Greve Geral em Novo Hamburgo 11 de julho 2013 |
A escola é, não só o centro reprodutor da lógica (o método
científico) capitalista; mas também uma fábrica que produz uma determinada
mercadoria: a força de trabalho. “O que se busca é a adequação dos objetivos educacionais às novas
exigências do mercado internacional e interno, e, em especial, na consolidação
do processo democrático no que concerne à formação do cidadão-produtivo”, dizem
Cláudio L. Salm e Azuete Fogaça em Questões
Críticas da Educação Brasileira (UFRJ, 1995). E o que se tem visto desde a
publicação do trabalho citado é a consolidação do processo de transformação da
escola numa máquina de fabricar força de trabalho.
A
mudança, portanto, não vem de dentro da escola, mesmo que a transformação da
sociedade requeira o desenvolvimento pleno das forças produtivas, isto é, a
classe trabalhadora deverá ter a capacidade intelectual para compreender as
contradições do sistema e se organizar para erradicá-lo. A transformação vem,
isto sim, pela atividade política da classe enquanto classe. A luta política é
pedagógica porque troca informações positivas em relação a possibilidade de
transformação da sociedade.
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