segunda-feira, 11 de abril de 2016

Relato da segunda reunião de negociação com o executivo.

Nesta tarde ocorreu a segunda reunião de negociação das quatro previstas. Estavam presentes representantes do SindProfNH, GSFM e do executivo. Diferente do que prevíamos, os membros do governo não trouxeram nenhuma proposta para o reajuste salarial, apesar do índice da inflação do mês ter sido divulgado na semana passada. A inflação acumulada do período de abril/15 e março/16 fechou em 9,91%, de acordo com o INPC. Vale lembrar que o dia 5 de abril é a data-base e até agora não temos nada de concreto.

Foram discutidos outros pontos da pauta:

- Sobre Reclassificação, o governo se comprometeu a trazer uma proposta de lei municipal, que será apresentada na próxima reunião, no dia 19/04. Não nos adiantaram o teor deste projeto, mas assim que tivermos a minuta o sindicato levará para discussão com a categoria. Segundo os representantes do governo, este projeto será implementado apenas no ano que vem, em função da legislação eleitoral.

- Sobre outros pontos do plano de carreira, 1/3 de hora atividade e questões relacionadas à aposentadoria, foi sugerida a criação de um Grupo de Trabalho para discutir tais questões. Se esta proposta for posta em prática pelo governo poderemos ter avanços. Este grupo tratará, por exemplo, sobre os pontos do plano de carreira que precisam ser revistos, como o interstício entre as progressões e os obstáculos para tal, como o fato de uma falta injustificada impedir avanços.

- Ainda sobre o 1/3 de hora atividade, durante a discussão, ficou claro que não há a mesma concepção entre o que a categoria aprovou na pauta de negociação dos professores com o que a SMED entende. O sindicato defende o cumprimento da lei 11.738/08. Para a secretaria, o planejamento coletivo deve ser considerado para o cálculo da hora-atividade, mesmo não sendo letivo. Questionada sobre a “retirada” de horas, a SMED afirma que a orientação é não priorizar a compensação durante a hora atividade.

- Questionamos sobre a merenda escolar e a proibição do ato pedagógico da alimentação. A secretaria informou que foram feitas as devolutivas dos planos de ação redigidos pelas direções de escola. Foram autorizado apenas 5 adultos por escola a se alimentarem com os alunos. Desconsiderando as discussões e as realidades locais, a secretaria passou por cima da autonomia pedagógica das escolas.

- Sobre a compensação das horas referentes à paralisação do dia 08 de março, o governo afirmou que será discutido na próxima reunião, pois ainda não conversaram entre si sobre o assunto.

É hora de mobilizar! Dia 18 de abril, às 17h, na Praça do Imigrante faremos um Ato Público, em que colocaremos para a comunidade as razões que nos levam à luta!


E dia 19 de abril faremos nossa Assembleia Geral para discutir a proposta de reajuste que o governo se comprometeu em levar para a próxima mesa de negociação.

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