Após votação, base do governo abandonou a sessão.
Na noite desta segunda-feira (08), aconteceu a primeira votação do projeto de lei que prevê o reajuste dos salários dos vereadores de Novo Hamburgo.
Cerca de 50 professores participaram da
sessão que foi marcada pelo despreparo do Presidente da Câmara, Enfermeiro Vilmar e do segundo secretário, Antônio Lucas. Aprovado em primeira votação, por oito votos a cinco, os vencimentos dos parlamentares vai ultrapassar R$10 mil reais por mês.
Após a aprovação do projeto, Antônio Lucas defendeu seu voto favorável ao próprio aumento. "Todos os servidores receberam aumento e é justo que os vereadores recebam".
Ao ser vaiado pelos servidores em educação o vereador ironizou a manifestação dizendo que os professores não teriam capacidade para ocupar o seu cargo. A reação imediata dos professores fez com que o Presidente da Câmara suspendesse a sessão plenária.
Esta não é a primeira vez que o Enfermeiro Vilmar usa de seu poder como Presidente para interromper sessões ao ser contrariado. Durante a greve do funcionalismo, diversas vezes, o chefe da câmara suspendeu votações ao ser pressionado pelo público presente quando atacava o funcionalismo ou defendia ações arbitrárias do executivo.
Antes mesmo do final da sessão, e após votarem seu aumento, a maioria dos vereadores da base do governo se ausentou e não retornou ao plenário.
Permaneceram na Câmara a Vereadora Patrícia Beck, Issur Koch, Sérgio Hanich,Raul Cassel e Ênio Brizola, além do Presidente da Câmara, Enfermeiro Vilmar.
A sessão continuou sem nenhuma votação importante e apenas com o espaço de lideranças.
Na quarta-feira deve ocorrer a segunda e última votação do projeto que pagará aos vereadores cerca de oito vezes mais que o salário de um professor em início de carreira em Novo Hamburgo.
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