quinta-feira, 31 de março de 2011
ELEIÇÃO NO GSFM: NOTA DE ESCLARECIMENTO
terça-feira, 22 de março de 2011
Faltam 77 professores em 34 escolas estaduais da região
De acordo com levantamento feito pela reportagem do Jornal VS, faltam 77 professores em 34 das 65 escolas da rede estadual de ensino dos cinco municípios. A pior situação está em São Leopoldo, onde faltam 41 professores em 16 das 26 escolas. [...] A situação não é diferente de 2010, quando faltavam pelo menos 74 professores em metade das escolas estaduais da região.
A Escola Professor Pedro Schneider, em São Leopoldo, é a campeã no número de professores que faltam para completar o quadro: 11 no total. "Entra governo, sai governo e a situação não muda. Nossa realidade é precária. Inserem disciplinas novas, como a de Libras, por exemplo, mas esquecem que é necessário inserir também o professor", afirma a diretora da escola, Neusa Rocha Thiesen.
No Instituto Estadual Parque do Trabalhador, onde estudam 340 crianças, a situação não é muito diferente. Faltam professores de Física, História, Geografia, Sociologia, Filosofia, Inglês e Espanhol. Na última sexta-feira, duas turmas da 6.ª e 7.ª séries foram para casa mais cedo e outras duas turmas da 6.ª e 8.ª séries não tiveram aula, segundo a coordenadora pedagógica Grace Alves Dias. "Os alunos ficam desmotivados e muitos nem querem vir. Estamos aproveitando para adiantar algumas matérias, como Matemática, mas não sabemos como faremos com as que estão atrasadas."
http://www.jornalvs.com.br/site/noticias
MEC LANÇA BOLSAS DE MESTRADO PARA PROFESSORES
Além de ter vínculo com uma escola da rede pública da educação básica, para participar é preciso estar regularmente matriculado em cursos de Mestrado Profissional oferecidos por instituições de ensino superior reconhecidas pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) na modalidade de educação a distância.
Nesta primeira edição, os auxílios serão restritos aos estudantes matriculados a partir de 2011 no Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (PROFMAT) ou no Curso de Mestrado Profissional para Professores de Biologia, ambos com previsão de inscrição a partir de março.
Os professores contemplados poderão acumular a bolsa de formação concedida pela CAPES com o salário pago pela escola. Em contra partida, terão que assumir o compromisso de permanecer nas salas de aula da rede pública de ensino por no mínimo cinco anos após a diplomação. Caso o profissional não cumpra as regras terá que devolver os valores investidos pelo Ministério da Educação.
Fonte: Universia Brasil
CAMPANHA SALARIAL 2011
NO DIA 10 DE MARÇO
EXCELENTÍSSIMO SENHOR PREFEITO MUNICIPAL DE NOVO HAMBURGO
TARCISIO ZIMMERMANN
Pauta de reivindicações dos servidores do magistério municipal para as negociações 2011
O SINDPROF/NH - SINDICATO DOS PROFESSORES MUNICIPAIS DE NOVO HAMBURGO, na condição de representante dos professores municipais, vem respeitosamente à Vossa Presença para apresentar a pauta de reivindicações específicas, para ao final, pedir seu atendimento, como forma de restabelecer a efetiva valorização dos professores e professoras municipais. Ressaltamos que alguns dos itens desta pauta já foram apresentados por ocasião das negociações anteriores e até a presente data não foram efetivadas.
Os professores e professoras, reunidos em assembleia, deliberaram como prioritárias as seguintes reivindicações a serem negociados em calendário com datas e horários previamente agendados.
1-QUESTÕES SALARIAIS
1.1. Zeramento da inflação do último período: Reposição de perdas salariais acumuladas no período de março de 2010 a março de 2011, equivalente ao INPC apurado pelo IBGE.
1.2. Aumento salarial real: a título de ganho real, acima da correção inflacionária e da recuperação das perdas, será concedido aumento de 10 % sobre todas as remunerações, a partir de abril de 2011.
1.3. Recuperação das perdas salariais: reajuste de 21.3% para repor as perdas ocorridas nos vencimentos e nas demais vantagens de 2000 a 2010 meio de política de recuperação salarial a ser implantada pela administração municipal.
1.4-Auxílio Alimentação: para todos os professores, indexado a cesta básica do DIEESE;
2- PLANO DE CARGOS, CARREIRAS E VENCIMENTOS
2.1- O imediato reconhecimento de Mestrado e Doutorado no Plano de Carreira Lei 336/2000;
2.2-Isonomia do cargo de Facilitador em Informática Educacional ao de Professor Assistente em Informática Educacional.
2.3- ADP para Coordenação Pedagógica e Orientação das escolas municipais;
2.4- Garantir a incorporação do ADP de forma escalonado.
3- QUESTÕES FUNCIONAIS
3.1- Licença Prêmio;
3.2- Auxílio creche;
3.3 Liberação de representante(s) por escola para participação no Conselho Político do SINDPROF/NH; ( as reuniões do Conselho Político são mensais).
3.4- Garantia de acesso à Internet aos profissionais de educação dentro da jornada de trabalho;
3.5- Cumprimento da Lei 336/2000. Artigo 3º, parágrafo 3º, que garante aposentadoria “especial” aos professores que atuam no Atelier Livre, CEPIC, NAP e Centro Ambiental.
3.6- Implementar legislação que vise inibir o assédio moral.
3.7- Encontros mensais da Comissão Permanente de Negociação ( que seja estabelecido um calendário com as datas destes encontros)
4-QUESTÕES EDUCACIONAIS
4.1- Garantia efetiva de atendimento especializado (rede de apoio) para alunos com necessidades especiais;
4.2- Repasse do Fundeb duplo;
4.3 Rever o valor repassado para escolas (dinheiro direto na escola)
4.4- Instituição de uma equipe de avaliação para alunos com necessidades especiais;
4.5- Garantia de limite máximo de alunos por turma e por professor, conforme a Conae aprovou:
Máximo de 20 alunos com idade de 4 a 5 anos;
Máximo 25 alunos nos anos iniciais do ensino Fundamental;
Máximo 30 alunos nos anos finais do Ensino Fundamental;
4.5 -Garantir profissionais do Magistério habilitados em todas as áreas do conhecimento, em quantidade suficiente, em todas as escolas, inclusive para a recuperação paralela em contra turno, em espaço físico adequado;
4.5 -Garantir profissionais do Magistério habilitados para apoio a turmas de inclusão;
5-FORMAÇÃO E VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL
5.1- Adotar a Lei do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) 11.738/08 em sua versão sancionada em 16 de julho de 2008, estabelecendo:
a) um terço (33,33%) da carga horária para hora-atividade ainda em 2011, como proposto na lei; sendo que 1/3 cumpridos nas escolas)
5.2- Licença sabática; ( licença remunerada para estudos)
6-GESTÃO DEMOCRÁTICA
6.1-Alterar a Lei que regula a Eleição de Diretores de forma a:
a) Mandato de três anos a partir das eleições realizadas em 2011;
b) Incluir a eleição do coordenador na mesma chapa da equipe diretiva;
7- INSTITUTO PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS – IPASEM
7.1- Reestruturação do Conselho Deliberativo e Fiscal do IPASEM, contemplando a indicação de representantes do SINDPROF/NH;
Pede deferimento.
Novo Hamburgo, 10 de março de 2011.
_____________________________
Luciana Andréia Martins
Presidenta do SINDPROF/NH
segunda-feira, 21 de março de 2011
PROFESSOR "NOVATO" DESISTE DE AULAS NA na rede estadual
Edson Rodrigues da Silva, 31, formado na USP, foi aprovado ano passado no concurso público da rede estadual para ensinar matemática. Passou quatro meses no curso preparatório obrigatório do Estado para começar a lecionar neste ano no ABC paulista. Ao final do primeiro dia de aula, desistiu.
"Vi que não teria condições de ensinar. Só uma aluna prestou atenção, vários falavam ao celular. E tive de ajudar uma professora a trocar dois pneus do carro, furados pelos estudantes. Se continuasse, iria entrar em depressão. Não vale passar por isso para ganhar R$ 1.000 por 20 horas na semana."
Até a última sexta-feira (18), 60 professores já haviam finalizado o processo de exoneração, a pedido, média de mais de dois por dia letivo.
A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) diz ser normal o número de desistências, considerando a quantidade de efetivações (9.30). No entanto, os educadores discordam.
Para a coordenadora do curso de pedagogia da Unicamp, Maria Marcia Malavasi, "o cenário é triste; especialmente na periferia, os professores encontraram escolas sem estrutura, profissionais mal pagos, amedrontados e desrespeitados."
Editoria de arte/Folhapress
ESTADO DIZ QUE SAÍDA DE DOCENTES É NORMAL
Professores aprovados podem ter usado exame para aumentar pontuação em outros concursos,
afirma secretaria
Para governo, carreira está atrativa e oferece bônus e reajuste com base no mérito; salário inicial
é de R$ 1.834.
A Secretaria da Educação informou que considera normal o volume de docentes novatos que
desistiu da rede.
A pasta afirmou que devem sair do sistema 10% dos recémefetivados (cerca de 900 professores), mas não informou em qual prazo podem ocorrer as exonerações.
Segundo a gestão Geraldo Alckmin (PSDB), nem as condições de trabalho oferecidas nem os
salários da rede são as causas das desistências.
A secretaria aponta como explicações a situação pessoal de cada professor, como quem arrumou
outro emprego ou só queria o certificado de aprovação, que pode ajudar em concursos futuros.
Para o governo, a carreira está atrativa, por conta do bônus por desempenho (que pode chegar a 2,4 salários) e do reajuste com base no mérito (ano passado, 20% dos professores com as melhores notas numa prova ganharam 25% de reajuste). O salário inicial é de R$ 1.834 (jornada de 40 horas semanais).
A professora recém-efetivada Ana Paula dos Santos, 28, elogiou as condições da rede. "Posso fazer aulas diferentes com datashow ou na sala de informática. Se o professor montar uma boa aula, os alunos vão se interessar", disse ela, que leciona biologia em colégio estadual da zona
norte de São Paulo.
A secretaria disse ainda que alunos que estudariam com docentes desistentes não ficarão sem aula, pois há reposição com temporários.
E esses professores provisórios serão substituídos no ano que vem, quando devem entrar nas escolas estaduais 25 mil novos concursados, também aprovados no concurso do ano passado.
Desde 2004, a rede estadual não contava com um concurso tão amplo para efetivar professores do 5º ao 9º ano do ensino fundamental e do ensino médio. (FT)
RECUO NO ENSINO PAULISTA
A tabulação dos resultados da última rodada de provas do Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp 2010) revela que a educação pública paulista desceu mais um degrau -no último ano da administração José Serra (PSDB)- em sua marcha
decadente.
O único nível de ensino em que houve progresso foi o mais básico (fundamental 1), e ainda assim modesto. Alunos do quinto ano registraram ligeira melhora na proficiência em matemática (de 201,4 para 204,6 pontos) e estagnação em 190,4 pontos na avaliação em língua portuguesa.
Há bem pouco a comemorar. Ainda se contam 20% de alunos com desempenho insuficiente em português, no ensino fundamental 1, e 29% na mesma situação em matéria de contas. Nos dois níveis subsequentes, ao término do fundamental 2 e do ensino médio, a situação é mais grave
e a piora, inequívoca.
Os resultados do Saresp são usados para computar o Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo (Idesp), uma espécie de nota final que agrega também dados de aprovação, reprovação e abandono. Calculado por escola, o Idesp serve de base para a fixação de metas e, no caso de seu cumprimento, para determinar o valor do bônus variável para os educadores, que pode ultrapassar 2,4 salários adicionais por ano.
Diante do fraco desempenho, causa alguma estranheza que a gratificação vá ser paga para equipes de 3.591 unidades escolares (71% do total). É fato que se trata de um número menor que o do ano passado (90%), mas ainda assim parece difícil de justificar.
O próprio instrumento de avaliação comporta questionamentos. A prova do Saresp é obrigatória, mas não costuma ser levada a sério por muitos alunos, que não enxergam vantagem real nela -nem sequer tomam conhecimento de suas notas individuais.
Nesse sentido, parece boa a ideia aventada pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB) de incluir tais notas na seleção dos aprovados para cursar as três universidades estaduais (USP, Unicamp e Unesp).
domingo, 20 de março de 2011
OS OBSTÁCULOS PARA SER PROFESSOR
quarta-feira, 16 de março de 2011
Novo espetáculo do Grupo Tholl chega a Novo Hamburgo

Em março, crianças e adultos vão embarcar em um mundo de aventuras e emoções. O novo espetáculo circense doGrupo Tholl chega a Novo Hamburgo. O Circo de Bonecos vai mostrar, com muita graça e beleza, o valor da amizade. Serão duas apresentações: nos dias 26 e 27, sábado e domingo, às 20 horas, na Sociedade Ginástica hamburguense.
O espetáculo O Circo de Bonecos estreou em outubro do ano passado. Diferentes personagens como a bailarina, o urso, o palhaço e o leão fazem o público entrar em suas confusões. São 80 minutos no universo das fantasias. “Buscar a identidade, conquistar a liberdade, temas que parecem tão adultos, mas que povoam o dia-a-dia de uma criança”, explica o diretor geral João Bachilli.
A atração conta com o apoio de Ativa, Grafdil, Locadora Hamburguesa, Celsom Sonorizações, Mapa Papelaria, Swan Hotéis, Olé Armazém Mexicano, Auê Brindes, Cartão do Assinante Jornal NH e Sociedade Ginástica NH. A produção é da Um Cultural.
INGRESSOS - Os ingressos estarão à venda a partir do dia 28 de fevereiro. Estudantes e idosos pagam 20 reais. Para sócios do SINDPROF/NH, do Cartão do Assinante Jornal NH e da Sociedade Ginástica saem por 30 reais. A comunidade em geral paga 40 reais. Para adquiri-los basta ir a um dos pontos de venda:SINDPROF/NH(somente para sindicalizados), Mapa Papelaria; Olé Armazém Mexicano; Wall Street Posters de Novo Hamburgo e São Leopoldo; Farmácias Apoteka de Campo Bom e Sapiranga; Kinei Calçados de Dois Irmãos, Estância Velha, Ivoti e Portão; e na secretaria do clube.
ÁREA VIP: Quem quiser contar com visão privilegiada do espetáculo e serviço diferenciado a opção é a Área VIP. Para estudantes e idosos os ingressos saem por 40 reais. Sócios do Cartão do Assinante Jornal NH pagam 60 reais. Para o público em geral saem por 80 reais.
PROMOÇÃO - Crianças têm descontos especiais para assistir Tholl – O Circo de Bonecos em Novo Hamburgo. Os pequenos com idade entre 0 e 5 anos pagam apenas R$ 5,00. Para a faixa de 6 a 10 anos os ingressos custam R$ 10,00. Para participar da promoção é preciso retirar o cartão de desconto nos pontos de venda até o dia 19 de março. Empresas também ganham descontos para grupos de funcionários.
THOLL – O Circo de Bonecos
Onde: Sociedade Ginástica Novo Hamburgo
- Rua Castro Alves, 166 - Bairro Rio Branco
Quando: 26 e 27 de março (sábado e domingo)
Horário: 20 horas
Produção: Um Cultural
INGRESSOS:
· Crianças (0 a 5 anos): R$ 5,00 (até 19/03)
· Crianças (6 a 10 anos): R$ 10,00 (até 19/03)
· Estudantes e idosos: R$ 20,00
· Sócios Cartão do Assinante Jornal NH e sócios da Ginástica: R$ 30,00
· Público em geral: R$ 40,00
· Descontos especiais para empresas
Ingressos Área VIP
· VIP Geral: R$ 80,00
· VIP Cartão do Assinante: R$ 60,00
· VIP Estudantes e idosos: R$ 40,00
PONTOS DE VENDA:
Sociedade Ginástica
- Novo Hamburgo (Rua Castro Alves, 166 – Bairro Rio Branco – 3593 6811)
Mapa Papelaria
- Novo Hamburgo (Rua Joaquim Nabuco, 794 – Centro – 3593 4200)
Olé Armazém Mexicano
- Novo Hamburgo (Rua Gomes Portinho, 448 - 3279 8828)
Wall Street Posters (Bourbon Shopping)
- Novo Hamburgo (Avenida Nações Unidas, 2001 – Loja 1082 – 3066 9006)
- São Leopoldo (Avenida Primeiro de Março, 821 / Loja 201 – Centro – 3037 5712)
Farmácia Apoteka
- Campo Bom (Rua Voluntários da Pátria, 349 – 3598 2030)
- Sapiranga (Rua Vinte e Oito de Fevereiro, 83 - 3559-1120)
Kinei Calçados
- Estância Velha (Rua Portão, 296 – Centro – 3561 6600)
- Dois Irmãos (Avenida São Miguel, 597 – Centro – 3564 1922)
- Portão (Avenida Brasil,830 – Centro – 3562 2101)
- Ivoti (Avenida Presidente Lucena, 2912 – Centro - 3563 1833)
Daniela Ramirez Comunicação - Um Cultural (51) 9983 0364 (51) 3066 6229
segunda-feira, 14 de março de 2011
DEPUTADO PROPÕEM PROJETO QUE ESTIMULA A CRIAÇÃO DE CRECHES DOMICILIARES
Os movimentos em defesa da Educação Infantil estão em campanha contra a proposta levada ao Congresso Nacional. O deputado federal licenciado Luiz Pitiman (PMDB-DF) apresentou projeto de lei 75/2011, que estimula a criação de creches domiciliares para crianças de até 3 anos.
quinta-feira, 10 de março de 2011
quarta-feira, 9 de março de 2011
REUNIÃO DO CONSELHO POLÍTICO
Após o carnaval e com as baterias recarregadas, já está na hora de centrarmos nossas energias na nossa luta diária e contínua pela Valorização de professoras e professores e pela Qualidade da Educação Hamburguense.
No próximo dia 15 de março às 18h, no Salão de Eventos do SINDPROF/NH, ocorrerá a primeira reunião do ano do Conselho Político. Desde já, adiantamos que a pauta é de interesse de todos aqueles que acreditam no seu trabalho, na Educação e na Valorização dos mesmos.

E lembrem-se: “uma andorinha só não faz verão”. Por isso, junte-se a nós para que possamos avançar em nossas conquistas.
DIA 15 DE MARÇO, ÀS 18H NA SEDE DO SINDPROF/NH, RUA GOMES PORTINHO, 17
13º ANDAR-SALÃO DE EVENTOS
ACESSE: http://www.sindprofnh.org.br/
segunda-feira, 7 de março de 2011
Novo Hamburgo merece que seus professores sejam valorizados !
Mulheres ganham 76% do salário pago aos homens, aponta Dieese
Embora a participação das mulheres no mercado de trabalho tenha crescido na última década, com grau de instrução superior ao dos homens, os salários delas continuam sendo menores, de acordo com estudo realizado pela Fundação Seade e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), na região metropolitana de São Paulo.
Segundo o levantamento, as mulheres ganham 75,7% do valor pago aos homens para o desempenho das mesmas funções. A diferença de remuneração, entretanto, caiu se comparado ao ano de 2000, já que naquela época o salário das mulheres equivalia a 73,6% do salário dos homens.
Nos cargos com nível superior completo, a diferença de remuneração entre homens e mulheres é maior: elas recebem 63,8% do valor pago a eles para as mesmas funções, menos que em 2000, quando esse percentual era de 65,2%.
Na última década, a escolaridade das mulheres melhorou, com 17,1% das profissionais apresentando ensino superior completo. Em 2000, esse percentual era de 12,9%. Entre os homens, apenas 13% apresentam nível superior completo, embora tenha havido um avanço frente aos 10,8% registrados no início da década passada.
Entre 2009 e 2010, a participação feminina no mercado de trabalho (proporção das mulheres com idade acima de dez anos em situação de ocupadas ou desempregadas) subiu de 55,9% para 56,2%, enquanto que para os homens, o indicador ficou praticamente estável, passando de 71,5% para 71,6%.
A taxa de desemprego total entre as mulheres diminuiu pelo sétimo ano consecutivo em 2010, passando de 16,2% em 2009 para 14,7%. "Para a população feminina foram gerados 163 mil postos de trabalho, volume suficiente para absorver as 99 mil mulheres que ingressaram na força de trabalho metropolitana e reduzir em 64 mil o contingente de desempregadas", destaca o estudo.
Francine De Lorenzo, do Valor Online
Participação da mulher no mercado de trabalho cresce, mas salário ainda é menor que o do homem
Elaine Patricia Cruz
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - Apesar da participação da mulher no mercado de trabalho ter crescido no ano passado, ela continua a receber salário menor que o do homem. Segundo o boletim Mulher&Trabalho, divulgado hoje (2) pela Fundação Seade e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a participação da mulher no mercado de trabalho na região metropolitana de São Paulo passou de 55,9%, em 2009, para 56,2% no ano passado, mas o salário delas corresponde a apenas 75,7% do que os homens recebem pelo desempenho da mesma função.
O rendimento médio por hora trabalhada das mulheres passou de R$ 6,56 para R$ 6,72 e o dos homens, de R$ 8,22 para R$ 8,94. As mulheres com ensino superior recebem, em média, R$ 15,70 pela hora de trabalho, enquanto as que não têm curso superior recebem R$ 4,60 por hora. “Essas informações evidenciam que completar o ensino superior significa, de fato, alcançar postos mais qualificados e mais bem remunerados”, diz o estudo.
De acordo com o boletim, a região metropolitana de São Paulo gerou 163 mil postos de trabalho para as mulheres em 2010, volume que foi considerado suficiente para absorver 99 mil mulheres que ingressaram na força de trabalho local. A taxa de desemprego das mulheres diminuiu de 16,2%, em 2009, para 14,7% em 2010, enquanto a dos homens passou de 11,6% para 9,5% no mesmo período.
A inserção das mulheres com escolaridade superior no mercado de trabalho também cresceu e já é maior que a dos homens. Segundo o estudo, o número de mulheres com ensino superior completo no mercado de trabalho na região metropolitana de São Paulo passou de 12,9%, em 2000, para 17,1% em 2010. Se em 2000, a maior parte da População Economicamente Ativa (PEA), com nível superior, era composta por homens (51,3%), no ano passado ela passou a ter maioria feminina (53,6%).
Além do crescimento quantitativo de mulheres no mercado de trabalho, o boletim também observou que outras oportunidades de inserção produtiva estão se abrindo para as mulheres mais escolarizadas. Apesar da educação ainda ser o principal segmento a abrigar as trabalhadoras (com mais de 20%), cresceu a participação feminina no segmento de serviços especializados (13,6%) - advogadas, contadoras e engenheiras -, superando o setor de saúde (12,4%).
Edição: Aécio Amado
sábado, 5 de março de 2011
Escolas reforçam estereótipo do papel da mulher na sociedade
“Não tinha clareza de como colaborei para manter diferenças entre os sexos dentro da sala de aula, que eu mesma condeno e quero superar”. A confissão é de uma professora do ensino fundamental de uma escola municipal de Marília, cidade do interior de São Paulo. Os 100 anos do Dia Internacional da Mulher, comemorado na terça-feira (8/3), convidam a refletir sobre o assunto.
Na ocasião, a professora participava de um projeto de extensão do Laboratório Interdisciplinar de Estudos de Gênero (Lieg) da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Durante 2010, ocorreu o módulo 1, intitulado “Gênero na Escola: aprimorando conceitos e discutindo práticas”. O projeto reuniu dados sobre a presença de práticas sexistas no ensino infantil e fundamental.
“As diferenças entre homem e mulher são culturais e não biológicas. O processo de construir essa diferenciação começa, principalmente, na escola, aos seis anos”, constata a coordenadora do Lieg, Lídia Possas. “Quando a criança passa pelas primeiras séries, ainda não distingue. O menino brinca com pulseira e a menina com bola”.
“Os professores falam de cores e brinquedos de meninos e meninas, separam as crianças em filas por gênero, bem como em atividades diferenciadas. Não envolvem ambos os sexos para um trabalho coletivo. Muitas vezes estimulam mais os meninos a falarem”, exemplifica a professora dedicada à pesquisa sobre a temática feminina no país há vinte anos, Tânia Brabo.
Os resultados do projeto desenvolvido pelo Lieg foram discutidos com uma turma de 40 professores em atividades como aulas expositivas, debates, filmes e a análise de contos infantis.
“Muitas professoras ficaram assustadas, pois perceberam com que força acontece a diferenciação na questão de gênero, não apenas na escola, mas no dia-a-dia. Algumas falaram de suas experiências em casa com o marido”, revela a coordenadora.
De acordo com Lídia, os professores e professoras ficam à mercê de modelos curriculares pré-fabricados, que reforçam os papéis normativos tradicionais do homem e da mulher na sociedade.
Segundo Tânia, a história oficial transmitida para os alunos não contempla como as mulheres têm contribuído. “Se a professora ou professor não tem a consciência dessa invisibilidade das questões ligadas à mulher, vai tratar como natural, não possibilitando a discussão da desigualdade dentro da sala”, aponta Tânia. “A questão de gênero não é trabalhada de forma multidisciplinar”.
Consequências
De acordo com as professoras, quando os estereótipos são mantidos na escola, os alunos absorvem e passam a reproduzir no cotidiano. “Acham que há comportamentos inadequados para as meninas, profissões que são de homens e, portanto, mulheres não podem escolhê-las”, diz Tânia.
Um dos reflexos da desigualdade que começa dentro de sala de aula ainda é o salário. Mulheres ganham 76% do salário pago aos homens, segundo o último estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Além disso, lembra Tânia, quando mulheres são eleitas há dificuldades de aceitação. Outro exemplo são os casos de violência doméstica.
Até a universidade
O trabalho com a questão de gênero não tem espaço em sala, desde a educação infantil até o ensino superior. Apenas há dois anos a disciplina abordando a história de gênero foi acrescentada ao curso de ciências sociais da Unesp. “As universidades deveriam estar mais abertas à realidade”, afirma Lídia.
“Passamos a não ter direitos, porque todo um modelo não contemplou as mulheres como deveria. É preciso rever paradigmas a todo o momento, trabalhar nessa questão e tornar mais público”, conclui.
quarta-feira, 2 de março de 2011
Melhores sistemas educacionais do mundo dão autonomia a escolas e não selecionam alunos
A prova, coordenada pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e aplicada em 65 países para alunos por volta dos 15 anos, mede conhecimentos e habilidades em leitura, matemática e ciência, além de aplicar questionários a alunos e diretores (e pais, em alguns casos), sobre ambiente e práticas de aprendizado, organização das escolas e contextos sociais e econômicos, entre outros.
Segundo o Pisa, os sistemas escolares que dão a mesma oportunidade aos alunos tendem não apenas a ter notas melhores, mas também a reduzir a influência da realidade social e econômica dos estudantes no seu desempenho escolar. São sistemas em que todos os alunos, com contextos diferentes, têm as mesmas oportunidades para aprender e frequentam as mesmas escolas. Além disso, eles raramente repetem de ano ou são transferidos de escolas por problemas de comportamento ou por pouco
rendimento acadêmico.
O programa de avaliação lista as escolas de Coreia do Sul, Finlândia, Canadá, Japão, Noruega, Estônia, Islândia e Hong Kong como as mais bem-sucedidas na avaliação. Isso significa, para o Pisa, que elas têm performance em leitura acima da média dos países da OCDE (493 pontos) e que o contexto sócio-econômico dos estudantes tem um impacto menor nesse resultado do que ocorre na média da OCDE (14% da variação na performance vem do contexto de vida do aluno).
"Isso representa um funcionamento eficiente da escola. Ela consegue ser democrática e atender o aluno da forma como ele chega. Não é algo baseado na retenção, mas no trabalho do dia a dia", explica a educadora Silvia Gasparian Colello, da Faculdade de Educação da USP (Universidade de São Paulo). Ela diz que as pessoas têm diferentes saberes e mecanismos de aprendizagem e que, ao reunir esses alunos numa mesma sala, "todo mundo aprende com todo mundo" e foge-se de uma divisão entre
alunos que é artificial. "O aluno é forte, médio ou ruim a partir de que princípios? Ele pode ser bom em português, mas não ter dificuldades com biologia."
O Pisa afirma que nenhum dos sistemas escolares que se destacam "tem altos índices de diferença entre os alunos". Por outro lado, países como Bélgica, Holanda e Suíça, que selecionam e classificam os alunos em escolas, programas ou notas, apresentam boas performances, mas a realidade fora da escola do estudante influencia mais na nota do que nos países considerados bem-sucedidos.
Além disso, o Pisa mostra que nos países em que os alunos de 15 anos foram divididos em mais faixas, baseadas em suas habilidades, a performance geral não foi melhor" e que "quanto menor a idade em que a seleção acontece, maiores são as diferenças geradas pelo contexto sócio-econômico nos resultados dos estudantes, quando chegam aos 15".
Escola própria
Outra característica comum entre os sistemas que conseguem bons resultados é a grande autonomia que eles dão às suas escolas. Elas podem formular seus currículos e definir suas formas de avaliação. "Isso permite que elas se ajustem a seus perfis de aluno, tirando o melhor proveito da diversidade", diz Silvia Colello.
Ela lembra, no entanto que, no Brasil, a escolha dos livros didáticos pelas escolas públicas, pelo PNLD (Programa Nacional do Livro Didático), é feita a partir de uma lista pré-selecionada. "Por exemplo, para falar do mar, uma escola em uma comunidade de pescadores vai partir de um ponto diferente de uma comunidade do sertão. Os conteúdos não são neutros. Eles são social e culturalmente situados."
Apesar de listar características comuns entre os sistemas escolares bem-sucedidos, o relatório com o resultado do Pisa diz, no entanto, que essas características não são "necessárias ou suficientes" para uma boa qualidade na educação. Para Silvia Colello, "a fórmula do sucesso [na educação] é complexa e plural. Depende de diferentes fatores e da relação entre eles".
Sobre o Pisa
O Pisa produz indicadores educacionais, avaliando alunos próximos do final da educação obrigatória. As provas são aplicadas a cada três anos, sempre com foco em uma das áreas sempre avaliadas: a de 2009 teve ênfase na leitura.
Os alunos que fazem os testes vêm de uma amostra aleatória de escolas públicas e privadas e são escolhidos pela idade (entre 15 anos e três meses e 16 anos e dois meses, no início da avaliação), e não pelo grau escolar em que estão. A prova já foi aplicada em 2000, 2003 e 2006.
Juliana Doretto, especial para o UOL Educação