quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Ato público, Acampamento da Resistência e início da greve para evitar a aprovação do pacote de Yeda

15 de dezembro

Ato público, Acampamento da Resistência e início da greve para evitar a aprovação do pacote de Yeda

A intransigência e a irresponsabilidade da governadora Yeda com os professores, funcionários de escola e demais servidores, mas, principalmente com o povo do Rio Grande, levou 5 mil trabalhadores em educação reunidos no Gigantinho a tomar a decisão de paralisar as atividades e iniciar a greve a partir do dia 15 de dezembro. Montar o Acampamento da Resistência na Praça da Matriz para manter vigília e pressão permanente na Assembléia Lagislativa.

Faz quase um mês que o governo encaminhou à Assembleia Legislativa o pacote de projetos que acabam com nossas carreiras. Faz quase um mês que o CPERS, as entidades da segurança ( Brigada Militar e Polícia Civil) e dos demais servidores vem conversando diariamente com os deputados mostrando os enormes prejuízos que trazem os projetos da governadora, que os mesmos precisam ser retirados da pauta.

Hora de pressão total

Embora o governo tenha maioria na Assembleia Legislativa, o desgaste político sofrido por Yeda devido à corrupção do seu governo ( agora mais a compra da casa da filha Tarsila), a reação da brigada militar rejeitando os projetos, a aproximação das eleições 2010 onde o PMDB terá candidatura própria, mais a resistência da nossa categoria de educadores, são elementos que tem peso na disputa que estamos travando com o governo. Estes elementos pesam a nosso favor, mas por si só não garantiram a retirada dos projetos. Por isso, precisamos aumentar a pressão nesta reta final e confiar na força da nossa união.

Na reta final da tramitação dos projetos, a partir do dia 15 de dezembro, não temos outra saída que não seja aumentar a pressão sobre o Palácio Piratini e os deputados. Também é muito importante conseguir apoio das Câmaras de Vereadores, como já chegaram dezenas de moções dentre elas de Viamão, Santa Maria, Frederico Westphalen e toda região do Médio Uruguai, Vacaria, Pelotas.

Diante da rejeição do pacote por todas as categorias, o governo Yeda está “se agarrando” nos empresários- a Fiergs, a Federasul e a Farsul. Os deputados recebem pressão das suas bases, dos vereadores das suas regiões. É o momento decisivo dessa queda de braço governo x servidores. Pela preservação dos planos de carreira, da nossa dignidade e do serviço público para nosso povo.

Todos em frente ao Palácio Piratini no dia 15 de dezembro!

Dia 15, terça-feira, precisamos realizar um grande ato unificado da educação, segurança e demais servidores, às 10 horas em frente ao Palácio Piratini.

Neste dia será instalado também o Acampamento da Resistência na Praça, para que tenhamos colegas de todo os estado permanentemente visitando os deputados, fazendo pressão para impedir a votação dos projetos. Cada núcleo está encarregado de instalar uma barraca na praça para que colegas em greve daquele núcleo permaneçam em Porto Alegre, em vigília permanente. Já há escolas de Porto Alegre organizando a sua própria barraca.

Organize sua escola, faça contato com seu núcleo, visite as Câmaras de Vereadores até segunda-feira. Chame os aposentados, convide outros servidores e a sua família.
Organize ônibus e venha para a Praça da Matriz, em Porto Alegre, no dia 15, terça-feira.

Professores, funcionários de escola, brigadianos, policiais civis, demais servidores.
JUNTOS SOMOS MAIS FORTES.

Neiva Lazzarotto – Vice Presidente do CPERS SINDICATO

Veja mais em nosso blog www.avanteeducadores.blogspot.com

Um comentário:

Léia disse...

Mais uma vez professores e funcionários são os "culapdos" da crise. Mais uma vez, estão nas mãos dos parlamentares. Novo Hamburgo há bem pouco tempo viveu esta história. Nossos vereadores estão de maõs dadas com o prefeito. Aprovaram o fim do VRV, reajustaram salários de ccs e funcionários da Câmara. Ajudaram a acabar com o Plano de Carreira do Magistério. Mas vejam que interessante, os funcionários da Câmara continuam com o seu Plano de Carreira. Por quê??? Se os próprios vereadores diziam que a medida do prefeito só atingiria os novos funcinários. Mais uma vez, dois pesos e duas medidas. O magistério estadual já sabe que não se pode confiar em políticos, há sempre "os interesses" que não são os do coletivo. O magistério municipal de Novo Hamburgo, está aprendendo à duras penas o que muitos já sabiam.
Léia