SindprofNH promove ato público nesta quinta-feira pela valorização do ensino
Uma educação de qualidade depende de profissionais bem remunerados e com estímulo à carreira. Entretanto, o ensino público municipal em Novo Hamburgo vem sofrendo com a falta de incentivos à carreira de professor.
Na quinta-feira, dia 27, o Sindicato dos Professores de Novo Hamburgo (SindprofNH) promove o dia do Luto e Luta, na Praça do Imigrante. Essa é uma manifestação pública que acontece desde 2009, quando o Governo Municipal extinguiu o plano de carreira dos professores municipais. Na época os profissionais de educação saíram às ruas para reivindicar a permanência do plano de carreira na Câmara dos Vereadores, mas mesmo com toda a pressão dos professores e comunidade o legislativo votou pela extinção do plano 336/2000. Desde 2009 o SindprofNH realiza o Dia do Luto e Luta para marcar o fim do plano de carreira que trouxe retrocesso à aos trabalhadores do magistério e alertar a comunidade sobre a necessária valorização da profissão docente, como garantia de um ensino qualificado.
Com o fim do plano de carreira do magistério municipal, a categoria passou a viver um período de insegurança e incertezas. Em 2010 a administração municipal aprovou um novo plano, mas sem inúmeros benefícios do plano antigo. Hoje os professores vivem uma situação em que profissionais com a mesma formação são regidos por plano de carreiras diferentes com muita disparidade ente um e outro. A diferença salarial entre os dois planos chega aos 44% entre professores com a mesma formação.
As diferenças entre os planos não param aí. No plano antigo o incentivo à especialização era maior: os professores recebiam um incremento salarial a cada curso acima de 200h/aulas. Hoje os educadores não recebem mais esse estímulo e se faz necessário cinco anos de trabalho para haver a mudança de nível, que representa apenas um acréscimo de 5% sobre o salário base da categoria.
Como resultado desta situação um grande número de professores têm se exonerado do município, procurando cidades que ofereçam melhores condições de trabalho. A rotatividade dos profissionais da educação afeta diretamente a qualidade do ensino nas escolas municipais. Portanto é necessário lutar para que a “valorização dos professores” não fique apenas como proposta de campanha eleitoral.
O que: Dia do Luto e Luta
Quando: dia 27 de novembro, 17 horas.
Onde: Praça do Imigrante – Centro, NH
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
Dia de Luto e de Luta: Por uma carreira que valorize o professor
A importância da Educação é assunto relevante e tem sido alvo de matérias nos mais diversos jornais, revistas, pesquisas e rodas de discussão. Acompanhamos anualmente as provas federais que tem por objetivo diagnosticar e retratar a realidade da Educação Pública brasileira. Mas o que tem sido feito com os dados apurados no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes(Enade) e Provinhas Brasil? NADA. Todas e todos sabem da luta dos movimentos sociais pela Educação Pública de qualidade. Dos 10% do PIB para a Educação Pública. Da Lei do Piso. Da campanha de Valorização dos trabalhadores em Educação. De fato, a imprensa já utilizou de forma tão cansativa o assunto e os governos se apoderaram de forma tão medíocre dos anseios dos trabalhadores, que o assunto se banalizou.
Verdade que a educação brasileira tem avançado em relação ao número de alunos na escola, investimento em bens materiais e estrutura física, acesso, permanência, piso salarial dos professores, formação. No entanto se faz necessário refletir sobre estes avanços uma vez que eles são parciais. Ao mesmo tempo em que o governo acena concordando com a necessidade de valorizar os profissionais da educação, aprovando um piso salarial nacional, retrocede ao permitir que inúmeros estados brasileiros permaneçam sem cumprir a lei aprovada. Quanto ao sistema de avaliação, as práticas pedagógicas, a autonomia nas escolas e diversas discussões importantes, nota-se a falta de planejamento e de metas, ficando soltas e vazias na medida em que nada é feito para mudar os resultados encontrados. Prova disso foi o cancelamento da Conferência Nacional de Educação 2014, e a aprovação do Plano Nacional de Educação da maneira que ocorreu. O Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância), que projeta o alcance da educação infantil a um número maior de crianças, reflete um anseio da sociedade, mas da forma como acontece não promove a valorização da profissão docente e também não garante a qualidade no atendimento dos alunos desta faixa etária.
Outro fato jornalístico que deve ser analisado é o desinteresse dos jovens pela profissão do magistério. Se por um lado temos um sentimento de desvalorização da profissão e "menos-valia", por outro lado, aqueles que ingressam nos cursos de magistério acabam desistindo no percurso em função da exploração dos estudantes, que acabam "sugados" pelos estágios nas escolas e sucumbidos pelas terceirizações de serviço.
Mas afinal, o que a sociedade perde com os problemas na Educação?
Se pensarmos que cada família brasileira deseja para o seu futuro melhores condições de vida e que a educação é o caminho para "mudar de vida", precisamos de profissionais capacitados para orientar os estudantes nesta caminhada. Com que qualidade formaremos médicos, advogados, economistas, políticos e demais profissionais se não tivermos professores qualificados para atendê-los desde a Educação Infantil?
Essa é a luta da educação. Uma luta de tod@s.
Verdade que a educação brasileira tem avançado em relação ao número de alunos na escola, investimento em bens materiais e estrutura física, acesso, permanência, piso salarial dos professores, formação. No entanto se faz necessário refletir sobre estes avanços uma vez que eles são parciais. Ao mesmo tempo em que o governo acena concordando com a necessidade de valorizar os profissionais da educação, aprovando um piso salarial nacional, retrocede ao permitir que inúmeros estados brasileiros permaneçam sem cumprir a lei aprovada. Quanto ao sistema de avaliação, as práticas pedagógicas, a autonomia nas escolas e diversas discussões importantes, nota-se a falta de planejamento e de metas, ficando soltas e vazias na medida em que nada é feito para mudar os resultados encontrados. Prova disso foi o cancelamento da Conferência Nacional de Educação 2014, e a aprovação do Plano Nacional de Educação da maneira que ocorreu. O Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância), que projeta o alcance da educação infantil a um número maior de crianças, reflete um anseio da sociedade, mas da forma como acontece não promove a valorização da profissão docente e também não garante a qualidade no atendimento dos alunos desta faixa etária.
Outro fato jornalístico que deve ser analisado é o desinteresse dos jovens pela profissão do magistério. Se por um lado temos um sentimento de desvalorização da profissão e "menos-valia", por outro lado, aqueles que ingressam nos cursos de magistério acabam desistindo no percurso em função da exploração dos estudantes, que acabam "sugados" pelos estágios nas escolas e sucumbidos pelas terceirizações de serviço.
Mas afinal, o que a sociedade perde com os problemas na Educação?
Se pensarmos que cada família brasileira deseja para o seu futuro melhores condições de vida e que a educação é o caminho para "mudar de vida", precisamos de profissionais capacitados para orientar os estudantes nesta caminhada. Com que qualidade formaremos médicos, advogados, economistas, políticos e demais profissionais se não tivermos professores qualificados para atendê-los desde a Educação Infantil?
Essa é a luta da educação. Uma luta de tod@s.
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
ATO PÚBLICO PELO DIA DE LUTO E LUTA - POR UM PLANO DE CARREIRA QUE VALORIZE O PROFESS@R
Novembro é o mês do Luto e Luta. Foi no dia 5 de novembro de 2009 que os professores de Novo Hamburgo pararam para reivindicar a manutenção do plano de carreira, que o então prefeito, Tarcísio Zimermann, extinguiu. No dia 5 de novembro centenas de professores saíram às ruas para alertar a população sobre o que estava sendo feito contra os profissionais da educação em Novo Hamburgo, a extinção do plano de carreira do magistério.
É nesse espírito que no dia 27, quinta-feira, o Sindicato dos Professores de Novo Hamburgo (SindprofNH) fará uma atividade na praça do Imigrante, no centro. Será mais um dia para chamar a atenção da comunidade hamburguense sobre os desmandos que os professores municipais vêm sofrendo desde a administração Tarcísio, a precarização do ensino público no munícipio, não só com a extinção do plano de carreira, mas também com a terceirização do ensino público que está por acontecer nas novas Emeis construídas com verbas do Proinfância.
Será na quinta-feira, dia 27.
À partir das 17horas na Praça do Imigrante
É nesse espírito que no dia 27, quinta-feira, o Sindicato dos Professores de Novo Hamburgo (SindprofNH) fará uma atividade na praça do Imigrante, no centro. Será mais um dia para chamar a atenção da comunidade hamburguense sobre os desmandos que os professores municipais vêm sofrendo desde a administração Tarcísio, a precarização do ensino público no munícipio, não só com a extinção do plano de carreira, mas também com a terceirização do ensino público que está por acontecer nas novas Emeis construídas com verbas do Proinfância.
Será na quinta-feira, dia 27.
À partir das 17horas na Praça do Imigrante
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
Conselho Político Sindical decide fazer ato no Dia de LUTO E LUTA - 27/11
Na noite dessa segunda-feira, 17 de novembro, aconteceu a reunião do Conselho Político Sindical do Sindicato do Professores de Novo Hamburgo (SindprofNH).
O encontro serviu para a apreciação da prestação de contas do semestre, que foi aprovado por unanimidade.
Foram divulgados os espetáculos que acontecerão nos dias 22 e 23 de novembro, em parceria com o Sindprofnh.
Os presentes também discutiram sobre a importância das eleições para diretores de escola, que acontece no dia 3 de dezembro, bem como o material de discussão que será encaminhado para as escolas.
O advogado do sindicato relatou alguns encaminhamentos que tem sido realizados e sua reunião com representantes da PGM. Foram discutidos assuntos referentes à mesa de negociação tais como o não cumprimento da Lei 2340/2011, o fim do plano de carreira em 2009 e os prejuízos para a categoria.
Para finalizar foram definidas as ações a serem realizadas no dia do Luto e Luta. Serão confeccionados panfletos e cartazes para a distribuição nas escolas. O tema escolhido para o ato é o Plano de Carreira atual do magistério. A data escolhida para a mobilização é dia 27 de novembro na qual ocorrerá uma atividade na praça do Imigrante a partir das 17h. A ideia é fazer uma manifestação que leve a comunidade a participar das reivindicações pela educação e melhoria de condições de diversos serviços do município.
O encontro serviu para a apreciação da prestação de contas do semestre, que foi aprovado por unanimidade.
Foram divulgados os espetáculos que acontecerão nos dias 22 e 23 de novembro, em parceria com o Sindprofnh.
Os presentes também discutiram sobre a importância das eleições para diretores de escola, que acontece no dia 3 de dezembro, bem como o material de discussão que será encaminhado para as escolas.
O advogado do sindicato relatou alguns encaminhamentos que tem sido realizados e sua reunião com representantes da PGM. Foram discutidos assuntos referentes à mesa de negociação tais como o não cumprimento da Lei 2340/2011, o fim do plano de carreira em 2009 e os prejuízos para a categoria.
Para finalizar foram definidas as ações a serem realizadas no dia do Luto e Luta. Serão confeccionados panfletos e cartazes para a distribuição nas escolas. O tema escolhido para o ato é o Plano de Carreira atual do magistério. A data escolhida para a mobilização é dia 27 de novembro na qual ocorrerá uma atividade na praça do Imigrante a partir das 17h. A ideia é fazer uma manifestação que leve a comunidade a participar das reivindicações pela educação e melhoria de condições de diversos serviços do município.
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
FORPEI discute o Plano Municipal de Educação de Novo Hamburgo
Na noite da última quinta-feira, 13 de novembro, aconteceu mais uma reunião do Fórum Permanente de Educação Infantil (Forpei/NH). O encontro serviu para a discussão da qualidade da educação infantil em Novo Hamburgo, e principalmente para adotar políticas de ações para colaborar na elaboração do Plano Municipal de Educação.
Um dado preocupante sobre a implementação do Plano Nacional de Educação, que já está em vigor, é a meta que pretende universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das crianças de até 3 (três) anos. O Governo Federal disponibilizou recursos para a construção de escolas, inaugurando 6 novas EMEIs em Novo Hamburgo. No entanto, o que se problematiza é a forma de gestão adotada pelo governo municipal, que favorece as instituições de ensino privadas, terceirizando a tarefa de manter as escolas, contratar professores e funcionários.
Outra preocupação levantada na reunião é com a própria reelaboração do PME. Com o PNE em vigor desde o dia 25 de junho de 2014, os municípios têm até um ano para elaborar o seu plano de ação para a educação. O fato que acende uma luz vermelha para a comunidade envolvida em educação na cidade, é que já estamos em novembro e até agora ainda não foi realizado nenhum passo para o início das discussões que vão resultar na reestruturação do PME. Os Órgãos Gestores e de Deliberação do Município (Secretaria Municipal de Educação, Conselho Municipal de Educação, Câmara de Vereadores, entre outros) não se fizeram presentes na discussão proposta pelo Fórum. Prorrogam o debate, uma vez que o tema “PME” não é pauta nos seus espaços de atuação.
É essencial que comunidade e órgãos gestores se atentem para a importância da avaliação do PME que está em vigor na cidade pela lei 1788/2008. Dentre as prioridades em se retomar o texto da lei, que tem validade até 2018, seria propor um diagnóstico da educação na cidade e instituir metas intermediarias, com avaliações periódicas. A preocupação é que não se deixe para o último ano de vigência da lei o levantamento dos objetivos que não foram alcançados e que esse documento seja elaborado com tempo hábil, seriedade e com o apoio de todos os setores da comunidade hamburguense.
Discutir e refletir sobre as metas projetadas no PME da cidade é um dos objetivos das discussões do FORPEI, que já tem nova reunião agendada para 24 fevereiro de 2015.
Um dado preocupante sobre a implementação do Plano Nacional de Educação, que já está em vigor, é a meta que pretende universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das crianças de até 3 (três) anos. O Governo Federal disponibilizou recursos para a construção de escolas, inaugurando 6 novas EMEIs em Novo Hamburgo. No entanto, o que se problematiza é a forma de gestão adotada pelo governo municipal, que favorece as instituições de ensino privadas, terceirizando a tarefa de manter as escolas, contratar professores e funcionários.
Outra preocupação levantada na reunião é com a própria reelaboração do PME. Com o PNE em vigor desde o dia 25 de junho de 2014, os municípios têm até um ano para elaborar o seu plano de ação para a educação. O fato que acende uma luz vermelha para a comunidade envolvida em educação na cidade, é que já estamos em novembro e até agora ainda não foi realizado nenhum passo para o início das discussões que vão resultar na reestruturação do PME. Os Órgãos Gestores e de Deliberação do Município (Secretaria Municipal de Educação, Conselho Municipal de Educação, Câmara de Vereadores, entre outros) não se fizeram presentes na discussão proposta pelo Fórum. Prorrogam o debate, uma vez que o tema “PME” não é pauta nos seus espaços de atuação.
É essencial que comunidade e órgãos gestores se atentem para a importância da avaliação do PME que está em vigor na cidade pela lei 1788/2008. Dentre as prioridades em se retomar o texto da lei, que tem validade até 2018, seria propor um diagnóstico da educação na cidade e instituir metas intermediarias, com avaliações periódicas. A preocupação é que não se deixe para o último ano de vigência da lei o levantamento dos objetivos que não foram alcançados e que esse documento seja elaborado com tempo hábil, seriedade e com o apoio de todos os setores da comunidade hamburguense.
Discutir e refletir sobre as metas projetadas no PME da cidade é um dos objetivos das discussões do FORPEI, que já tem nova reunião agendada para 24 fevereiro de 2015.
Assinar:
Postagens (Atom)