Na assembleia desta noite também
foi discutida a adesão à Greve Geral que está sendo organizada nacionalmente
contra os ataques do governo Temer. A mobilização do dia 15 de março já mostrou
uma grande força ao levar milhões às ruas no país inteiro. Em Novo Hamburgo,
mais de 2 mil pessoas, na maioria professores municipais, estiveram na rua para
dizer não às Reformas que irão acabar com a aposentadoria e com a CLT.
O governo tem demonstrado alguns
recuos, demonstrando insegurança de ter os votos necessários para aprovar tais
reformas. Ontem, dia 18, sofreu uma derrota importante no Congresso ao não
conseguir aprovar o regime de urgência para a votação da Reforma Trabalhista,
que mudará mais de 100 pontos da CLT, praticamente jogando-a no lixo.
Também ontem, anunciou
modificações na proposta de Reforma da Previdência e estão vendendo que são
para amenizá-la. Os colegas tem que ter a clareza que estas possíveis
modificações em termos reais não mudam nada. A exigência de trabalhar além dos
65 anos e mais ainda se quiser receber integralmente ainda existe. Assim como
os motivos desta Reforma ainda estão obscuros.
O governo nunca provou
numericamente a necessidade de mudanças nas regras da previdência. Pelo
contrário, não consegue contrapor os argumentos que provam que a previdência é
superavitária e que o problema é a sonegação e desvios de recursos, que
deveriam ser para a seguridade social, para outros fins. Além do pagamento da
dívida pública que consome quase metade do orçamento todos os anos.
Por isso os professores
municipais precisam dar uma resposta e aderir a esta luta nacional!
Dia 28 de abril, às 9 horas, na
Praça do Imigrante, iremos mostrar de novo nossa força! Se você não quiser
trabalhar até morrer, precisa parar neste dia!
O governo está recuando. A hora
de intensificar a luta é agora!
Nenhum comentário:
Postar um comentário