Em 28 de agosto de 2015, foi protocolado na Câmara de
Vereadores o Projeto de Emenda à Lei Orgânica do Município nº 4/2015, que determina
que o pagamento do dissídio seja feito em parcela única. O texto original
ainda determina que a reposição esteja indexada no INPC (Índice Nacional de
Preços ao Consumidor), porém este texto tem um parecer de desaprovação do
instituto que presta assessoria jurídica à Câmara de Vereadores. Sendo assim, uma
emenda a este projeto foi incluída e retira o índice, substituindo por "repor o poder aquisitivo", mas mantém a necessidade de que seja
feito em parcela única. O projeto foi elaborado conjuntamente pela vereadora
Patrícia Beck e pelos vereadores Cristiano Coller, Jorge Tatsch, Issur Koch e Sérgio
Hanich.
Na sessão do dia 16 de março, o projeto foi à primeira votação
e teve 07 votos a favor e 4 contrários. Os vereadores Gerson Peteffi, Issur
Koch, Jorge Luz, Jorge Tatsch, Patrícia Beck, Raul Cassel e Sergio Hanich
votaram SIM. Os vereadores Cristiano Coller, Enio Brizola, Naasom Luciano e
Vilmar Emilio Heming votaram NÃO. Os vereadores Cláudio Azevedo Filho e Roger
Corrêa estavam ausentes. O vereador Antonio Lucas presidia a sessão.
Curiosamente, o projeto não entrou na ordem do dia da última
sessão para a segunda votação e não está previsto na pauta para a sessão de
hoje. Este é um projeto importante, pois evita aquilo que foi um dos motivos da
greve do ano passado: o parcelamento do dissídio.
É bom lembrar que esta lamentável atitude do governo do
Partido dos Trabalhadores em Novo Hamburgo causou grande revolta dos servidores.
Durante nosso movimento recebemos a solidariedade de outras entidades e sindicatos,
que ficaram indignados com o fato do
governo de um partido que se construiu com base na luta dos trabalhadores tenha
tomado tal atitude.
Dia 31 de março recomeçam as negociações e esperamos que,
independente da aprovação ou não do projeto, tenhamos o bom senso do executivo
e que valorize a categoria da maneira que merece, sem parcelamento de dissídio
e com aumento real! Até porque o repasse do FUNDEB, de onde provém nosso salário,
não teve seu reajuste parcelado.
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