quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Sindprof reafirma objetivos políticos

Tomaz Silva/ABr - Greve dos professores em São Paulo

A direção do Sindprof esteve reunida nesta quarta-feira, 02, com a Comissão de Educação da Câmara de Vereadores, vereadores Issur Koch e Roger Corrêa, presidente da Comissão. O Vereador Betinho, também membro da Comissão, não compareceu. O Sindicato procurou a Comissão a fim de que mediem o retorno às negociações entre o Sindicato e a Administração Municipal. O presidente da Comissão, Roger Corrêa, se comprometeu a tentar uma reunião com o prefeito Luis Lauermann e o Secretário de Educação, Adelmar Alberto Carabajal.
O Sindprof reitera que sua única e exclusiva preocupação é com o retorno ao debate e o atendimento das reivindicações do magistério municipal. Queremos apenas que o Executivo sente na mesa de negociações e apresente suas propostas de encaminhamento em relação a vida funcional dos professores para que eles possam ter ciência do seu futuro; assim como também ter a oportunidade de ouvir nossos entendimentos sobre a educação municipal.
Infelizmente o governo municipal vem se negando a negociar com os trabalhadores em educação. As reuniões da “Mesa de negociação permanente” que ocorreram não decidiram nada e os representantes da prefeitura sequer aceitaram assinar ata. O Secretário de Educação, Adelmar Alberto Carabajal, só se fez ausente e todas as medidas que tomou até o momento são unilaterais.
O Sindprof reafirma sua independência de governos e partidos; reafirma seu compromisso de classe e que seus objetivos são políticos, isto é, defender, irrestritamente, os interesses dos professores municipais. Não dividimos os debates acerca do caráter ou da personalidade de quem quer que seja, o que significa também que não iremos nos imiscuir nas prerrogativas de gestão.
Reafirmamos, por consequência, que o plano de carreira imposto pelo executivo na administração passada ainda continua sendo objeto de discussão para a categoria. Não podemos aceitar que trabalhadores que exercem rigorosamente a mesma função sejam tratados diferentemente. Pelo princípio da isonomia, exigimos que o governo enquadre igualmente todos os professores.
A Administração Municipal também foi condenada em outubro de 2012 a implementar o 1/3 de hora atividade. A administração recorreu, obteve o direito de ir à instância superior, mas não a suspensão da decisão. Esta é uma exigência da categoria que o governo deve cumprir não por conta do problema legal, mas porque qualifica a educação de nossas crianças.

Estes são os temas que estão em debate para os professores municipais de Novo Hamburgo e que exigimos negociar com a Administração Pública.

2 comentários:

SindProf / NH disse...



Maria Professora: Salve! Bravíssimo, gurias! Com esta atitude, vcs me representam!
há 7 horas via celular

Anônimo disse...

SE O GOVERNO QUE SER ILEGAL O SINDICATO TEM QUE ACIONAR A PROMOTORIA DO MUNICÍPIO. E SE A PROMOTORIA FIZER VISTA GROSSA A SITUAÇÃO, O SINDICATO DEVE FAZER UMA QUEIXA FORMAL A OAB.
O SINDICATO TEM QUE USAR AS FERRAMENTAS JURÍDICAS DE QUE DISPÕE. SE NÃO HÁ DIÁLOGO, USEM RECURSOS LEGAIS. AS LEIS FORAM CRIADAS PARA SEREM CUMPRIDAS E NÃO DEPENDEM DA VONTADE DO PREFEITO OU DO SECRETÁRIO. TALVEZ A CATEGORIA DOS PROFESSORES SÓ SE MOBILIZE QUANDO O SINDICATO MOSTRAR CORAGEM E INICIATIVA.