Sobre
a reposição salarial, foi lido o ofício de resposta da prefeita à
contraproposta, em que diz manter o índice de 5%, fixando o auxílio-alimentação
em R$ 290,00 para 40 horas e R$ 145,00 para 20 horas. A assembleia discutiu e
demonstrou desapontamento com o governo, que encaminhou o ofício sem ao menos
mais uma reunião para argumentação da categoria. O conteúdo da contraproposta
era reajuste de 7% e fixar o auxílio-alimentação em R$ 300,00 para 40 horas e
R$ 145,00 para 20 horas.
Outra
questão levantada foi o andamento lento com que esta discussão foi conduzida
pelo governo. As negociações apenas se iniciaram em 19 de abril, mesmo com o
SindprofNH ter requerido que fosse bem antes. A demora nas respostas aos
ofícios enviados pelo Sindicato também foi relatada, já que este último, com a
contraproposta, foi enviado dia 04 de maio e a resposta só encaminhada pelo
governo no dia 18 de maio, chegando ao sindicato no dia 22.
Em
consulta ao Portal da Câmara, constatamos que os projetos da reposição salarial
e do auxílio-alimentação já foram protocolados, devendo ir à votação nos
próximos dias. Iremos averiguar o dia da votação e avisar aos colegas.
A
demora relatada acima também é sentida na Reclassificação. A promessa do
governo era resolver logo, porém estamos nos aproximando do mês de junho e nada
foi encaminhado. Pelo contrário, parece estar tudo paralisado. A resposta
oficial é de que está na Secretaria da Fazenda para cálculo do impacto
financeiro-orçamentário, situação que se arrasta por semanas. O assunto também
foi pauta da assembleia de ontem e a indignação dos presentes visível. Foram
relatados os inúmeros contatos feitos com representantes do executivo e a
resposta padrão recebida. A categoria resolveu aguardar uma semana, até a
próxima terça-feira, para que o governo encaminhe o projeto. Permanecendo sem
movimentação, serão organizadas ações para fortalecer a pressão contra o
governo.
Quanto
à pauta do magistério, que é extensa, é preciso continuar as negociações dos
outros pontos, com vários itens pendentes a anos. Como a luta pelo 1/3 de
hora-atividade, com parte desta à distância, legislação para inibir assédio
moral, defesa da eleição de diretores e ampliação da democracia escolar,
mudanças no plano de carreira, participação no Conselho do Ipasem, entre
outros.
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