Recusa é uma retaliação à greve e uma tentativa de evitar um movimento no ano eleitoral.
Hoje,
terça-feira 01 de setembro de 2015, o executivo hamburguense deu mais uma
demonstração de que é inimigo do servidor público. Após 22 dias com a proposta da categoria em
mãos, Luis Lauermann e seus representantes rejeitaram a proposta de pagamento
de horas da greve.
Mais uma
vez o prefeito fantasma tenta assombrar os professores com sua total falta de
responsabilidade ao ignorar que está submetendo os trabalhadores a uma carga de
trabalho excessiva, que está prejudicando a saúde dos professores, expondo os
profissionais ao risco, uma clara retaliação pela greve.
Jogando com
a vida das pessoas, os ex-sindicalistas promovem um atentado contra os direitos
que outrora defendiam. Agora que são os patrões, desejam submeter todas e todos
à sua vontade e sede de poder. Essa tentativa de calar os educadores visa
somente, e tão somente, evitar qualquer movimento de greve em 2016, ano em que
tentarão a reeleição em Novo Hamburgo.
A proposta
formulada pela categoria oportunizava ao executivo abandonar a condição de
descumpridor das leis. Ilegais assumidos desde os tempos de Tarcísio
Zimmermann, a gestão da mesma sigla não cumpre a Lei 11.738/2008 que trata de
um terço de hora atividade.
Na gestão
ilegal, os professores tem esse direito cerceado, e a proposta apresentada
sanaria o impasse, uma vez que descontados a diferença entre as horas da greve
e o período que falta para completar um terço de hora atividade, os ilegais
estariam de acordo com a lei vigente. Por tabela, também cumpririam uma das
metas do Plano Municipal de Educação, que prevê a implementação imediata do 1/3
e, em dez anos, a ampliação de 50% da jornada de trabalho dedicadas à hora
atividade.
De esquerda
no discurso, mas neoliberais nas atitudes, Lauermann e sua trupe não tiveram
coragem de enfrentar a comissão do pós-greve em uma reunião para rejeitar a
proposta, como havia sido acordado em ata.
Toda a categoria acompanhou nossos esforços
para que a situação se resolvesse tranquilamente para todos os envolvidos, mas
diante da inconsequente postura do prefeito teremos de ser enérgicos. Vamos seguir
na justiça. Os esquerdistas de direita que
ocupam a prefeitura, não abriram diálogo, apenas disseram o que queriam, como
queriam e quando queriam. Não aceitaremos que os ilegais atentem contra o
bem-estar do servidor público em educação.
Vamos nos
mobilizar! Dia 07 de setembro, todos vestidos de preto, estaremos nos juntando
ao longo da manhã, na Praça do Imigrante.
E vamos à
luta!
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