Cabe registrar a presença de vários secretários e CCs que foram assistir e aplaudir o prefeito ao final de sua explanação. |
A fala do prefeito deixou uma sensação de "mais do mesmo", já que vemos o discurso se repetir ano após ano e também segue a linha do que é dito nas outras esferas, estadual e federal. Ressaltou a diminuição da receita, principalmente repasses de tributos estaduais e federais, porém exaltou que alguns investimentos que aumentaram.
Os vereadores questionaram muito a situação, principalmente, da saúde, educação e segurança. Sobre educação, o prefeito afirmou um aumento no atendimento da rede municipal, com 10 novas escolas de educação infantil, o que ele esqueceu de dizer é que a maioria destas são administradas por contrato de gestão, ou seja, foram terceirizadas. Disse que estão encaminhando um projeto ao governo federal para a construção de mais 5 escolas de educação infantil.
Vale lembrar que na previsão orçamentária, divulgada no final do ano passado, já era prevista a construção de duas escolas, além de reformas de outras, que ainda não ocorreram. |
Questionado sobre as obras atrasadas nas escolas, respondeu de forma evasiva,
sem objetividade. Ele mais defendeu o Orçamento Participativo do que justificou
os atrasos em reformas de telhado, rede elétrica e construção de refeitórios,
que são encaminhadas para discussão e votação nas assembleias do OP e não saem
do papel. Sobre a merenda escolar, repetiu a mesma fala da SMED durante o ápice
do problema: "está tudo normal" e não falou dos cortes de verba na
alimentação escolar.
A negociação salarial também foi
tema de questionamentos de parte dos vereadores. A resposta do prefeito nos dá
uma prévia do que podemos esperar: "será nos mesmos moldes do ano
anterior". Isso significa que teremos novamente o dissídio parcelado? Se
for confirmado isto, está claro que a culpa pela crise é jogada nas costas dos
trabalhadores. Aliás, como já é feito há tempos, principalmente após a extinção
do plano de carreira, que acarretou em grandes perdas para os novos professores
da rede, que não tem sua formação valorizada.
Projeto de Emenda à Lei Orgânica Municipal 4/2015, de autoria dos vereadores Patrícia Beck, Cristiano Coller, Jorge Tatsch, Issur Koch e Sergio Hanich, que poderia impedir este parcelamento do dissídio foi colocado em discussão às 23h45.
Antes da votação, o presidente da
Casa, vereador Antônio Lucas, retificou o resultado da primeira votação,
ocorrida dia 16 de março, pois como se trata de um projeto que altera a Lei Orgânica,
necessitava de maioria absoluta para aprovação, portanto ele foi rejeitado naquela votação. Até aquele momento, constava no próprio Portal da Câmara que
ele havia sido aprovado por maioria simples. Na segunda votação o projeto foi rejeitado com 8 votos contrários
e 6 votos favoráveis. Os vereadores Antonio Lucas, Fufa Azevedo, Cristiano
Coller, Enio Brizola, Jorge Tatsch, Naasom Luciano, Roger Corrêa e Vilmar Heming
votaram NÃO. Os vereadores Gerson Peteffi, Issur Koch, Jorge Luz, Patrícia
Beck, Raul Cassel e Sergio Hanich votaram SIM.
Frente
às declarações do dia de ontem, cabe à categoria se organizar e lutar!
Participe das atividades e venha discutir a mobilização conosco. Dia 05/04
teremos reunião do Conselho Político, mas teremos uma Assembleia Geral a
qualquer momento, assim que tivermos a proposta formalizada pelo executivo.
Fique
atento e acompanhe nossas publicações!
Lutar também é educar!
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