terça-feira, 10 de setembro de 2013

Campanha de combate ao assédio moral no trabalho

Combata o assédio moral!
O Sindprof NH está preparando uma campanha de combate ao assédio moral no trabalho. A campanha será um processo de longo prazo, pois sabemos que não é possível erradicar o assédio moral no trabalho com uma lei, um panfleto ou uma cartilha, ainda que tudo isso seja necessário e faça parte do projeto.
Realizaremos uma “Roda de Conversa” no dia 24 na sede (salão) sobre o tema. A ideia é socializarmos as primeiras impressões e movimentos da campanha e a preparação para as mobilizações. O segundo ato, o lançamento da campanha propriamente dito, está previsto para a segunda quinzena de outubro, com a realização de uma atividade pública dirigida também para a comunidade.
Infelizmente a maioria dos autores, pesquisadores e juristas, tratam o assédio moral no trabalho como um problema individual, moral/ético, ou até como uma doença, uma psicopatia ou, ainda, uma sociopatia. Para os trabalhadores, entretanto, o assédio moral está intimamente relacionado com a exploração de mais-valia e a alienação. É intrínseco ao modo de produção capitalista.
O assédio moral é mais intenso quando, como agora, o capital tenta impor mudanças nas relações de trabalho no sentido de ampliar suas taxas de lucro. E, no nosso caso, o grupo político que está no governo (nas três esferas), tem sido bastante inflexível na implantação destas novas regras.
O assédio moral, isto sim, pode ser definido como uma agressão psicológica, verbal ou não, com o objetivo de reprimir e dominar o outro e/ou seu espaço no ambiente de trabalho. Por trás do assédio moral no trabalho está sempre o interesse econômico, tanto imediato do assediador, como os interesses gerais da classe dominante. Está em jogo não apenas o lucro da empresa com o aumento da produtividade a partir da subordinação do operário as regras, mas também o emprego do superior imediato.

No Estado se reproduzem as mesmas relações de dominação e opressão dos trabalhadores com o mesmo objetivo de reduzir custos e aumentar a produção. O Estado é dirigido pelos representantes do capital, que ali aplicam as mesmas regras e os chefes, “cargos em comissão”, diretores, tratam de reproduzir a política de opressão do “chão-de-fábrica”, tal como os gerentes e supervisores na iniciativa privada.

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