terça-feira, 15 de novembro de 2011

ELEIÇÕES DE DIRETORES(AS)


Nesta quinta-feira 17.11 é o dia que estaremos escolhendo pela segunda vez, as diretoras ou diretores de nossas escolas municipais. Este é um momento importante para o debate da valorização da escola pública e da gestão democrática que queremos.
A democracia é fundamental na consolidação da cidadania de um povo e por este motivo ela deve, além de fazer parte do dia-a-dia da escola, ser o seu princípio norteador. Há décadas, juntamente com a luta pela democratização do país, lutamos pela constituição da democracia em nossas escolas. A escola é uma parte imprescindível de democratização da sociedade.
A eleição de nossos diretores e diretoras é um importante instrumento para tornarmos a administração da escola pública mais democrática. Nossas diretoras e diretores devem representar os anseios, os desejos, e as necessidades da comunidade escolar que representam.
É o momento de rompermos com a ideia que um bom diretor ou diretora é aquele(la) que administra nossas escolas a partir dos modelos de organização empresarial, reservando a diretora ou ao diretor o papel de gerente/administrador de verbas, de pessoas, de prédios.... que o bom diretor ou diretora é aquele ou aquela que evita “conflitos”.... reforçando uma posição hierárquica e individualista. Onde prevalecem os interesses particulares na administração da coisa pública.
Uma gestão democrática se constroem com a divisão do “poder” e com participação de todos(as) professores e professoras, pais, mães, alunos e alunas, onde a diretora ou o diretor é um articulador politico-pedagógico e busca construir um projeto coletivo de escola.
Portanto, neste dia 17 devemos escolher um diretor ou diretora que seja capaz de propor uma “proposta de trabalho ” que represente mais um passo em direção de uma escola democrática, pois como nos disse Paulo Freire Precisamos contribuir para criar a escola que é aventura, que marcha, que não tem medo do risco, por isso, que recusa o imobilismo. A escola em que se pensa, em que se atua, em que se cria, em que se fala, em que se ama, em que se adivinha, enfim, a escola que apaixonadamente diz sim à vida. (Paulo Freire, 1995).
Luciana Martins







Um comentário:

Anônimo disse...

COLEGAS!

VAMOS FALAR SÉRIO, SERÁ QUE DÁ PRA CHAMAR DE PROCESSO DEMOCRÁTICO UMA ELEIÇÃO EM QUE NÃO PRIORIZAM O NÚMERO DE VOTANTES; OU SEJA NÃO HÁ QUORUM.
UMA ESCOLA COM 1000 ALUNOS POR EXEMPLO, TERIA QUE TER NO MÍNIMO 500 ELEITORES COMO ACONTECE NA REDE ESTADUAL OU O PROCESSO NÃO É VALIDO. MAS A REDE MUNICIPAL DE NH JÁ SE AFIRMOU COMO O ESPAÇO ONDE TUDO É POSSÍVEL. ELEGER UMA DIRETORA COM DUZENTOS VOTOS, EM UMA ESCOLA COM MAIS DE MIL ALUNOS, NÃO É ELEIÇÃO, É PIADA.