Tomaz Silva/ABr - Greve dos professores em São Paulo |
A direção do Sindprof esteve reunida
nesta quarta-feira, 02, com a Comissão de Educação da Câmara de Vereadores,
vereadores Issur Koch e Roger Corrêa, presidente da Comissão. O Vereador
Betinho, também membro da Comissão, não compareceu. O Sindicato procurou a
Comissão a fim de que mediem o retorno às negociações entre o Sindicato e a
Administração Municipal. O presidente da Comissão, Roger Corrêa, se comprometeu
a tentar uma reunião com o prefeito Luis Lauermann e o Secretário de Educação,
Adelmar Alberto Carabajal.
O Sindprof reitera que sua única
e exclusiva preocupação é com o retorno ao debate e o atendimento das
reivindicações do magistério municipal. Queremos apenas que o Executivo sente
na mesa de negociações e apresente suas propostas de encaminhamento em relação
a vida funcional dos professores para que eles possam ter ciência do seu
futuro; assim como também ter a oportunidade de ouvir nossos entendimentos sobre
a educação municipal.
Infelizmente o governo municipal vem
se negando a negociar com os trabalhadores em educação. As reuniões da “Mesa de
negociação permanente” que ocorreram não decidiram nada e os representantes da
prefeitura sequer aceitaram assinar ata. O Secretário de Educação, Adelmar
Alberto Carabajal, só se fez ausente e todas as medidas que tomou até o momento
são unilaterais.
O Sindprof reafirma sua
independência de governos e partidos; reafirma seu compromisso de classe e que seus
objetivos são políticos, isto é, defender, irrestritamente, os interesses dos
professores municipais. Não dividimos os debates acerca do caráter ou da
personalidade de quem quer que seja, o que significa também que não iremos nos
imiscuir nas prerrogativas de gestão.
Reafirmamos, por consequência,
que o plano de carreira imposto pelo executivo na administração passada ainda
continua sendo objeto de discussão para a categoria. Não podemos aceitar que trabalhadores
que exercem rigorosamente a mesma função sejam tratados diferentemente. Pelo
princípio da isonomia, exigimos que o governo enquadre igualmente todos os
professores.
A Administração Municipal também
foi condenada em outubro de 2012 a implementar o 1/3 de hora atividade. A administração
recorreu, obteve o direito de ir à instância superior, mas não a suspensão da
decisão. Esta é uma exigência da categoria que o governo deve cumprir não por
conta do problema legal, mas porque qualifica a educação de nossas crianças.
Estes são os temas que estão em
debate para os professores municipais de Novo Hamburgo e que exigimos negociar
com a Administração Pública.
2 comentários:
Maria Professora: Salve! Bravíssimo, gurias! Com esta atitude, vcs me representam!
há 7 horas via celular
SE O GOVERNO QUE SER ILEGAL O SINDICATO TEM QUE ACIONAR A PROMOTORIA DO MUNICÍPIO. E SE A PROMOTORIA FIZER VISTA GROSSA A SITUAÇÃO, O SINDICATO DEVE FAZER UMA QUEIXA FORMAL A OAB.
O SINDICATO TEM QUE USAR AS FERRAMENTAS JURÍDICAS DE QUE DISPÕE. SE NÃO HÁ DIÁLOGO, USEM RECURSOS LEGAIS. AS LEIS FORAM CRIADAS PARA SEREM CUMPRIDAS E NÃO DEPENDEM DA VONTADE DO PREFEITO OU DO SECRETÁRIO. TALVEZ A CATEGORIA DOS PROFESSORES SÓ SE MOBILIZE QUANDO O SINDICATO MOSTRAR CORAGEM E INICIATIVA.
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