quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Falta de Professores: um problema “crônico” que precisa ser resolvido na origem

Desde a implantação do novo Plano de Carreira, em 2011, a rotatividade dos professores só tem aumentado. Profissionais desvalorizados, sem reconhecimento de sua formação e desmotivados. A Rede Municipal de Ensino deixou de ser o destino de muitos, como era anteriormente, para ser apenas uma passagem de professores, até “encontrar um local melhor”. É lamentável, pois este é um retrocesso na educação de NH. Contribuem também para a falta de professores a falta de um planejamento efetivo em relação aos professores em vias de aposentadoria e os altos índices de reprovações nos exames admissionais (médicos e psicotécnicos). Sobre o primeiro ponto, não é raro recebermos relatos de escolas em que professores se aposentam sem ter quem o substitua, mesmo já tendo a previsão há meses de seu afastamento. É preciso garantir a rápida reposição deste profissional.

Já o segundo ponto, se refere ao alto número de inaptidões nos exames médicos e psicotécnicos de admissão. Temos acompanhado de perto esta situação, inclusive dando suporte aos professores considerados inaptos. Percebemos não haver critérios claros, falta de transparência por parte dos avaliadores e descaso por parte do IPASEM, responsável pelos exames. Já tentamos interceder junto ao Instituto para que estes reprovados tenham direito ao recurso administrativo, podendo contestar tal resultado, porém foi negado pela direção, restando o acionamento judicial.


Portanto, precisamos que as demandas oriundas das escolas sejam rapidamente resolvidas pela Administração Municipal, com a realização de concursos públicos periódicos e com o rápido chamamento dos aprovados, além de garantir professores substitutos e apoio em todas as escolas.

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