quarta-feira, 23 de março de 2016

Projeto que prevê reposição da inflação em única parcela pode ser votado a qualquer momento.

Caixa de texto: Telefone: 3036-1455
E-mail: sindprofnh@gmail.com
Facebook: /sindprofnh
www.sindprofnh.org.br
   Em 28 de agosto de 2015, foi protocolado na Câmara de Vereadores o Projeto de Emenda à Lei Orgânica do Município nº 4/2015, que determina que o pagamento do dissídio seja feito em parcela única. O texto original ainda determina que a reposição esteja indexada no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), porém este texto tem um parecer de desaprovação do instituto que presta assessoria jurídica à Câmara de Vereadores. Sendo assim, uma emenda a este projeto foi incluída e retira o índice, substituindo por "repor o poder aquisitivo", mas mantém a necessidade de que seja feito em parcela única. O projeto foi elaborado conjuntamente pela vereadora Patrícia Beck e pelos vereadores Cristiano Coller, Jorge Tatsch, Issur Koch e Sérgio Hanich.

   Na sessão do dia 16 de março, o projeto foi à primeira votação e teve 07 votos a favor e 4 contrários. Os vereadores Gerson Peteffi, Issur Koch, Jorge Luz, Jorge Tatsch, Patrícia Beck, Raul Cassel e Sergio Hanich votaram SIM. Os vereadores Cristiano Coller, Enio Brizola, Naasom Luciano e Vilmar Emilio Heming votaram NÃO. Os vereadores Cláudio Azevedo Filho e Roger Corrêa estavam ausentes. O vereador Antonio Lucas presidia a sessão.

   Curiosamente, o projeto não entrou na ordem do dia da última sessão para a segunda votação e não está previsto na pauta para a sessão de hoje. Este é um projeto importante, pois evita aquilo que foi um dos motivos da greve do ano passado: o parcelamento do dissídio.

   É bom lembrar que esta lamentável atitude do governo do Partido dos Trabalhadores em Novo Hamburgo causou grande revolta dos servidores. Durante nosso movimento recebemos a solidariedade de outras entidades e sindicatos, que ficaram indignados  com o fato do governo de um partido que se construiu com base na luta dos trabalhadores tenha tomado tal atitude.

  Dia 31 de março recomeçam as negociações e esperamos que, independente da aprovação ou não do projeto, tenhamos o bom senso do executivo e que valorize a categoria da maneira que merece, sem parcelamento de dissídio e com aumento real! Até porque o repasse do FUNDEB, de onde provém nosso salário, não teve seu reajuste parcelado.

Nenhum comentário: