quarta-feira, 29 de julho de 2015

Conselho Político do SindProfNH recebe representante do Simpa que elogia a Greve de Novo Hamburgo



Diretora Adjunta de Ações de Combate à Opressão também falou sobre o pós-greve em Porto Alegre.


Maria José da Silva - Dirigente do Simpa
"Vocês deram um grande salto de mobilização e organização", disse a Diretora Adjunta de Combate à Opressão do Simpa (Sindicato dos Municipários de Porto Alegre), Maria José da Silva (Zezeh) ao falar da greve dos professores de Novo Hamburgo na reunião do Conselho Político realizado na noite de ontem (28) na sede do SindProfNH. De acordo com a dirigente sindical, a categoria foi muito inteligente ao articular com a base dos funcionários do quadro geral para fortalecer o movimento. 

"A união entre todas as categorias me impressionou. Eu já havia participado de paralisações anteriores realizadas pelo SindProfNH, mas nunca com essa adesão com essa força", ressaltou Zezeh ao afirmar que a greve alcançou muitas conquistas como o afastamento do Secretário de Educação.

Zezeh promoveu uma discussão baseada nas negociações após o período de greve. Em Porto Alegre os Funcionários Municipais pararam durante 15 dias. A greve foi motivada pela ameaça de perdas salariais que ultrapassariam 30%, com a correção do efeito cascata no cálculo da remuneração.

Na capital os professores conseguiram levar para a câmara de vereadores um projeto formulado entre a categoria e o executivo. Mas como em Novo Hamburgo, alguns parlamentares ficaram magoados com funcionalismo, pois em dias anteriores haviam votado pautas da educação, como o Plano Municipal de Educação, e foram vaiados por conta de posicionamentos considerados antiquados, ”Esse tipo de postura já era esperada. Nem todos tem formação política e não entendem que a conjuntura é determinante para o apoio, ou falta dele, no processo democrático”, destacou.
Em Porto Alegre as negociações com o prefeito foram mais tranquilas do que com a Secretaria de Educação que, de acordo com Zezeh, passou informações desencontradas e tentou complicar a situação de diversos professores.

“Foi sugerido que professores em licença saúde também teriam de repor dias letivos, um absurdo que foi desconstruído pelo sindicato juntamente com a categoria. O que tornou as combinações possíveis foi a postura de cada professor que não aceitou decisões das equipes diretivas que estivessem em desacordo com a negociação realizada pelo sindicato”. De acordo com a dirigente sindical, algumas diretoras acabam prejudicando suas equipes, mesmo sem querer, por não participarem ativamente no sindicato.

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