domingo, 23 de setembro de 2012

Sociólogo faz balanço da herança política brasileira sobre a educação


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A palestra de abertura do sociólogo Emir Sader – O Papel do Estado na Defesa da Educação de Qualidade - enriqueceu o debate e a reflexão no primeiro dia de Conferência.
Sader destacou a contraposição dos governos e a crise mundial, na medida em que a sociedade vive um período de turbulência, contradições e dificuldades. "A hegemonia capitalista tem o fator de superioridade e está no plano ideológico, no modo de vida norte-americano, do individualismo. Esses valores são dominantes no Brasil".
Entre os problemas elencados por Sader estão: a resistência dos impactos do capitalismo internacional. "Nações como o Brasil pagam o preço de não ter avançado na democratização dos veículos de comunicação e na educação emancipatória de Paulo Freire. Faltou propiciar às pessoas a capacidade de compreender sua situação no mundo", disse.
O Estado é apontado pelo sociólogo como local de pesquisa, espaço de disputa hegemônica. Sader avaliou que "A democracia deve ser desmercantilizada, onde o sujeito deve ser visto como cidadão e não consumidor". Ele defendeu a universalização dos direitos e não mercantilização da sociedade.
Para compartilhar o conhecimento, o sociólogo recomendou o site do Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais, como boa fonte de publicações gratuitas e de qualidade sobre a educação. 
CNTE

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