quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Sindicato denuncia falta de diálogo do Governo Tarcísio

A convite do vereador Raul Cassel (PMDB), o Sindicato dos Professores Municipais de Novo Hamburgo ocupou a tribuna da Câmara de Vereadores para falar dos cinco anos do Sindicato, que serão comemorados no próximo dia 16 de agosto.

Mesmo com a ausência de muitos vereadores, a presidente da entidade, Luciana Andréia Martins, disse que o sindicato, apesar de ter apenas cinco anos, é uma aspiração antiga do professorado. “Nosso sindicato surgiu da necessidade de termos um espaço de luta pelos interesses da classe e de debate sobre a educação”, afirmou.

Luciana lembrou a luta feita no ano passado pela manutenção do Plano de Carreira. “A Câmara de Vereadores deve ser parceira na discussão sobre o novo plano, já que aceitou extinguir o antigo sem ter nenhuma discussão sobre o que deveria valer para os novos professores contratados”, cobrou Luciana, lembrando que foram chamados cerca de 300 novos professores mas que eles estão extremamente inseguros quanto ao seu futuro.

“Muitos não estão sequer aceitando a nomeação devido a falta de Plano de Carreira e outros estão pedindo demissão porque conseguiram empregos melhores ou porque simplesmente não toleram esta insegurança”, alertou ela.

Luciana insistiu com a incapacidade do governo municipal de estabelecer o diálogo com os professores. “Em abril foi publicado o edital criando a Comissão de Negociação e até agora nenhuma atitude concreta foi tomada”, afirmou. “Questões como o 1/3 de carga horária para hora/atividade estão abandonadas”, denunciou ela.

2 comentários:

Anônimo disse...

Luciana!!!

Parabéns pelas colocações feitas aos vereadores, pena que não estavam todos presentes para ouvi-la. Será que agora haverá diálogos??? To esperando para ver quem terá atitude. A "luta é permanente!!!"

Ass. Greice Weber

Anônimo disse...

Alguns professores e funcionários de Novo Hamburgo estão vendo de perto um sonho se tornar pesadelo. Quem poderia imaginar que aquele Tarcisio da campanha de 2008 se tornaria um administrador tão inacessível e que uma das suas primeiras ações seria dirigida diretamente contra uma categoria, até então respeitada e que servia de referência para outros municípios?