sexta-feira, 17 de maio de 2013

MOBILIZAÇÃO EM DEFESA DA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE NA CÂMARA DE VEREADORES DE NH


A mobilização do dia dezesseis de maio foi construída com dois encaminhamentos em foco: um, com o objetivo de pressionar os vereadores da base aliada para interceder junto ao executivo pela retirada do projeto de reposição salarial e, outro, sensibilizar os vereadores da oposição para votar pelo NÃO ao projeto em questão. Mobilização pela  retomada da mesa de negociação com o executivo, visando avançar no índice proposto para a recuperação real de perdas salariais e ampliação das discussões da pauta de reivindicações.
  Um quadro comparativo entre nossa pauta e a contraproposta  apresentada pela administração foi entregue aos vereadores, tentando sensibilizá-los a apoiar a luta justa da categoria. Nesse contato, os professores justificaram a rejeição à proposta do executivo, no argumento que muito mais que índice salarial, a pauta de negociação foi construída para qualificar a educação, com várias medidas dependentes apenas de vontade política desta administração.
            Nesse dia 16 de maio, a data da segunda votação do projeto de reajuste salarial na Câmara, presenciou-se um verdadeiro desrespeito na atitude dos vereadores  da base de governo. Durante vinte minutos  ausentaram-se da sessão, no aguardo  do vereador Roger que viria para somar o seu voto pela continuidade de uma política de desvalorização dos servidores. Uma aprovação de projeto de reajuste que atende a obrigatoriedade legal e não um avanço construído no diálogo.   Nesse tumulto, o grupo de professores presente na sessão demonstrou persistência, capacidade de luta, indignação e muita dignidade!
Não podemos nos calar enquanto houver  itens desta pauta sem resposta, sem  negociação. Não podemos admitir que o nosso Instituto de Previdência seja descapitalizado, pelas práticas  de “representantes” que atuam fiscalizados por um Conselho  Deliberativo de  representatividade parcial. A representação dos professores nesse Conselho é uma reivindicação que não se concretiza pela falta de vontade política do executivo, em propor projeto de lei  de paridade das entidades sindicais. Se dois sindicatos representam os servidores municipais por que apenas um ocupa as cinco vagas?
          Nada de fato avança se não valorizarmos os profissionais que fazem a “máquina administrativa” funcionar. Por  fim gostaríamos de deixar algumas questões para esta administração pensar:
Nós, trabalhadores e trabalhadoras da educação, onde nos encaixamos enquanto foco da administração no compromisso com a classe trabalhadora? Que espaços escolares democráticos são esses onde se percebe tantos assédios morais?  
Sim, nós acreditamos nestas possibilidades e somos sim trabalhadores da educação e exigimos  mais respeito. Infelizmente não estamos vendo estas práticas acontecer e nos preocupamos, pois parece que entramos  numa nova forma de ditadura.
POR  FAVOR, DIGAM-NOS E MOSTREM-NOS QUE ESTAMOS ENGANADOS NESTA QUESTÃO!

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