A comissão também concedeu reajustes à pré-escola oferecida em tempo integral (5%), ao ensino fundamental em tempo integral (5%) e à Educação de Jovens e Adultos (EJA) oferecida de forma integrada ao ensino profissional (20%, o maior aumento). Todos os pontos foram consensuais entre dirigentes municipais e estaduais, exceto o aumento das creches.

Oferecida exclusivamente pelos municípios, a educação infantil dará um salto no número de matrículas a partir de agora. Em 2009, a Emenda nº 59 garantiu que a oferta da pré-escola terá de ser, gradualmente, obrigatória, assim como o ensino médio. A sociedade também tem exigido, cada vez mais, a criação de creches. Em 2009, havia 1.252.765 crianças matriculadas em creches no País. Desse total, 65% estão em colégios integrais, os que serão beneficiados pelo aumento do Fundeb.

Como o bolo do Fundeb é distribuído de acordo com o número de matrículas, há uma disputa entre estados e municípios pela receita. Os municípios têm hoje a maior parte das matrículas: 24 milhões. Já os Estados são responsáveis por atender cerca de 20 milhões de alunos. Segundo a União Nacional dos Dirigentes Municipais (Undime), muitos municípios estão passando por dificuldades para atender toda a demanda de alunos, já que arrecadam menos.

“Nossa expectativa não foi plenamente atendida. Queríamos um reajuste que aumentaria os fatores de ponderação para distribuir os recursos para as creches em 20%. Mas foi o que o consenso estabeleceu e isso já vai diminuir essa diferença entre o que os municípios realmente investem e o que recebem”, afirma o presidente da Undime, Carlos Sanches.

Se a base de cálculo para o aumento de 2011 fosse o atual valor mínimo de gasto feito por estudante em cada município, o total do acréscimo seria de R$ 141,59. O gasto sairia do patamar de R$ 1.556,33 para R$ 1.697,82 ao ano por cada aluno. “Queríamos que o aumento fosse de 20%. Fizemos um estudo e mostramos aos dirigentes estaduais. Se a proposta fosse aprovada, o impacto nas receitas dos estados seria menor que 0,5%”, afirma Sanches.

Recursos insuficientes para garantir qualidade

Luiz Araújo, consultor da Undime, fez uma comparação entre os fatores de ponderação usados para calcular os gastos dos governos com cada etapa da educação e o que seria o ideal, de acordo com Custo Aluno Qualidade Inicial. O CAQi é uma medida aprovada pelo Conselho Nacional de Educação para determinar insumos mínimos necessários a cada escola. A comparação revela que os investimentos ainda são insuficientes para as algumas áreas, outras não.

Na maioria dos Estados, os municípios já utilizam mais recursos do que esse valor mínimo para financiar o funcionamento das creches. No Paraná, por exemplo, hoje o valor mínimo investido para manter uma criança na creche em tempo integral é R$ 1.726,73. Por isso, para os dirigentes, o aumento será de grande ajuda.

Sanches afirma que muitos municípios gastam mais do que recebem do Fundeb para a educação. Eles tiram o restante de verba própria que poderia ser usada em melhorias no atendimento. O resultado é que eles não conseguem atender todos os estudantes que deveriam e a qualidade acaba prejudicada.

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da educação (LDB), os Estados são responsáveis pela oferta do ensino médio e podem oferecer também o ensino fundamental, cuja oferta, em princípio, é de competência dos municípios, que são responsáveis pela educação infantil (creche e pré-escola).

Conta difícil

Os cálculos utilizados para distribuir os recursos do Fundeb por cada etapa de ensino em cada Estado brasileiro não são simples. Primeiro, é preciso entender como é composto o Fundeb. Estados e municípios precisam repassar ao fundo 20% do que arrecadam com uma cesta de impostos, composta, por exemplo, pelo ICMS, IPVA e IPI.

Depois, o montante será dividido em cada Estado de acordo com o número de matrículas de todas as escolas municipais e estaduais. Nessa conta é aplicado um índice – chamado de fator de ponderação – que determina o quanto cada etapa vai receber.

O montante então é dividido de acordo com a quantidade de matrículas em cada etapa, levando em consideração dos fatores de ponderação delas. São 19 ao todo, que variam de 0,70 a 1,30, no máximo, por definição da lei. Em 2010, o índice da creche integral era 1,10 – em 2011, vai para 1,20 – o das séries iniciais do ensino fundamental e o do ensino médio, por exemplo, eram 1 e 1,20, respectivamente.

Com os aumentos, os fatores de ponderação da pré-escola e no ensino fundamental integral passaram de 1, 25 para 1,30. Na EJA profissional, de 1 para 1,20.

Fonte: iG Educação.
Jornalista: Priscilla Borges.