sábado, 31 de outubro de 2009

SINDPROF ENVIA CARTA AS DIREÇÕES DAS ESCOLAS MUNICIPAIS

Colegas das Direções das Escolas Municipais

Estamos vivendo um momento crucial para educação de Novo Hamburgo e para nossa vida funcional. Esta administração busca reduzir custos retirando direitos dos servidores públicos municipais.

E é nesse momento crucial para a educação da cidade que devemos nos perguntar seriamente mais uma vez: a direção da escola deve estar vinculada e comprometida com os interesses da prefeitura e de seus representantes: secretários e outros? Ou deve estar comprometida com os interesses da comunidade escolar?

Apesar de vocês não terem sido eleitos pelo voto direto pela comunidade escolar - professores, funcionários, alunos e pais, para o exercício da gestão democrática, gostaríamos enquanto entidade que representa os professores municipais que não fiquem reféns do assédio moral da Administração. Portanto, é dever da direção preservar a autonomia escolar e não ceder às pressões da Prefeitura.

O respeito à decisão dos professores irem para as ruas reivindicar seus direitos é um exemplo do exercício da democracia e da cidadania que estaremos ensinando aos nossos alunos. Se quisermos formar cidadãos críticos e combativos para mudar as situações de injustiças e desigualdades sociais, precisamos demonstrar com ações.

É importante ressaltar que quando lutamos pela manutenção de nossas conquistas, também estamos na luta por melhores condições de trabalho, estamos em busca de condições adequadas para efetivar o nosso trabalho, tendo como principal objetivo a Educação, Pública, Gratuita e de Qualidade para todos.

Os professores realizaram a paralisação dia 03 de novembro amparados pela constituição federal artigo 9º.

Art. 9. É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

Os sindicatos informaram oficialmente ao prefeito que realizarão paralisação no dia 03 de novembro.

A direção da escola também tem a obrigação de informar aos pais que os professores não estarão na escola no dia 3 e que, portanto, os alunos não devem comparecer à escola. Chamar alunos para escola quando os professores não estão presentes coloca em jogo a segurança deles.
Então, não vamos aceitar o assédio que a Prefeitura realiza por meio da Secretaria de Educação?

Uma boa luta para todos!

Atenciosamente,
Luciana Andréia Martins
Presidenta do SINDPROF/NH


PREFEITO CONTRATA CARRO DE SOM PARA INFORMAR QUE TERÁ AULA NA TERÇA....

O Prefeito Tarcísio Zimmermann utiliza recursos públicos, segundo ele R$ 2.160,00, para desmentir o SINDPROF/NH, que estava informando à comunidade que os professores estarão paralisando suas atividades na terça-feira, com o objetivo de impedir a precarização do serviço público, em nossa cidade. Mas o SINDPROF/NH sugere que sejam contabilizados outros recursos públicos utilizados pelo executivo para defender o indefensável, que é a precarização do serviço público, locação e cerimonial para realizar uma reunião com as APEMENS, no dia 13 de outubro, que tinha como pano de fundo sancionar uma lei municipal, mas que foi utilizada para defender os projetos que extinguem os planos de carreira. Sugerimos contabilizar o custo de uma página (inteira) do suplemento NH na Escola do mês de outubro. Seria muito importante a comunidade saber, onde esta sendo utilizado “os escassos” recursos públicos de Novo Hamburgo.

Seria muito mais coerente que um governo, que se propõe acabar com o Plano de Carreira das professoras e professores e dos demais servidores falasse a verdade. Que está utilizando o dinheiro da população hamburguense, para intimidar, coagir as professoras e professores e principalmente para colocar a comunidade de Novo Hamburgo, contra os servidores públicos.

No dia 13 de outubro, sua tentativa foi frustrada, utilizou um dos pavilhões da FENAC, com este objetivo convidou a APEMEM das escolas para sancionar a lei intitulada “GESTÃO DEMOCRÁTICA NAS ESCOLAS MUNICIPAIS”. As professoras e professores da Rede Municipal foram excluídos da fala e a entidade que representa as professoras e professores se quer foi mencionada. Naquele momento os pais e mães presentes entenderam muito bem o objetivo, daquele encontro patrocinado com dinheiro público e deixaram o prefeito em uma tremenda “saia justa”, mesmo não estando utilizando esta vestimenta. A comunidade deixou muito claro para o chefe no executivo que não aceita o fim do Plano de Carreira das professoras e professores.

Agora cabe a você professora, professor, diretora ou diretor deixar claro para esta administração, se tem coragem de lutar pelos seus direitos ou se vai se intimidar com ameaças. Se a intimidação for aceita pela categoria com certeza as ordens de serviço vão fazer parte do cotidiano das escolas, assim como as pressões e repressões. E não esqueçamos: Eles passarão. Eu passarinho! (Mario Quintana)

Na terça-feira é dia de paralisação e as escolas não devem funcionar. A diretora não deve dar um “jeitinho” para atender os alunos, as professoras e professores que optarem em não participar da paralisação que atendam seus alunos.

A comunidade apóia o nosso movimento e deve ser informada que os professores de seus filhos, não se intimidam e vão à luta em defesa de uma escola de qualidade para comunidade de Novo Hamburgo.

DIREÇÃO DO SINDPROF/NH


CÂMARA DE VEREADORES VOTA OS PROJETOS QUE EXTINGUEM OS PLANOS DE CARREIRA

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

DIREITO DE GREVE

LEI Nº 7.783, DE 28 DE JUNHO DE 1989.
Dispõe sobre oLEI Nº 7.783, DE 28 DE JUNHO DE 1989.
Dispõe sobre o exercício do direito de greve, define as atividades essenciais, regula o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade, e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.
Parágrafo único. O direito de greve será exercido na forma estabelecida nesta Lei.
Art. 2º Para os fins desta Lei, considera-se legítimo exercício do direito de greve a suspensão coletiva, temporária e pacífica, total ou parcial, de prestação pessoal de serviços a empregador.
Art. 3º Frustrada a negociação ou verificada a impossibilidade de recursos via arbitral, é facultada a cessação coletiva do trabalho.
Parágrafo único. A entidade patronal correspondente ou os empregadores diretamente interessados serão notificados, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, da paralisação.
Art. 4º Caberá à entidade sindical correspondente convocar, na forma do seu estatuto, assembléia geral que definirá as reivindicações da categoria e deliberará sobre a paralisação coletiva da prestação de serviços.
§ 1º O estatuto da entidade sindical deverá prever as formalidades de convocação e o quorum para a deliberação, tanto da deflagração quanto da cessação da greve.
§ 2º Na falta de entidade sindical, a assembléia geral dos trabalhadores interessados deliberará para os fins previstos no "caput", constituindo comissão de negociação.
Art. 5º A entidade sindical ou comissão especialmente eleita representará os interesses dos trabalhadores nas negociações ou na Justiça do Trabalho.
Art. 6º São assegurados aos grevistas, dentre outros direitos:
I - o emprego de meios pacíficos tendentes a persuadir ou aliciar os trabalhadores a aderirem à greve;
II - a arrecadação de fundos e a livre divulgação do movimento.
§ 1º Em nenhuma hipótese, os meios adotados por empregados e empregadores poderão violar ou constranger os direitos e garantias fundamentais de outrem.
§ 2º É vedado às empresas adotar meios para constranger o empregado ao comparecimento ao trabalho, bem como capazes de frustrar a divulgação do movimento.
§ 3º As manifestações e atos de persuasão utilizados pelos grevistas não poderão impedir o acesso ao trabalho nem causar ameaça ou dano à propriedade ou pessoa.
Art. 7º Observadas as condições previstas nesta Lei, a participação em greve suspende o contrato de trabalho, devendo as relações obrigacionais, durante o período, ser regidas pelo acordo, convenção, laudo arbitral ou decisão da Justiça do Trabalho.
Parágrafo único. É vedada a rescisão de contrato de trabalho durante a greve, bem como a contratação de trabalhadores substitutos, exceto na ocorrência das hipóteses previstas nos arts. 9º e 14.
Art. 8º A Justiça do Trabalho, por iniciativa de qualquer das partes ou do Ministério Público do Trabalho, decidirá sobre a procedência, total ou parcial, ou improcedência das reivindicações, cumprindo ao Tribunal publicar, de imediato, o competente acórdão.
Art. 9º Durante a greve, o sindicato ou a comissão de negociação, mediante acordo com a entidade patronal ou diretamente com o empregador, manterá em atividade equipes de empregados com o propósito de assegurar os serviços cuja paralisação resultem em prejuízo irreparável, pela deterioração irreversível de bens, máquinas e equipamentos, bem como a manutenção daqueles essenciais à retomada das atividades da empresa quando da cessação do movimento.
Parágrafo único. Não havendo acordo, é assegurado ao empregador, enquanto perdurar a greve, o direito de contratar diretamente os serviços necessários a que se refere este artigo.
Art. 10 São considerados serviços ou atividades essenciais:
I - tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis;
II - assistência médica e hospitalar;
III - distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos;
IV - funerários;
V - transporte coletivo;
VI - captação e tratamento de esgoto e lixo;
VII - telecomunicações;
VIII - guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares;
IX - processamento de dados ligados a serviços essenciais;
X - controle de tráfego aéreo;
XI compensação bancária.
Art. 11. Nos serviços ou atividades essenciais, os sindicatos, os empregadores e os trabalhadores ficam obrigados, de comum acordo, a garantir, durante a greve, a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.
Parágrafo único. São necessidades inadiáveis, da comunidade aquelas que, não atendidas, coloquem em perigo iminente a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população.
Art. 12. No caso de inobservância do disposto no artigo anterior, o Poder Público assegurará a prestação dos serviços indispensáveis.
Art. 13 Na greve, em serviços ou atividades essenciais, ficam as entidades sindicais ou os trabalhadores, conforme o caso, obrigados a comunicar a decisão aos empregadores e aos usuários com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas da paralisação.
Art. 14 Constitui abuso do direito de greve a inobservância das normas contidas na presente Lei, bem como a manutenção da paralisação após a celebração de acordo, convenção ou decisão da Justiça do Trabalho.
Parágrafo único. Na vigência de acordo, convenção ou sentença normativa não constitui abuso do exercício do direito de greve a paralisação que:
I - tenha por objetivo exigir o cumprimento de cláusula ou condição;
II - seja motivada pela superveniência de fatos novo ou acontecimento imprevisto que modifique substancialmente a relação de trabalho.
Art. 15 A responsabilidade pelos atos praticados, ilícitos ou crimes cometidos, no curso da greve, será apurada, conforme o caso, segundo a legislação trabalhista, civil ou penal.
Parágrafo único. Deverá o Ministério Público, de ofício, requisitar a abertura do competente inquérito e oferecer denúncia quando houver indício da prática de delito.
Art. 16. Para os fins previstos no art. 37, inciso VII, da Constituição, lei complementar definirá os termos e os limites em que o direito de greve poderá ser exercido.
Art. 17. Fica vedada a paralisação das atividades, por iniciativa do empregador, com o objetivo de frustrar negociação ou dificultar o atendimento de reivindicações dos respectivos empregados (lockout).
Parágrafo único. A prática referida no caput assegura aos trabalhadores o direito à percepção dos salários durante o período de paralisação.
Art. 18. Ficam revogados a Lei nº 4.330, de 1º de junho de 1964, o Decreto-Lei nº 1.632, de 4 de agosto de 1978, e demais disposições em contrário.
Art. 19 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 28 de junho de 1989; 168º da Independência e 101º da República.
JOSÉ SARNEY Oscar Dias Corrêa Dorothea Werneck , define as atividades essenciais, regula o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade, e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.
Parágrafo único. O direito de greve será exercido na forma estabelecida nesta Lei.
Art. 2º Para os fins desta Lei, considera-se legítimo exercício do direito de greve a suspensão coletiva, temporária e pacífica, total ou parcial, de prestação pessoal de serviços a empregador.
Art. 3º Frustrada a negociação ou verificada a impossibilidade de recursos via arbitral, é facultada a cessação coletiva do trabalho.
Parágrafo único. A entidade patronal correspondente ou os empregadores diretamente interessados serão notificados, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, da paralisação.
Art. 4º Caberá à entidade sindical correspondente convocar, na forma do seu estatuto, assembléia geral que definirá as reivindicações da categoria e deliberará sobre a paralisação coletiva da prestação de serviços.
§ 1º O estatuto da entidade sindical deverá prever as formalidades de convocação e o quorum para a deliberação, tanto da deflagração quanto da cessação da greve.
§ 2º Na falta de entidade sindical, a assembléia geral dos trabalhadores interessados deliberará para os fins previstos no "caput", constituindo comissão de negociação.
Art. 5º A entidade sindical ou comissão especialmente eleita representará os interesses dos trabalhadores nas negociações ou na Justiça do Trabalho.
Art. 6º São assegurados aos grevistas, dentre outros direitos:
I - o emprego de meios pacíficos tendentes a persuadir ou aliciar os trabalhadores a aderirem à greve;
II - a arrecadação de fundos e a livre divulgação do movimento.
§ 1º Em nenhuma hipótese, os meios adotados por empregados e empregadores poderão violar ou constranger os direitos e garantias fundamentais de outrem.
§ 2º É vedado às empresas adotar meios para constranger o empregado ao comparecimento ao trabalho, bem como capazes de frustrar a divulgação do movimento.
§ 3º As manifestações e atos de persuasão utilizados pelos grevistas não poderão impedir o acesso ao trabalho nem causar ameaça ou dano à propriedade ou pessoa.
Art. 7º Observadas as condições previstas nesta Lei, a participação em greve suspende o contrato de trabalho, devendo as relações obrigacionais, durante o período, ser regidas pelo acordo, convenção, laudo arbitral ou decisão da Justiça do Trabalho.
Parágrafo único. É vedada a rescisão de contrato de trabalho durante a greve, bem como a contratação de trabalhadores substitutos, exceto na ocorrência das hipóteses previstas nos arts. 9º e 14.
Art. 8º A Justiça do Trabalho, por iniciativa de qualquer das partes ou do Ministério Público do Trabalho, decidirá sobre a procedência, total ou parcial, ou improcedência das reivindicações, cumprindo ao Tribunal publicar, de imediato, o competente acórdão.
Art. 9º Durante a greve, o sindicato ou a comissão de negociação, mediante acordo com a entidade patronal ou diretamente com o empregador, manterá em atividade equipes de empregados com o propósito de assegurar os serviços cuja paralisação resultem em prejuízo irreparável, pela deterioração irreversível de bens, máquinas e equipamentos, bem como a manutenção daqueles essenciais à retomada das atividades da empresa quando da cessação do movimento.
Parágrafo único. Não havendo acordo, é assegurado ao empregador, enquanto perdurar a greve, o direito de contratar diretamente os serviços necessários a que se refere este artigo.
Art. 10 São considerados serviços ou atividades essenciais:
I - tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis;
II - assistência médica e hospitalar;
III - distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos;
IV - funerários;
V - transporte coletivo;
VI - captação e tratamento de esgoto e lixo;
VII - telecomunicações;
VIII - guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares;
IX - processamento de dados ligados a serviços essenciais;
X - controle de tráfego aéreo;
XI compensação bancária.
Art. 11. Nos serviços ou atividades essenciais, os sindicatos, os empregadores e os trabalhadores ficam obrigados, de comum acordo, a garantir, durante a greve, a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.
Parágrafo único. São necessidades inadiáveis, da comunidade aquelas que, não atendidas, coloquem em perigo iminente a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população.
Art. 12. No caso de inobservância do disposto no artigo anterior, o Poder Público assegurará a prestação dos serviços indispensáveis.
Art. 13 Na greve, em serviços ou atividades essenciais, ficam as entidades sindicais ou os trabalhadores, conforme o caso, obrigados a comunicar a decisão aos empregadores e aos usuários com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas da paralisação.
Art. 14 Constitui abuso do direito de greve a inobservância das normas contidas na presente Lei, bem como a manutenção da paralisação após a celebração de acordo, convenção ou decisão da Justiça do Trabalho.
Parágrafo único. Na vigência de acordo, convenção ou sentença normativa não constitui abuso do exercício do direito de greve a paralisação que:
I - tenha por objetivo exigir o cumprimento de cláusula ou condição;
II - seja motivada pela superveniência de fatos novo ou acontecimento imprevisto que modifique substancialmente a relação de trabalho.
Art. 15 A responsabilidade pelos atos praticados, ilícitos ou crimes cometidos, no curso da greve, será apurada, conforme o caso, segundo a legislação trabalhista, civil ou penal.
Parágrafo único. Deverá o Ministério Público, de ofício, requisitar a abertura do competente inquérito e oferecer denúncia quando houver indício da prática de delito.
Art. 16. Para os fins previstos no art. 37, inciso VII, da Constituição, lei complementar definirá os termos e os limites em que o direito de greve poderá ser exercido.
Art. 17. Fica vedada a paralisação das atividades, por iniciativa do empregador, com o objetivo de frustrar negociação ou dificultar o atendimento de reivindicações dos respectivos empregados (lockout).
Parágrafo único. A prática referida no caput assegura aos trabalhadores o direito à percepção dos salários durante o período de paralisação.
Art. 18. Ficam revogados a Lei nº 4.330, de 1º de junho de 1964, o Decreto-Lei nº 1.632, de 4 de agosto de 1978, e demais disposições em contrário.
Art. 19 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 28 de junho de 1989; 168º da Independência e 101º da República.
JOSÉ SARNEY Oscar Dias Corrêa Dorothea Werneck

DESABAFO

É triste constatar que foi instalada uma guerra em Novo Hamburgo. Uma guerra injusta e desleal. E, como toda guerra, os mais fracos serão sacrificados. Neste caso, os servidores, em sua maioria, professores. Não se tratam aqui de vantagens. A questão é muito mais profunda e merece reflexão.



Associações de bairros, pais, comunidades em geral freqüentam diariamente as escolas e sabem a realidade que cada professor enfrenta. Nenhum trabalho é desmerecido. Mas a verdade é que poucos têm a coragem e a vocação para vivenciar diariamente tudo que passa um professor. Pasmem, muitos ainda fazem matrizes e usam mimeógrafos. Muitos acabam gastando do seu bolso para enriquecer com materiais suas aulas. A maioria trabalha vários finais de semana, ao lado dos pais, para arrecadar fundos para os alunos... não é para outro fim... Qual o profissional que paga do seu bolso para atender seus “clientes”? Qual profissional que faz promoção para poder trabalhar melhor? Por que será que a categoria dos professores é uma das mais doentes do país? Depressão, estresse, tendinite, bursite, etc... tudo comprovado em pesquisas nacionais....quantos “Zecas” atendemos diariamente nas escolas, quantos dias outro profissional duraria em uma escola?



Quantos mil reais os professores investem em sua formação?
Com tudo isso, em vez de valorização, respeito e dignidade estamos vendo o quê? Uma administração buscando apoio da comunidade contra essa categoria. Quem mais atende as comunidades? Quem está mais próximo das comunidades?



Em casos de calamidade uma administração pode reduzir custos e serviços, mas os últimos a serem atingidos deveriam ser Saúde e Educação. O que estamos vendo em Novo Hamburgo?
Além de tudo isso, há quem queira acusar os professores de radicais!!! Pasmem... pior que a afirmação é saber de quem veio esta frase... Mas a única reivindicação feita é por diálogo... por respeito a opinião... por que não se pode construir juntos uma alternativa para as finanças do município? Por que voltar a ditadura?



Também afirmaram que os professores precisam se conscientizar da necessidade de administrar bem o dinheiro público: Por acaso são os professores que votam o próprio salário? Por acaso são os professores que se aposentam com 8 anos de “trabalho” (trabalhando poucas horas por dia e poucos dias por mês)?. Ou será que os professores usam folha dos dois lados, vivem arrecadando sucata para trabalhar, fazendo jornada tripla e promoções aos finais de semana para financiar o estudo de seus alunos? Quem precisa se conscientizar da boa utilização dos recursos públicos???
Se não fosse decepcionante seria… nem há palavras para expressar o sentimento que provoca esta afirmação... Esperamos que a comunidade tenha o discernimento e a sensibilidade de reconhecer a verdade…

Professora Hamburguense

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

PROFESSORES NÃO ACEITAM INTIMIDAÇÃO E DECIDEM POR PARALISAÇÃO NA TERÇA-FEIRA, 3 DE NOVEMBRO

A assembleia realizada na noite de ontem (27/10), aprovou por unanimidade a paralisação a partir da próxima terça-feira (03/11).
Há 40 dias estes projetos estão na Câmara de Vereadores e só não foram aprovados devido à intensa mobilização de todo o funcionalismo. Tendo esta clareza, a assembleia rejeitou a intimidação, a coação, e decidiu que a não retirada destes projetos que atacam diretamente a qualidade da Educação municipal, significam que não há diálogo, portanto, estes projetos não podem ser aprovados.

Entre as ações aprovadas pela assembleia estão:

PARALISAÇÃO A PARTIR DE TERÇA-FEIRA (03/11), DIA EM QUE OS PROJETOS SERÃO VOTADOS NA CÃMARA DE VEREADORES: às 7h30min, no Centro Administrativo, estaremos concentrados;
Carro de som nos bairros divulgando as ações da administração que prejudicam não só o funcionalismo, mas a Educação como um todo;
Panfletagem para a comunidade escolar;
Todos são responsáveis pela paralisação na terça-feira, então, no seu ambiente de trabalho devem convencer os seus colegas para que paralisem.

O dia 3 de novembro pede a nossa coragem e dignidade para dizer CHEGA de desmandos, CHEGA de tentar desqualificar e desrespeitar os servidores.

A hora é essa. Da nossa participação depende o nosso futuro, o futuro da Educação Hamburguense.

Não se deixe intimidar, nem coagir. Venha para a luta.

Direção do Sindprof/NH

terça-feira, 27 de outubro de 2009

PAÍS INVESTE MENOS DE 25% QUE RICOS EM ENSINO

O investimento brasileiro anual por aluno equivale a menos de um quarto do feito pelos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), segundo relatório da entidade. Enquanto países como Áustria, Bélgica, Reino Unido, Canadá, Japão, Suíça, Finlândia e Estados Unidos gastam, em média, US$ 8.857 em todos os níveis educacionais, o Brasil coloca muito menos: não chega a US$ 2 mil.


De acordo com o relatório, é justamente um maior investimento em educação que ajudará os países a superarem a crise econômica. Quanto maior o desemprego, maior deverá ser também o aporte em qualificação da população, principalmente no ensino superior. E quanto maior o nível educacional de uma população, melhores são os salários, as condições de saúde e a consciência e participação política.


Os países da OCDE (as 30 nações mais ricas do mundo) investem US$ 6.517 por ano com cada estudante do ensino fundamental; US$ 7.966 com alunos do ensino médio; e US$ 15.791 com os universitários. E, no caso de um homem com curso superior, o retorno líquido médio para o seu país fica em quase US$ 52 mil ao longo da vida - ou seja, quase o dobro do valor originalmente investido, segundo o documento.


No caso do Brasil, o investimento anual de um aluno no ensino fundamental está em torno de apenas R$ 1.221; no médio, aproximadamente de R$ 1.500. Já para um estudante no ensino superior, o custo anual fica em R$ 11.800, segundo dados do Ministério da Educação.
No documento, os gastos do Brasil com a educação básica aparecem na categoria abaixo de US$ 2 mil.


Outro dado mostrado pelo relatório é o aumento nos gastos com educação infantil nos países mais ricos - diversas pesquisas mostram que o ensino nos primeiros anos de vida está relacionado com melhor desempenho escolar nos anos seguintes e salários mais altos na vida adulta.


Neste ponto, o Brasil também está bastante atrás: a educação infantil é um dos maiores desafios das redes municipais, que na maioria dos casos não tem nem mesmo noção do tamanho da demanda não atendida.


Além disso, em comparação com a média dos países da OCDE, o Brasil tem quase o dobro de jovens entre 15 e 19 anos fora da escola e desempregados. São 14% da população nessa situação, enquanto nas nações ricas não chega a 7%. ( fonte:O Estado de São Paulo)

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

ATENÇÃO: MUDANÇA DE LOCAL DA ASSEMBLEIA DE TERÇA-FEIRA(27/10)

A assembleia marcada para terça-feira (27/1O) será realizada ÀS 18 HORAS NA CÂMARA DE VEREADORES.


O local foi alterado tendo em vista que a Sede do Grêmio está alugada para esta data.
Qualquer dúvida entre em contato com o Sindprof/NH, 30361455.

DIREÇÃO DO SINDPROF/NH

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

OS PROJETOS NÃO ENTRAM EM VOTAÇÃO NA PRÓXIMA SEMANA

Nesta tarde de quinta-feira (22/10), o presidente da Câmara de Vereadores, Antônio Lucas informou que os Projetos não entram em votação na próxima semana.
Parabéns as professoras, aos professores, aos funcionários e funcionárias que não fugiram da luta. Não se intimidaram com as pressões e as ameaças, contribuindo para obtivéssemos mais uma vitória.
A nossa organização e participação são elementos fundamentais para que a nossa luta seja vitoriosa.
Conforme aprovado na assembleia do dia 21 de outubro, faremos a próxima assembleia, no dia 27 de outubro (terça), às 18h na Sede do Grêmio Sindicato.
Temos que fazer uma grande assembleia. Quem tem participado do Movimento tem visto que os ataques ao funcionalismo não devem parar por aí. A hora de lutarmos por nossos direitos é agora.
Participe. Não se omita.

SINDICATO DOS PROFESSORES MUNICIPAIS E GRÊMIO SINDICATO REALIZAM UMA GRANDE ASSEMBLEIA








Professoras, professores, funcionários e funcionárias de Novo Hamburgo, deram um grande exemplo do exercício de cidadania e democracia. Com a assembleia lotada, mostraram que não é com intimidação e repressão que se constrói a democracia.


Após muitas discussões, entre estas com o diretor do Ipasem, Valnei Rodrigues, que informou a assembleia que a notícia divulgada pelo no jornal NH, como sendo seu posicionamento favorável aos projetos do executivo, não se traduzia em verdade.


A assembleia aprovou os seguintes encaminhamentos:

1. Comissão para conversar com os vereadores (aguardamos colegas disponíveis e que tenha interesse em participar);
2. Mutirão de esclarecimento para a população nos bairros;
3. Nenhuma Comissão pode representar os servidores, a não ser as tiradas em assembleia, sendo que as únicas entidades que podem representar o funcionalismo são o SINDPROF/NH e o Grêmio Sindicato dos Funcionários;
4. Paralisação no dia que antecede a votação dos projetos no legislativo;
5. Mobilização no dia da votação;
6. Divulgação da lista dos nomes dos vereadores que votarem a favor do governo e contra os trabalhadores;
7. Próxima assembleia, 27 de outubro, às 18h, no Grêmio Sindicato;
8. A assembleia continua em aberto.


Para o encerramento da assembleia os presentes entoaram o canto Rio-Grandense, um ato simbólico que representa a luta do povo gaúcho contra as forças opressoras dos governos. Como dizem os novelistas: “qualquer semelhança, é mera coincidência”.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

SINDICATO DOS PROFESSORES MUNICIPAIS PROMOVE ASSEMBLEIA

PAUTA DA ASSEMBLEIA


POSICIONAMENTO IPASEM X PROJETOS DE EXTINÇÃO DOS PLANOS DE
CARREIRA

AVALIAÇÃO DO MOVIMENTO E ENCAMINHAMENTOS


PARTICIPE. TEU FUTURO TAMBÉM DEPENDE DA TUA PARTICIPAÇÃO.


LOCAL: GRÊMIO SINDICATO DOS FUNCIONÁRIOS
DIA 21 DE OUTUBRO (QUARTA-FEIRA)
HORA: 18H
Qualquer dúvida entrar em contato com SINDPROF/NH, 30361455

ESCLARECIMENTOS SOBRE ASSEMBLEIA DE 21 DE OUTUBRO

A direção do Sindprof/NH avaliou que a assembleia agendada para a Praça do Imigrante poderia ser prejudicada pela instabilidade do tempo, e pela necessidade de um espaço fechado para avaliar, discutir e encaminhar as propostas da assembleia, optando assim por realizar a assembleia no Grêmio Sindicato, às 18 horas.


As duas entidades buscam o mesmo objetivo, ou seja, a retirada dos projetos que extinguem cargos dos atuais professores e servidores, além de ser necessário traçarmos estratégias para os próximos encaminhamentos, uma vez que os projetos estão na iminência de serem votados pelo Legislativo.

O momento pede que unamos nossas forças. Agregar para fortalecer.
DIREÇÃO DO SINDPROF/NH

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

DO COMPUTADOR AO AIPIM...

Coisas para se refletir: Do Aipim ao Computador, esse foi o nome do projeto que o professor Ernest Sarlet criou e pelo qual ele e Novo Hamburgo ficaram conhecidos inclusive no exterior. Esse projeto e outros que foram acolhidos, na época, pelo prefeito Sr. Atalíbio Foscarini como orientações pedagógicas e a valorização financeira do professor com o plano de carreira, transformaram a cidade num pólo educacional que serviu de exemplo para todo o país.

Na sexta-feira, nosso jornal publicou que o diretor geral do Ipasem, Sr. Valnei Rodrigues, em visita ao executivo, apóia o prefeito. E me pergunto como pode um representante de uma entidade de classe manifestar-se contra os seus associados?

Segundo declarações desse diretor, “precisamos aproveitar este momento e construir novas alternativas para o Município”. Que tal, senhor Diretor, sugerir alternativas que não prejudiquem os seus associados? Nada tenho a ver com o movimento dos professores, mas respeito uma classe que luta contra o retrocesso que será a extinção do plano de carreira. Retrocesso parece ser a tônica das ações da administração petista no município. Quem sabe tenta-se trazer novas empresas para Novo Hamburgo?. Isso certamente daria um retorno mais significativo de ICMS para a cidade com o crescente aumento de outros impostos.Mas, não, a primeira medida em que se pensa é redução de salários e de uma categoria tão importante como reconhecia o Prefeito Foscarini e seu secretário de educação, saudoso professor Sarlet, um belga tão brasileiro como nós. Aposto que, muitos votos do atual prefeito devem-se ao fato de que seus eleitores acreditavam que não faltariam recursos a um parceiro de Lula. Isso é outro assunto para se refletir... Mas, não tenho competência para gerir os recursos do município, ou condições para administrar o seu patrimônio financeiro. Não sou prefeita e nem diretora do Ipasem.


Vocês já viram uma propaganda do governo que diz “Seja um professor”? Fui apaixonada pela minha profissão era um ideal de vida. Hoje, o pagamento é ridículo e, pior, o respeito que nos tornava tão importantes, não existe mais. Então é preciso fazer propaganda. “Seja um professor”.

Não mexa no plano de carreira, Senhor Prefeito. Deve conhecer a piada que diz que Novo Hamburgo é a terra da “lá tinha”. Lá tinha isso... Lá tinha aquilo... Não permita que a educação da cidade se transforme na piada da latinha. Que “ Do Aipim ao Computador” vire às avessas. Estou certa de que educação é a única forma de atingir o reconhecimento e o sucesso.

Anamaria cachapuz cypriano
PUBLICADO: JORNAL NH 19.10.09

sábado, 17 de outubro de 2009

ATO PÚBLICO REPUDIA EXTINÇÃO DO PLANO DE CARREIRA



- Para professores, dia é de luta e luto


15 de outubro é o dia do professor. Em Novo Hamburgo, porém, a categoria decidiu comemorar a data com um ato público contra a extinção do plano de carreira. A manifestação, em repúdio aos projetos de lei que estão tramitando na Casa, ocorreu na tarde desta quinta, em frente à Câmara de Vereadores.


A presidente do Sindicato dos Professores, Luciane Martins, destacou que o dia é de luta e de luto."O plano de carreira é nosso e vamos brigar por ele. Perdê-lo é um retrocesso. Acreditamos que nenhum governo pode mexer nos direitos dos trabalhadores" defendeu a sindicalista.


Cumprindo agenda em Novo Hamburgo, o deputado estadual Mano Changes (PP) apoiou a causa. "A Comissão de Educação está atenta a todas as questões referentes ao setor", frisou Changes, que é presidente da comissão na Assembleia Legislativa.


O deputado enfatizou a valorização dos professores que, segundo ele, é essencial para melhor a qualidade do ensino e para tornar as escolas mais atrativas aos jovens. "Os planos de carreira não podem ser feitos de cima pra baixo, devem ser construídos em conjunto com os profissionais e com a sociedade", afirmou o parlamentar.


Para o pedagogo Issur Koch, a extinção do plano de carreira irá desestimular a participação dos professores no próximo concurso público, previsto para o final deste ano. Issur, que também é músico, participou do ato.


De acordo com Luciane Martins, o sindicato irá encaminhar um documento aos vereadores pedindo o apoio da Comissão de Educação da Casa para a retirada dos projetos.
Os projetosOs projetos 99, 100 e 101 modificam as leis que instituíram o Plano de Classificação de Cargos e Funções no Serviço Público Municipal, os planos de carreira dos Servidores Públicos Municipais e do Magistério. As propostas estão em tramitação na Câmara desde o mês de setembro e ainda não têm data prevista para a votação.



Fonte: Site Câmara de Vereadores NH

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

PRESIDENTE DA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA MANIFESTA APOIO AOS PROFESSORES MUNICIPAIS


O Deputado Estadual Mano Changes-PP, presidente da Comissão de Educação da Assembléia Legislativa, apóia a causa “O PLANO DE CARREIRA É NOSSO, PERDÊ-LO, É UM RETROCESSO”.

A valorização das (os) Professoras (es) é essencial para qualidade do ensino e para tornar as escolas mais atrativas para os jovens.

O deputado colocou a disposição do SINDPROF/NH a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

15 DE OUTUBRO, UMA DATA PARA NOVO HAMBURGO NÃO ESQUECER
















Em uma data que parecia não haver nada para se comemorar... Autoritarismo, repressão, coação, mau tempo. Os professores municipais saíram de suas escolas e deram um show de cidadania. Não teve tempo ruim.

A metereologia marcava tempo fechado, sujeito a pancadas, mas o que se viu em frente à Câmara de Vereadores de Novo Hamburgo foi uma manhã de domingo ensolarada, muitos sorrisos e a certeza de que estamos honrando nossa profissão.


Os professores não se intimidaram, mostraram que não é à toa que fazem parte de um dos quadros mais qualificados da região do Vale dos Sinos. Veio a “ordem de serviço”, veio à repressão em cima das direções, veio à pressão para cima dos professores, e dissemos NÃO, não é assim que devemos ser tratados, exigimos respeito, nos mobilizamos e o Ato Público foi um verdadeiro sucesso, mostrando ao Prefeito e ao seu Secretário de Educação que o magistério hamburguense tem virtude, tem dignidade.

O Ato Público contou com a presença de diversas entidades representativas dos trabalhadores e dos trabalhadores em Educação. O deputado Mano Changes, presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, também esteve presente dando seu apoio à causa dos professores municipais.

Ao som da música “E agora companheiro” de Zé Renato e com uma chuva de balões que ganharam os céus de Novo Hamburgo, os professores encerraram o Ato Público.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

PREFEITO PROMOVE “DEBATE” COM AS APEMENS, E TENTA EXPLICAR O INEXPLICÁVEL

No dia em que deveríamos estar comemorando um avanço para a Educação Municipal, pois a lei de Gestão Democrática foi sancionada, a comunidade escolar reconhece o trabalho realizado por nós professoras e professores, e deixa o prefeito municipal em maus lençóis.

Com muita propriedade pais, mães e professoras não deram trégua ao governo municipal. Nem o senhor Tarcísio tão bem articulado com seu discurso, conseguiu explicar o inexplicável, já que os projetos, como todos os presentes entenderam, são um desastre, para os atuais servidores.

Na falta de uma explicação convincente sobre o futuro dos servidores públicos municipais, o prefeito parte para agressão verbal, deixando claro que na falta de argumentos só resta tentar intimidar.
Parabéns, a todas e a todos, que estiveram presentes nesta noite, e souberam deixar claro para o prefeito “NÃO VAMOS NOS CALAR!!!!”

QUANDO EU ACHEI QUE CONSTRUIRÍAMOS UMA CIDADE DEMOCRÁTICA...

No início da campanha em 2008, fiquei observando as alianças que o Partido dos Trabalhadores escolheu. Incomodava-me a idéia de chegar lá a qualquer custo, porque o custo sempre acaba sendo alto demais. Observei os ataques à administração anterior e como se falava em DIREITO, DEMOCRACIA, RESPEITO, TRABALHO, RESPONSABILIDADE, AUTORITARISMO.


O discurso de campanha e as alianças do Partido dos trabalhadores, aliada a vontade de mudança da população, venceram a eleição. Então, o Partido dos Trabalhadores, na pessoa do Sr. Tarcísio Zimmermam, chegou lá. Mas a que custo?


Apenas posso falar do que acompanhei na Secretaria da Educação. Já nos primeiros dias, todos nós percebemos o descompasso entre discurso e ação e passamos a acompanhar, atordoados, coisas que nunca sonhamos em ver, principalmente, por parte de um partido que se diz dos trabalhadores. Dentro de cada Secretaria, há funcionários técnicos que já passaram muitas gestões e fazem seu trabalho com muita responsabilidade e entendem muito bem do que estão fazendo. A primeira coisa que aconteceu foi um “enchimento” de pessoas que “não sabiam o que iam fazer, mas vinham somar com o companheiro”. Algumas dessas pessoas tinham mais poder que outras, e com este poder humilharam muitos dos que estavam lá. Nós vimos o PT perseguir pessoas. Nós vimos pessoas chorarem humilhadas por aqueles que entravam cheios de democracia.


Se o início foi assim, imaginem a seqüência disso. Hoje vejo um grupo de pessoas que trabalham na secretaria de Educação desmotivadas e desacreditadas, que não sabem de nada, que não podem resolver nada, que sempre precisam esperar a palavra de um secretário que desconhece os detalhes do trabalho escolar, da realidade das escolas, que só se preocupa em carregar a bandeira de uma gestão democrática que vai acontecer por milagre depois de uma eleição.


Então entendi que o PT criou uma idéia própria de democracia, diferente de diálogo, ou de participação, ou de respeito: democracia é fazer como a gente acha que deve ser, porque nós sabemos o que é o melhor.


Hoje nosso prefeito propõe acabar com o nosso Plano de carreira, colocar todos os funcionários públicos como uma categoria em extinção, e nós, feito dinossauros após a queda do meteorito, vemos anos e anos de trabalho fossilizarem-se numa promessa vaga: nada acontecerá com vocês.


Acontecerá sim senhor prefeito! Viraremos fósseis velhos e representaremos um tempo antigo em que o “funcionalismo público” estava acabando com as finanças da Prefeitura, um tempo de desperdício do dinheiro público. Nossa reputação já está manchada perante a sociedade que acredita ser nossa culpa, não da má gestão dos recursos em administrações anteriores, que fez o município estar onde está.


Por que Sr. Prefeito? Porque o senhor não nos chamou, não nos disse do problema, não nos perguntou como poderíamos ajudar, não nos chamou pra luta e nos ensinou o que é ser democrático? Por que o senhor não perdeu um pouco de tempo conosco, nos ouvindo, nos ensinando, num debate aberto e sincero. Talvez nós não estivéssemos tão magoados, talvez nós pudéssemos ter idéias inovadoras, talvez a gente acreditasse que somos importantes e fazemos este município funcionar. Se pudéssemos ter acreditado que o Sr. Tarcísio Zimmerman falava sinceramente isso pudesse ter nos transformado e chamado para a luta, para o “bom combate”, para aquela construção de um sonho de cidade, na qual queremos viver.


Eu sei Sr. Prefeito que isso é muito difícil e o Sr. precisa de uma resposta RÁPIDA para os problemas imediatos da sua gestão. Que pena! !! Que pena que sua solução veio de gabinete e que a “economia” que acontecer agora, será logo, logo gasta em projetos superfaturados ou embolsada em propinas e vantagens. E isso vai acontecer, Sr. Tarcísio não porque o senhor queira, mas porque não se muda mentalidades por decreto. Se hoje, o Sr. acha que o funcionalismo público tem privilégios é porque sempre usaram nosso espaço com cabide de empregos.


O Sr. vai tirar dinheiro da nossa folha de pagamento e ele será desviado depois em negociatas escusas. Vai ser assim, porque o Sr. não perdeu tempo conosco, não perdeu tempo para mostrar que o funcionário público é o guardião da cidade, é aquele que deve fiscalizar, que deve ter honra de denunciar os desmandos de Chefes políticos negligentes, que deve zelar pelo dinheiro público.


Ou será que o Sr. não sabe que cada funcionário, nos muitos anos que trabalha na prefeitura, já viu, e muitas, falcatruas feitas por Ccs postos lá por um partido ou outro? Quantos funcionários técnicos que sabiam o que faziam tiveram que ficar quietos quando um CHEFE que não sabia de nada os mandava fazer bobagens??? E se não fizesse??? A corda sempre arrebenta do lado mais fraco, não é? Perseguições!!! Todos nós sabemos de um ou mais casos de funcionários que foram jogados de um lado para o outro porque não concordavam com as CHEFIAS POLÍTICAS.


Que pena!! Que pena, Sr. prefeito, ter desperdiçado a chance de mostrar que tudo isso podia ser diferente. Que podíamos acreditar na possibilidade de fazer parte deste sonho de cidade que sua campanha dizia ter. Mas nós somos gado de corte, prontos para mais um abate. E é assim que o senhor nos trata.


Que pena!! Que pena, Sr. prefeito que nós não tenhamos mais orgulho de lhe encontrar nos corredores da Prefeitura, de lhe apertar a mão e tentar dizer, estamos com você para juntos construirmos uma cidade melhor. Que pena que o Sr. acha que pode governar sozinho, por decretos e leis, sem gente para fazer o trabalho pesado, porque leis não se cumprem sozinhas...
Hoje somos “fora da lei” porque lutamos pelo que consideramos nossos direitos, teremos o ponto cortado, e nossas chefias nos pressionarão para que fiquemos quietos mais uma vez. Tudo isso feito pelo Partido dos Trabalhadores, por aqueles que acreditam saber o que é democracia.


Que pena que o Senhor não pode nos ensinar o que é democracia, porque também não sabe.


Quando achei que construiríamos uma cidade democrática..., eu estava errada!

Professora da Rede Municipal de Educação de Novo Hamburgo

domingo, 11 de outubro de 2009

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

SERVIDORES UNIDOS JAMAIS SERÃO VENCIDOS!!!

Grêmio Sindicato dos Funcionários Municipais realiza assembléia e une força, na luta pela retirada dos projetos, que extinguem os Planos de Carreira dos Funcionários Municipais. O PLANO DE CARREIRA É NOSSO, PERDÊ-LO, É UM RETROCESSO, essa é a fala de todos os Servidores Públicos Municipais de Novo Hamburgo.

NÃO SEREMOS INTIMIDADOS!

O senhor secretário está chamando diretores para "REUNIÕES" que supõem uma delatação de nomes de professores! Absurdo é ouvir dos diretores que têm um "patrão" para prestar contas!

Ainda hoje disse em alto e bom tom aos colegas de minha escola e aospoucos que da mesma se uniram a luta pelo repúdio as atitudes doprefeito que "NINGUÉM PODE INTIMIDAR OS PROFESSORES! NENHUM SECRETÁRIO VAI INTIMIDAR!", pois todos tem muito medo. Sabemos que o medo paralisa!

Uma sutil pressão e repressão pairam no ar de nossas escolas. Ouço demeus chefes imediatos: "_ Só poderão ir à paralisação professores de Hora Atividade!". Alguns diretores que representam a secretaria dentro da escola estão causando um tremendo desconforto, inibindo, coagindo, passando listas para que funcionários escrevam seus nomes e nos dizem: "_É para me organizar melhor! "Dizia Chico Buarque: "O que será que será? Que andam suspirando pelas alcovas... que andam murmurando versos e trovas... que estão falando alto pelos botecos..."

Não vamos e eu não vou me ADAPTAR a desmandos de um prefeito que traiseus "companheiros" de lida ! Vou continuar levantado a bandeira em minha escola! Estou contigo SINDROF/NH. Força e fé!
E MUITA LUTA !!!
COLEGA DA REDE....

terça-feira, 6 de outubro de 2009

MAGISTÉRIO HAMBURGUENSE MOSTRA QUE TEM VIRTUDE E PARALISA ESCOLAS MUNICIPAIS

A pouco mais de uma semana de comemorarmos o dia do professor, os professores e professoras da rede municipal saíram as ruas para contestar contra as ações autoritárias do prefeito e do secretário de educação de Novo Hamburgo.

Os professores paralisaram suas atividades docentes nesta terça-feira e promoveram um espetáculo de cidadania. Lotaram o Centro Universitário e literalmente botaram a boca no trombone, dizendo NÃO aos projetos enviados pelo prefeito ao legislativo, assim, como denunciaram a pressão e a intimidação que estão sofrendo por parte da Secretaria de Educação. Não adiantaram as ligações e nem as coações, os professores mostraram para a administração, que compreendem muito bem o que o prefeito e o secretário estão tentando fazer com um dos patrimônios mais importantes da cidade: a Educação.

No espaço do Centro Administrativo, com centenas de manifestantes, entre professores, guardas municipais, funcionários da saúde, o CPERS, o Sindicato dos Sapateiros, dos Comerciários, dos Plásticos, representantes da CUT do Vale, Estadual e Nacional, o Sindicato dos Trabalhadores do Estado, estiveram presentes e usaram o microfone para denunciar as políticas que estão sendo implementadas pelos governos da direita e que aqui ganham um importante aliado, o prefeito Tarcísio Zimmermann. Uma política nefasta que acaba com os direitos dos trabalhadores e precariza os serviços públicos.

A paralisação do dia de hoje obteve uma repercussão que passou pelos limites de Novo Hamburgo e ganhou espaço na mídia de todo Rio Grande. Isto demonstra que este assunto não é tão simples e tão inocente quanto o prefeito e seu secretário de educação pretendem fazer parecer.

A assembleia dos professores está em aberto, a decisão é pelo “estado de greve”, pela vigília constante na Câmara de Vereadores, pelas continuidade das panfleteações e pelo Grande Ato Público a ser realizado no dia do Professor.

PROFESSORES MUNICIPAIS DE NOVO HAMBURGO DECIDEM PARALISAR ATIVIDADES A PARTIR DAS 12HS DESTA TERÇA-FEIRA

A decisão foi ratificada em assembleia realizada pelo SINDPROF/NH na noite do dia 05 de outubro, na Câmara de Vereadores de Novo Hamburgo, pois os professores já tinham externado este desejo em assembleia no dia 22 de setembro. Os professores municipais consideram arbitrário o encaminhamento dos projetos que prevê a extinção dos Planos de Carreira dos Professores e dos demais servidores públicos municipais.

Após 12 dias buscando o diálogo com o prefeito municipal para a retirada dos projetos que extinguem os Planos de Carreira os professores decidem paralisar as atividades a partir do meio dia. Os professores presentes demonstraram muita disposição de luta para a manutenção do Plano de Carreira dos Professores e Servidores Públicos.

Muitas professoras e professores presentes na assembléia alertaram para as pressões que já começam a sentir nos locais de trabalho contra a paralisação. Mas usaram o exemplo para reafirmar a necessidade de fortalecer a mobilização e rechaçar as tentativas implantar o medo e a insegurança no magistério.

Se sua escola não tiver claro sobre a necessidade de paralisação, procure o SINDPROF/NH.

O PLANO DE CARREIRA É NOSSO, PERDÊ-LO, É UM RETROCESSO.


“Muitos dirão que sou aventureiro, e sou mesmo,
só que de um tipo diferente, daqueles que entregam
a própria pele para demonstrar suas verdades."
Che Guevara
.

domingo, 4 de outubro de 2009

O PLANO DE CARREIRA É NOSSO, PERDÊ-LO, É UM RETROCESSO

DIA 5 DE OUTUBRO É DIA DE BOTAR A BOCA NO TROMBONE. O PLANO DE CARREIRA É NOSSO, NINGUÉM TASCA!

NÃO PODEMOS ACREDITAR NA FALA DO EXECUTIVO DE QUE NÃO SEREMOS PREJUDICADOS, ISTO É MAIS UMA ENGANAÇÃO.

VENHA PARA A ASSEMBLEIA. NÃO SE DEIXE ENROLAR.
5 DE OUTUBRO ÀS 18H NA CÂMARA DE VEREADORES

sábado, 3 de outubro de 2009

VISTA ESTA CAMISETA



DISPONÍVEL NO SINDPROF/NH

TODOS OS TAMANHOS.
SINDICALIZADOS R$ 6,00 - NÃO SINDICALIZADOS R$12.00












EXECUTIVO PARTICIPA DE DEBATE, NA RÁDIO ABC, E TENTA EXPLICAR O INEXPLICÁVEL

No dia 1° de outubro em debate na Rádio ABC, a presidente do SINDPROF, Luciana Martins, a Vice-Presidente do CPERS Neiva Lazzarotto e a Dirigente do Sindicato dos Sapateiros de NH, Neiva Barbosa, deixaram dois secretários municipais em maus lençois; não deram trégua aos representantes do governo municipal. Os secretários não conseguiam explicar o inexplicável, já que os projetos, como todos os ouvintes entenderam, são um desastre para os atuais servidores.
Na falta de uma explicação convincente sobre o futuro dos servidores públicos municipais o procurador do município responde: O FUTURO A DEUS PERTENCE.
E VOCÊ O QUE PENSA DISSO?

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

PARA REAJUSTAR CCS E FUNCIONÁRIOS DA CÂMARA DE VEREADORES NÃO EXISTE CRISE FINANCEIRA EM NOVO HAMBURGO

Aprovado ajuste de vencimentos de servidores do Legislativo (01.10.09)
Percentual de 2,481% foi calculado pelo IGAM

O ajustamento de 2,481% nos vencimentos dos servidores concursados da Câmara Municipal, ativos e inativos recebeu nesta quinta-feira, dia 1°, a aprovação unânime dos vereadores. O projeto que sugere a concessão do reajuste, a partir de 1° de agosto de 2009, é de autoria da Mesa Diretora do Legislativo. O cálculo do percentual complementar foi elaborado pelo Instituto Gamma de Assessoria a Órgãos Públicos (IGAM), para compensar perda salarial não reposta pela Lei Municipal n° 1.990/2009. A matéria voltará a ser apreciada na próxima terça, dia 6.

O índice é calculado sobre os vencimentos do mês de julho do mesmo ano, permanecendo em vigor, para os servidores concursados, os percentuais previstos nos termos da Lei Municipal 1.990/2009, que estabelecia 2% em 01/04/09, 2% em 01/08/2009 e 1,92% em 01/11/2009. O parcelamento dos 5,92% acabou gerando uma perda, que está sendo compensada com a concessão de 2,481%.


A proposta do Legislativo sugere ainda aos servidores ocupantes de Cargos de Comissão, bem como sobre Adicionais por Dedicação Plena (ADPs), Funções Gratificadas (Fgs), ou outras funções gratificadas ou de confiança, ajustamento de 5,92%, retroativo a 1° de abril do ano em questão.

Conforme justificativa do projeto, a proposta tem por objetivo ajustar a remuneração dos servidores do Poder Legislativo Municipal, tendo em vista o acordo inicial feito entre o Grêmio Sindicato dos Servidores Municipal e o Poder Executivo, no qual todos os servidores estavam contemplados.

O percentual de reajuste inicialmente combinado era de 5,92% a partir do mês de abril, de acordo com a justificativa do projeto. No entanto, a proposta do Executivo, além de excluir CCs, FGs e ADPs, modificou o que foi acertado e sugeriu reajuste parcelado.

"O aumento de forma parcelada e discriminando parte dos servidores altera o real percentual de ajuste, o que ora é corrigido para os servidores da Câmara Municipal, tendo em vista que a competência para legislar sobre esta matéria é do Poder Legislativo", aponta a justificativa.

FONTE: SITE CÂMARA DE VEREADORES


Em Defesa da Educação Pública de Qualidade: Nem um Direito a menos!

A valorização dos professores é um princípio básico para a construção de uma educação pública de qualidade. Na contramão a Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo está apresentando projeto de lei que visa extinguir o Plano de Carreira do funcionalismo público municipal. Os direitos conquistados pela categoria ao longo dos anos estão ameaçados em nome do ajuste fiscal. Mais uma vez os trabalhadores são os escolhidos para pagar a conta.


A proposta da administração petista de Novo Hamburgo de dividir a categoria em duas classes de servidores, promoverá o desmonte e a precarização da educação pois, ao invés de investir mais, o prefeito Tarcísio Zimermann quer cortar despesas sacrificando os salários dos professores. Por coincidência, a mesma prática utilizada pela Governadora Yeda Crusius contra o Magistério Estadual.


Diante dessa ameaça, manifestamos o nosso apoio à luta dos professores municipais de Novo Hamburgo na defesa do Plano de Carreira e de uma Educação Pública de Qualidade!

Essa Luta é de todos!

Comissão Pró-sindicato Professores Municipais de Sapiranga

AGENDA DE MOBILIZAÇÃO



02.10.09 ás 17h15 Praça do Imigrante Panfletagem
(NÃO NÓS CALAMOS! NEM NOS CALAREMOS!)

02.10.09 às 19h45 TV Mais - Programa Giro da Cidade

03 e 04.10.09 (Boca a boca com a comunidade) O PLANO DE CARREIRA É NOSSO, PERDÊ-LO É UM RETROCESSO. A COMUNIDADE PRECISA SABER...

05.10.09 às 18h ASSEMBLEIA GERAL
Local: CÂMARA DE VEREADORES

DIA 5 DE OUTUBRO, É O DIA DE DECIDIRMOS QUE FUTURO QUEREMOS PARA A NOSSA PROFISSÃO E PARA A NOSSA CATEGORIA

No debate realizado quarta-feira (30/9), com diversas entidades representativas dos trabalhadores e trabalhadores em educação, ficou muito claro que os projetos enviados pelo Tarcisio atingem todo o funcionalismo. Isto significa que não podemos nos dar ao luxo e ficarmos indiferentes ao que está ocorrendo e o que ocorrerá com o magistério e o funcionalismo de Novo Hamburgo, a partir do momento em que o prefeito conseguir o que quer.


A sua ausência, assim como a do secretário de educação no debate, evidenciam à falta de interesse desta administração em dialogar não só com a comunidade, como ficou evidente no caso da “Fundação Hospitalar”, como nas questões do aumento de passagens, como as questões da faixa nobre e do horário do comércio, mas também com o funcionalismo e com o magistério municipal.


Os professores e funcionários municipais têm de ter muito claro que quem têm boas intenções não esconde o que quer fazer, é transparente. Não é o que temos visto acontecer com esta administração.

Na segunda-feira (5/9), realizaremos uma assembleia na qual cada um de nós tem a sua responsabilidade na defesa do nosso Plano de Carreira. O prefeito já disse para quem quisesse ouvir que não muda de posição.

E o que temos presenciado até o momento, é um prefeito que ao que tudo indica, tem aversão a diálogos, com uma postura intransigente e autoritária. Por isso nossa participação e mobilização são fundamentais neste momento. É hora de mostrarmos nossa indignação, não só com palavras, mas também com ações.



DIA 5 DE OUTUBRO É DIA DE DECISÃO. PARTICIPE, NÃO FIQUE INDIFERENTE, É O TEU, É O NOSSO FUTURO QUE ESTÁ EM JOGO.

PROFESSORES E SERVIDORES PREPARAM PARALISAÇÃO CONTRA RETIRADA DE DIREITOS




Indignados, servidores públicos municipais, lotaram na noite desta quarta-feira, dia 30/09, o plenário da Câmara Municipal de Novo Hamburgo. Em um debate promovido pelo Sindicato dos Professores Municipais que discutiu o projeto do prefeito Tarcísio Zimmermann (PT), que pretende permitir a criação de um novo Plano de Carreira para os servidores municipais. Além dos funcionários, participaram da atividade, representantes dos servidores de Campo Bom, de Sapiranga, do CPERS, da CUT do Vale dos Sinos, CUT Estadual e Nacional, da Intersindical, o Sindicato dos Sapateiros de Novo Hamburgo, de Campo Bom, São Leopoldo e Novo Hamburgo, dos jornalistas do Rio Grande do Sul, dos servidores públicos estaduais, dos servidores municipais de Novo Hamburgo, entre outras categorias.



A presidente do CPERS, Rejane de Oliveira, comparou a atitude do prefeito Tarcísio ao comportamento da governadora Yeda Crusius (PSDB), que tenta também retirar direitos dos professores do estado. “A culpa sempre recai sobre os trabalhadores. Nós não podemos pagar por uma crise que não é nossa”, apontou Siden, do Conselho Municipal de Educação.
Rejane alertou que a única maneira de travar esta ofensiva é com mobilização e luta. “A governadora Yeda vem tentando votar o projeto contra os professores estaduais desde o início do ano, mas a luta e a mobilização do magistério têm feito adiar a votação sempre para o dia seguinte”, apontou ela. Neiva, do Sindicato dos Sapateiros de Novo Hamburgo, disse que o sindicato e a categoria estão solidários à luta dos professores e servidores municipais. “Nós não podemos aceitar a retirada de direitos dos trabalhadores”, afirmou.



Na segunda-feira, 5/10, os professores farão assembleia geral para discutir a possibilidade de paralisação, já a partir de terça-feira. A atividade está marcada para as 18 horas,
no plenário da Câmara de Vereadores.