O Governo Municipal chamou a Comissão de Negociação dos professores e dos servidores para mais uma reunião na segunda-feira, 28. Esperávamos que, diante de nossa negativa de aceitação da contra proposta apresentada, iriam dizer qualquer coisa do tipo: “6,2% e não se fala mais nisso”, ou qualquer outra migalha, pelo menos. Não, nada de nada.
A reunião proposta tinha como objetivo nos confundir, retardar qualquer iniciativa. Mais uma vez prevaleceu a perfídia da política tradicional nas relações entre trabalhadores e gestores. Estamos perplexos diante de tanta doblez. Mesmo assim, estivemos presentes na Câmara de Vereadores a noite para insistir com os vereadores que não votem qualquer projeto do Executivo que diga respeito a Data Base e, ao mesmo tempo, pressionar os vereadores da base aliada para que intercedam junto ao governo no sentido de abrir negociação de fato.
Insistimos que a “Mesa de Negociação Permanente” não nos contempla, pois as necessidades dos professores e da comunidade são imediatas e as perdas pedagógicas irrecuperáveis. Além disso, não há muito o que discutir, pois ao governo cabe, no mínimo, cumprir o que determina a lei (1/3 hora atividade, reconhecimento de graduação, mestrado e doutorado, por exemplo).
O governo está nos colocando em xeque, nos desafiando, mostrando “quem manda”. E na queda de braço para impor sua política econômica, o grupo político nos governos municipal, estadual e nacional atropela não só os trabalhadores do serviço público, mas toda a sociedade para satisfazer a ganância de seus patrocinadores e aliados.
Os professores e servidores públicos municipais precisam dar consequência à sua consciência. Cada dia calado é um novo achincalhe. A resposta está em nossas consciências e em nossas mãos.
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