sexta-feira, 8 de maio de 2015

Após ocuparem a BR 116 na parte da manhã, Servidores Municipais seguem em greve





Assembleia realizada na Sociedade Ginástica contou com a presença de 1800 funcionários públicos

Na tarde desta quinta-feira (7), aconteceu a Assembleia Geral dos servidores municipais de Novo Hamburgo promovida pelo SindProfNH e Grêmio Sindicato na Sociedade Ginástica do Bairro Rio Branco. Cerca de 1800 servidores participaram das discussões que definiram os rumos da greve.

“A categoria está cada vez mais decidida. São mais de 1000 professores parados e com a adesão dos servidores do quadro geral nossa luta ficou ainda mais sólida”, disse Andreza Formento,  Presidente do SindProfNH.
No sexto dia da greve, o funcionalismo hamburguense saiu em passeata pelas ruas da cidade e ocuparam a BR116 por 20 minutos. Duas mil pessoas entre servidores, professores e pessoas da comunidade que são simpáticos à causa participaram do ato que foi pacífico e ordeiro.

“O movimento vem crescendo a cada dia. Apesar da denúncia de que o Prefeito Luis Lauermann estar pedindo a listagem com o nome dos servidores que estão em greve, o funcionalismo tem se mostrado firme na sua luta, na certeza do amparo legal”, comentou Andreza sobre as tentativas da gestão de enfraquecer e tentar tirar a legitimidade do movimento.

Entre as 84 escolas municipais de Novo Hamburgo, apenas quatro não aderiram à greve. Mesmo assim, os professores que estão nas escolas não atendem mais que dez alunos em uma turma, pois a comunidade tem apoiado o movimento. “As colegas que ainda não aderiram o movimento serão procuradas por comissões para avaliarmos os reais motivos de não se juntarem a luta. Se estiverem sofrendo assédio por parte da Secretaria de Educação, vamos garantir apoio e proteção à todos que precisarem. Respeitamos os colegas que podem não ter o desejo de fazer a greve, mas vamos nos opor fortemente ao ataque aos direitos do trabalhador, entre eles o direito de greve”, concluiu Formento.

Vale lembrar que se os professores tiverem menos do que 50% dos alunos em sala de aula, não é considerado dia letivo. A recuperação dos dias de paralisação provocados pela greve terá de ser cumprida por todos os professores, inclusive os que permaneceram nas escolas.


Na manhã desta sexta-feira os professores e servidores promoverão novo ato no Centro Administrativo Leopoldo Petry a partir das 9h e à tarde estarão concentrados a partir das 14h na Praça do Imigrante. 

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