Nesta quarta compartilhamos o segundo texto da publicação feita pelo SindprofNH no Jornal NH do dia 31 de outubro:
A
EDUCAÇÃO PÚBLICA E AS(OS) PROFESSORAS(ES): VALORIZE E DEFENDA!
A
educação básica é obrigatória para todas as crianças e adolescentes. E o Poder
Público tem a obrigação de assegurar que se tenham escolas, professoras(es),
funcionários(as) e materiais para todos(as). Por causa disso, a ampla maioria
das escolas do país são públicas e gratuitas. A escola pública é a base da
educação do Brasil, e é consenso que ela deve ser prioridade e seus
profissionais valorizados!
A educação
não se faz sem as(os) professoras(es), que enfrentam desafios diários para
exercerem seu trabalho: falta de condições de trabalho, salários baixos,
desvalorização profissional, descumprimento do direito à sua hora atividade
(planejamento). Não é raro que recorram
aos seus próprios recursos para qualificarem suas aulas. Porém, as(os) educadoras(es)
não têm o devido reconhecimento.
A
categoria do magistério está entre as que mais foram atingidas pela Reforma da
Previdência aprovada este ano, com um considerável aumento no tempo de
contribuição e na idade mínima para aposentadoria, que trará sérios problemas
futuros, em função do agravamento das condições de saúde destas(es)
profissionais.
Além
do mais, elas(es) também estão expostas(os) a agressões físicas, verbais e
psicológicas, que tem aumentado ano após ano. São recorrentes, em todo o Brasil,
os casos de violência contra as(os) profissionais do magistério. Para mudar
esse cenário é preciso da ajuda de todos(as). Começando por respeitar e
valorizar as(os) professoras(es) de seus(as) filhos(as), dentro e fora da sala
de aula, e defendendo-as(os) caso presenciem atos de violência. E, no próximo
ano, deve-se cobrar dos(as) candidatos(as) nas eleições municipais que a
educação seja prioridade de fato, não apenas em discursos e promessas
eleitorais.
É
preciso fortalecer nas escolas, na comunidade e em todos os ambientes a
política de valorização das(os) professoras(es), que se pense em uma carreira
progressivamente atrativa, para que mais jovens busquem a docência, pois a
educação gera conhecimento, empregos, inovação, cidadãos e cidadãs conhecedores
de seus deveres e direitos e, consequentemente, um mundo com mais justiça
social!
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