quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Estudantes chilenos iniciam novos protestos na capital


SANTIAGO DO CHILE, 9 AGO (ANSA) - Os estudantes universitários chilenos, junto com secundaristas, professores e sindicalistas, deram início na manhã de hoje a um novo protesto pela educação gratuita e de qualidade.

Veja fotos dos protestos estudantis no Chile

Foto 123 de 183 - 9.ago.2011 - Estudantes chilenos universitários e secundaristas protestam novamente nas ruas de Santiago por um sistema de educação gratuito. Professores e sindicalistas também participam da manifestação Mario Ruiz/EFE

A concentração foi iniciada em frente à Universidade de Santiago. Durante a madrugada e a manhã de hoje, manifestantes bloquearam diversas ruas e ergueram barricadas, ato que já provocou a prisão de seis pessoas.

A principal marcha, no entanto, começou às 11h30, com cerca de 10 mil pessoas. A passeata que percorrerá alguns trechos da Alameda, principal avenida da capital chilena, deve ser encerrada no Parque Almagro, onde mais de 50 mil manifestantes se reuniram no domingo em apoio à causa dos estudantes.

O protesto desta terça-feira foi autorizado pela Prefeitura de Santiago, depois que as autoridades chegaram a um acordo consensual com os dirigentes estudantis, que cederam em relação ao trajeto.

Mais manifestações acontecem em outras cidades do país e reúnem milhares de estudantes. A previsão é de que as mobilizações se estendam até às 15h.

As marchas foram convocadas na última sexta-feira pela Confederação dos Estudantes da Universidade do Chile (Confech) e pelo Colégio de Professores.

Segundo uma pesquisa realizada pelo instituto Imaginación, pela Universidade Federico Santa María e pela rádio Cooperativa, publicada hoje, sete em cada 10 chilenos avaliam que a reforma educacional é prioritária e uma ampla maioria quer o fim da municipalização do ensino secundário e o fim do lucro na educação.

Há cerca de dois meses, uma ampla mobilização estudantil, que chegou a reunir cerca de 400 mil pessoas nas ruas do Chile no final de junho, pede melhorias na educação.

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