terça-feira, 1 de setembro de 2015

EXECUTIVO REJEITA PROPOSTA DE PAGAMENTO DAS HORAS DA GREVE

Recusa é uma retaliação à greve e uma tentativa de evitar um movimento no ano eleitoral.


Hoje, terça-feira 01 de setembro de 2015, o executivo hamburguense deu mais uma demonstração de que é inimigo do servidor público.  Após 22 dias com a proposta da categoria em mãos, Luis Lauermann e seus representantes rejeitaram a proposta de pagamento de horas da greve.

Mais uma vez o prefeito fantasma tenta assombrar os professores com sua total falta de responsabilidade ao ignorar que está submetendo os trabalhadores a uma carga de trabalho excessiva, que está prejudicando a saúde dos professores, expondo os profissionais ao risco, uma clara retaliação pela greve.

Jogando com a vida das pessoas, os ex-sindicalistas promovem um atentado contra os direitos que outrora defendiam. Agora que são os patrões, desejam submeter todas e todos à sua vontade e sede de poder. Essa tentativa de calar os educadores visa somente, e tão somente, evitar qualquer movimento de greve em 2016, ano em que tentarão a reeleição em Novo Hamburgo.

A proposta formulada pela categoria oportunizava ao executivo abandonar a condição de descumpridor das leis. Ilegais assumidos desde os tempos de Tarcísio Zimmermann, a gestão da mesma sigla não cumpre a Lei 11.738/2008 que trata de um terço de hora atividade.

Na gestão ilegal, os professores tem esse direito cerceado, e a proposta apresentada sanaria o impasse, uma vez que descontados a diferença entre as horas da greve e o período que falta para completar um terço de hora atividade, os ilegais estariam de acordo com a lei vigente. Por tabela, também cumpririam uma das metas do Plano Municipal de Educação, que prevê a implementação imediata do 1/3 e, em dez anos, a ampliação de 50% da jornada de trabalho dedicadas à hora atividade.

De esquerda no discurso, mas neoliberais nas atitudes, Lauermann e sua trupe não tiveram coragem de enfrentar a comissão do pós-greve em uma reunião para rejeitar a proposta, como havia sido acordado em ata.

 Toda a categoria acompanhou nossos esforços para que a situação se resolvesse tranquilamente para todos os envolvidos, mas diante da inconsequente postura do prefeito teremos de ser enérgicos. Vamos seguir na justiça. Os esquerdistas  de direita que ocupam a prefeitura, não abriram diálogo, apenas disseram o que queriam, como queriam e quando queriam. Não aceitaremos que os ilegais atentem contra o bem-estar do servidor público em educação.

Vamos nos mobilizar! Dia 07 de setembro, todos vestidos de preto, estaremos nos juntando ao longo da manhã, na Praça do Imigrante.

E vamos à luta!

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