PROFESSORES REALIZAM BUZINAÇO DA INDIGNAÇÃO

Os professores saíram novamente às ruas em defesa de um PLANO DE CARREIRA que atenda às suas necessidades. O protesto intitulado BUZINAÇO DA INDIGNAÇÃO percorreu as principais vias da cidade chamando a atenção da população à contrariedade do projeto enviado pelo Executivo à Câmara. O projeto do PLANO DE CARREIRA que tramita no Legislativo passa longe de valorizar a carreira dos professores e professoras. O projeto apresentado cria uma carreira rebaixada para a Educação Infantil e inviabiliza a categoria buscar formação acadêmica, assim como também não valoriza as demais formações.

A concentração dos professores ocorreu em frente à FENAC e, em carreata eles seguiram por várias ruas de Novo Hamburgo até o Centro Administrativo. Durante o trajeto, num caminhão de som, representantes do SINDPROF/NH explicaram o movimento que contou com boa receptividade da comunidade, que se manifestou através de sinais de luz e buzinas dos motoristas e pelos aplausos dos moradores que acompanharam pelas janelas de suas casas.

No Centro Administrativo, uma comissão formada pela diretoria do SINDPROF/NH e professores foi recebida pelo Prefeito Tarcísio Zimmermann. Lá foram expostas as reivindicações da categoria, sendo que algumas o prefeito se comprometeu em acrescentá-las ao projeto, já as relacionadas com a Educação Infantil ele disse que não abria mão, uma vez que é uma posição política da Administração. A presidente do SINDPROF/NH, Luciana Martins, salienta que a categoria não aceitará   uma carreira diferenciada para os professores de Educação Infantil e que valorizar a formação dos professores é qualificar a educação. E a proposta encaminhada pelo prefeito não valoriza a formação do professores e isso refletirá na educação hamburguense.

Amanhã (quinta-feira), a categoria retorna à Câmara de Vereadores a fim de impedir que o projeto seja aprovado. Em primeira votação ele foi rejeitado por seis votos favoráveis contra cinco. Mesmo obtendo maior número de votos favoráveis a matéria não passou por se tratar de um projeto de maioria absoluta, ou seja, necessitava de 8 votos.