sábado, 30 de maio de 2015
Pronunciamento Oficial sobre a saída do Secretário de Educação
quinta-feira, 28 de maio de 2015
A GREVE DA EDUCAÇÃO DE NOVO HAMBURGO CONTINUA. POR QUÊ?
Para quem pensa que os professores municipais são intransigentes ou que não têm “amor pelas crianças”, é preciso esclarecer alguns fatos que foram determinantes para que uma Greve histórica neste município fosse deflagrada.
São praticamente sete anos lutando contra a precarização da Educação Pública e pela valorização de seus profissionais. Sete anos em que a política adotada pela administração tem sido o desmantelamento de uma das Redes Educacionais mais respeitadas no Rio Grande do Sul e que servia de referência tanto nas questões de valorização e respeito pelos educadores, como também pela seriedade e comprometimento com suas políticas educacionais.

Não temos mais uma Rede estável, segura. Consequência, as crianças estão sendo prejudicadas diariamente no momento em que não sabem se vão ter um professor no dia de amanhã, isso independente da Greve, pois os professores estão indo embora para outras Redes nas quais se sentem valorizados e confiantes.
Jamais nesta cidade vivemos tal situação, de não termos professores. Isso era coisa para o Estado; não mais, esta também é a realidade municipal.
Fora isso, espaços fundamentais para a aprendizagem estão sendo fechados, a revelia de um “Pacto de Aprendizagem” propagado por essa administração com uma grande proposta pedagógica e que tem sido esquecido.
Consequência; alunos (as) com Necessidades Educacionais Especiais ou dificuldades de aprendizagem que necessitam destes espaços sem atendimento e professores lutando para que essa situação se reverta.
Por que estamos em greve? Porque o prefeito se recusa a ouvir os apelos dos profissionais que estão no dia a dia da Escola e sabem muito bem que o que se propaga aos quatro ventos não é o que de fato acontece no chão da Escola.
A Educação Hamburguense continua sem respostas!
* Falta de diálogo da administração;
* Sucateamento dos espaços escolares (Fechamento de laboratórios de aprendizagem, de informática);
* Precarização da carreira de professor(a);
* Falta constante de professores na maioria das escolas;
* O apartheid criado entre profissionais da Educação Infantil e Ensino Fundamental;
*Transferências de colegas que denunciaram o mau uso e desvio de dinheiro em suas escolas;
* Achatamento salarial (perdas mais de 13%);
* Cumprimento de 1/3 da Hora Atividade.
* Quem está respondendo pela Pasta da Educação?
Quando há falta diálogo e sobra intransigência e desrespeito a única alternativa para trabalhadores (as) a GREVE.
domingo, 17 de maio de 2015
Greve dos Professores ganha força em Novo Hamburgo
Moção em favor do movimento foi assinada por 50 diretoras e diretores da rede municipal
Na última sexta-feira (15), os professores de Novo Hamburgo e os servidores municipais estiveram em nova Assembleia. Na ocasião o funcionalismo público definiu as novas ações que o comando de greve tomará na próxima semana. Sem realizar suas atividades há 19 dias, os trabalhadores aguardam pela votação do projeto do dissídio na câmara de vereadores.
Na mesma Assembleia a divulgação de um novo fato garantiu a segurança dos professores que fazem parte do movimento. O Chefe do Gabinete do Prefeito, Gilmar Valadares recebeu uma comissão de diretoras que levaram ao seu conhecimento uma moção de apoio à greve.
O documento com 50 assinaturas trazia a discussão do dissídio e apontava carências da educação, “falta de professores em diversas turmas no início do ano letivo, redução do atendimento em espaços pedagógicos, precariedade do espaço físico na maioria das escolas”, dizia o documento.
Em outro ponto as equipes diretivas foram muito claras sobre o que pensam do movimento, “Entendemos como legítimas as revindicações da categoria e, mesmo mantendo as escolas abertas para atender as questões administrativas do Cargo para o qual fomos eleitas, não esquecemos a nossa formação inicial de professores. A luta dos professores por Educação Pública de Qualidade deve ser a luta de todos”.
Esta é a primeira vez que as equipes diretivas se pronunciam oficialmente sobre a greve em Novo Hamburgo.
Nesta semana os grevistas devem realizar mobilizações em diversos bairros do município. O primeiro deles é no bairro Canudos, maior colégio eleitoral hamburguense com 60 mil eleitores. O Ato Público acontecerá a partir das 9h da manhã na rua Bartolomeu de Gusmão.
De acordo com a presidente do SindProfNH, Andreza Formento essas ações servirão para atrair a comunidade para próximo do movimento, “Sabemos que os pais apoiam os professores, mas decidimos por ações mais pontuais para que a Prefeitura perceba que não será com mentiras que a categoria vai se desmobilizar. Agora com o apoio das diretoras e diretores os professores estão mais encorajados e continuarão lutando”.
Desde o dia a última quarta-feira (13) a prefeitura vinha divulgando que as aulas seriam retomadas normalmente nesta segunda-feira (18). “Quem decide o fim da greve é o trabalhador”, concluiu Formento.
Entre as reivindicações dos professores está a contratação de mais professores, pois de acordo com levantamento da categoria a rede precisa contratar pelo menos 100 docentes. A reabertura dos espaços de aprendizagem e de informática. O início das obras que foram contempladas pelo Orçamento Participativo e que há mais de um ano continuam no papel. O pagamento em uma única parcela do dissídio coletivo, razão pela qual os demais servidores também estão em greve e a exoneração do Secretário de Educação, Alberto Carabajal.
Nesta semana os funcionários da saúde também devem paralisar suas atividades. Essa é a maior greve ocorrida em Novo Hamburgo nos últimos 20 anos. Nunca na história do município o magistério ficou tanto tempo fora das salas de aula. Cerca de 94% dos professores aderiram à greve.
sexta-feira, 8 de maio de 2015
Praça do Imigrante fica lotada no sétimo dia da Greve dos Servidores de Novo Hamburgo
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Foto: Rafael Petry |
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Foto: Rafael Petry |
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Foto: Rafael Petry |
Após ocuparem a BR 116 na parte da manhã, Servidores Municipais seguem em greve
“A categoria está cada vez mais decidida. São mais de 1000 professores parados e com a adesão dos servidores do quadro geral nossa luta ficou ainda mais sólida”, disse Andreza Formento, Presidente do SindProfNH.

Entre as 84 escolas municipais de Novo Hamburgo, apenas quatro não aderiram à greve. Mesmo assim, os professores que estão nas escolas não atendem mais que dez alunos em uma turma, pois a comunidade tem apoiado o movimento. “As colegas que ainda não aderiram o movimento serão procuradas por comissões para avaliarmos os reais motivos de não se juntarem a luta. Se estiverem sofrendo assédio por parte da Secretaria de Educação, vamos garantir apoio e proteção à todos que precisarem. Respeitamos os colegas que podem não ter o desejo de fazer a greve, mas vamos nos opor fortemente ao ataque aos direitos do trabalhador, entre eles o direito de greve”, concluiu Formento.
quinta-feira, 7 de maio de 2015
Quinto dia de greve agita a Câmara de Vereadores
quarta-feira, 6 de maio de 2015
O que você faria se você não tivesse medo?
segunda-feira, 4 de maio de 2015
Um certo Secretário Beto em: Do Computador ao Aipim
Escola Municipal Ensino Infantil
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Nº Alunos
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Sementinha Viva
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115
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Vovô Werno
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120
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Raio de Sol
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43
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Favo de Mel
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220
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Vivendo e Aprendendo
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92
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Ipê Amarelo
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132
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Vila das Flores
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196
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Bem Te Vi
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196
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Raio de Luz
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240
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Fechar os espaços de aprendizagem não pode ser uma política de governo, terceirizar a atividade fim educação não pode ser uma política de governo, colocar professores de português dando aulas de matemática não pode ser uma política de governo, impedir o acesso à tecnologia como ferramenta de aprendizagem não pode ser uma política de governo. Retirar o direito dos alunos ao apoio à inclusão não pode ser uma política de governo.
A precarização do ensino em Novo Hamburgo assusta os professores da época do Professor Ernest Sarlet que levou a educação do “Aipim ao computador”, através da modernização dos processos de ensino no município. Já sob o comando do Beto, fazemos o movimento ao contrário. Somos obrigados a abandonar a qualidade do ensino e passar a tratar a aprendizagem como um processo mecânico e industrial.